terça-feira, 26 de abril de 2011

Pâncreas artificial controla o diabetes

Um pâncreas artificial, que monitora os níveis de açúcar no sangue e libera, automaticamente, quantidades adequadas de insulina, é a nova promessa para o tratamento de diabetes tipo 1.
Nesse tipo de diabetes, o paciente precisa tomar várias injeções diárias de insulina para controlar a doença.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o aparelho e dizem que ele está pronto para ser usado por diabéticos em casa.
Eles fizeram a pesquisa com 24 pacientes hospitalizados. Os resultados foram publicados no periódico "British Medical Journal".
SENSOR DE GLICOSE
O aparelho combina um sensor de glicose implantado no corpo a uma bomba com cateter, que libera a insulina. Ao detectar variações nos níveis de açúcar, o sensor dispara sinais de radiofrequência para a bomba, que libera a quantidade de insulina adequada.
No estudo que testou o dispositivo, os pacientes foram divididos em dois grupos: um se alimentou com quantidades razoáveis de comida e outro comeu excessivamente e bebeu álcool.
Muita comida e bebida aumentam a quantidade de açúcar no sangue e mais insulina é necessária. O pâncreas artificial detectou corretamente as diferentes necessidades e conseguiu controlar os níveis de glicemia nos dois grupos.
Nos diabéticos, esse controle é muito delicado. "O que mantém vivo o diabético tipo 1 é a insulina", diz o endocrinologista Antonio Chacra, da Unifesp. O problema, diz ele, é o cálculo da quantidade a ser injetada.

MARCA-PASSO DE DIABético




HIPOGLICEMIA
Um dos principais perigos é reduzir demais o nível de açúcar no sangue, segundo Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Quando o suprimento de insulina é excessivo, as taxas de glicose diminuem e podem levar a desmaios, convulsões e até causar a morte.
À noite, o risco é maior. "Dormindo o paciente pode não sentir os sintomas", diz Cavalcanti.
De acordo com ele, o pâncreas artificial é uma forma segura de controlar açúcar no sangue e diminuir esse risco.
Para Marcos Tambascia, professor de endocrinologia da Unicamp, o aparelho é a evolução dos tratamentos de diabetes, mas ainda é preciso testá-lo em mais pessoas, para avaliar a segurança.
A estimativa dos médicos é que o pâncreas artificial estará disponível no mercado daqui a três anos.


Fonte: Folha

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mau funcionamento da flora intestinal pode contribuir para obesidade




A flora intestinal é composta por 100 bilhões de micróbios. Agora, cientistas do Laboratório Europeu de Biologia Molecular, na Alemanha, descobriram que existem três famílias diferentes de organismos no intestino humano. A pesquisa, publicada na Nature, conclui que a tendência a obesidade pode estar diretamente ligada a essa diversidade e ainda ressalta que o tipo intestinal nada tem a ver com a etnia de cada pessoa.
Cada tipo de bactéria age de forma distinta no corpo humano. Isso justifica, por exemplo, a famosa tendência a engordar. Enquanto algumas pessoas podem comer sem se preocupar com a balança, outras ganham peso com muito mais facilidade, ainda que busquem se alimentar de forma saudável.
Para a equipe de pesquisadores, liderada por Peer Bork, alguns micróbios têm dificuldade em converter comida em energia. Sua eficiência depende da família a qual pertence. Segundo os cientistas, existem três tipos de bactérias no intestino: as Bacteroides, a Prevotella e a Ruminococcus.
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) participou do estudo, que aconteceu em parceria com uma série de instituições europeias. Dezenas de pessoas participaram da pesquisa, mas o trabalho será repetido com outros 400 voluntários.

Fonte: Veja

Café não aumenta a pressão arterial

 



Consumir mais do que uma xícara de café por dia não aumenta a pressão arterial, segundo estudo americano publicado no The American Journal of Clinical Nutrition. Ao contrário do que diziam pesquisas anteriores, a descoberta sugere agora que as pessoas podem beber café à vontade, sem medo de problemas como hipertensão, ataque cardíaco e redução da expectativa de vida.

Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram seis estudos realizados anteriormente, com um total de mais de 170.000 pessoas. Em cada estudo, os participantes tinham que responder quantas xícaras de café eram consumidas por dia. Os voluntários foram acompanhados durante 33 anos. “Descobrimos que aqueles que consomem habitualmente mais de três xícaras por dia não tiveram um aumento na incidência de hipertensão quando comparados com aqueles que consumiam menos de uma xícara por dia”, diz Liwei Chen, autora do estudo e professora da Louisiana State University.

Somente um em cada cinco participantes desenvolveu hipertensão durante o estudo. Porém, o diagnóstico da doença não foi diferente entre aqueles que bebiam muito ou pouco café. “Não acredito que o café seja um risco para o aumento da pressão arterial”, afirma Lawrence Krakoff, que já estudou o tema no Centro Médico Mount Sinai, em Nova York. “Isso pode ocorrer, porém, se as pessoas estiverem bebendo mais de 12 xícaras por dia e não tiverem uma boa noite de sono”, acrescenta.

Chen disse que a relação entre o consumo de café e o aumento da pressão arterial é complicada, já que não funciona da mesma forma para todas as pessoas. “Cada pessoa com seu histórico genético pode reagir de uma forma. Ou seja, para alguns pode ser uma bebida segura, mas para outros não”, diz.


Fonte: Veja

terça-feira, 19 de abril de 2011

Composto extraído do tomate promete ação antitrombose

Um ingrediente extraído do tomate pode melhorar a circulação sanguínea e diminuir o risco de trombose.
Pelo menos, é o que promete a fabricante, a holandesa DSM, que acaba de trazer a novidade para o Brasil.







O concentrado de tomate tem nucleotídeos, flavonoides e polifenois. Já é adicionado a produtos nos EUA e na Europa, com autorização do governo.
Um exemplo é a bebida Relaxzen, para pessoas que fazem longas viagens de avião e, por isso, correm maior risco de formação de coágulos.
Por aqui, o ativo foi lançado, mas ainda não há produtos com o ingrediente na fórmula. Isso depende do interesse de alguma indústria de alimentos.
Segundo Bernd Mussler, pesquisador da DSM, estudos com cerca de 300 pessoas comprovam a eficácia do composto, patenteado com o nome de Fruitflow.
A principal ação do ativo aconteceria na inibição da agregação plaquetária ±etapa da coagulação do sangue.
"Inibir a agregação plaquetária é um mecanismo reconhecido para diminuir risco de doença cardiovascular."
Como não é um produto final, não precisa de registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Mas, caso seja usado na fórmula de alguma bebida, por exemplo, precisará do aval da vigilância.
A agência proíbe embalagens de alimento funcional de informar que o produto previne ou cura doenças.
"Concentrados de alimentos não podem ser usados como remédios", diz Jaime Farfan, professor de engenharia dos alimentos da Unicamp.
Segundo ele, flavonoides ajudam na circulação sanguínea, mas isso não é propriedade exclusiva do tomate.
"Há muitos alimentos com flavonoides. É muito mais seguro consumir vegetais do que ingerir um composto concentrado. A ação não vem apenas de um componente."
Para o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, os estudos até agora não são conclusivos.
"Faltam informações sobre qual seria a molécula ativa e a dose ideal"




Fonte:  Folha

Estudo liga transtorno no paladar à obesidade e à anorexia



Transtornos no paladar podem contribuir para a obesidade infantil ou, no outro extremo, para a anorexia, sugere um estudo feito por cientistas australianos.
Embora nem todas as crianças obesas apresentem transtornos gustativos, "haveria uma porcentagem razoável de crianças que são obesas ou anoréxicas por uma mudança no paladar derivada de diversas doenças e remédios", disse o neuropsicólogo David Laing, da Universidade de Nova Gales do Sul, coautor do estudo divulgado na publicação especializada "Acta Paediatrica".
Laing e seus colegas descobriram que uma em cada dez crianças australianas entre 8 e 12 anos é incapaz de saborear adequadamente sua comida.
Esta taxa aumenta para 12% entre os aborígines, segundo o estudo realizado com 432 alunos de diversas escolas públicas.
O ser humano normalmente pode identificar pelo menos cinco sabores: doce, azedo, amargo, salgado e umami (similar ao agridoce).
Mas quando uma pessoa sofre de um transtorno gustativo e é incapaz de detectar um ou mais sabores, seus hábitos alimentares mudam devido ao fato de que os sabores das comidas se tornam desagradáveis.
Por isso, "na maioria dos casos, e até onde se conhece, a pessoa fica ou muito obesa ou anoréxica", explicou Laing à rádio australiana "ABC".
"Os efeitos da perda do paladar nos hábitos alimentares e na saúde das crianças a longo prazo ainda são desconhecidos e por isso é preciso que sejam feitas mais pesquisas para analisar os comportamentos de suas dietas", acrescentou o cientista australiano.
Laing explicou que a situação na Austrália é dramática, já que a taxa de crianças com transtornos gustativos está acima do nível tolerável fixado pela Organização Mundial da Saúde para qualquer tipo de doença, que é de 4%.
Os transtornos gustativos são causados ainda por doenças como a paralisia de Bell, a insuficiência renal e o diabetes, assim como por problemas na cavidade oral, nas glândulas salivares e infecções no ouvido médio.


Fonte: Folha

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Glúten... Como viver sem?





O que é o glúten?

O glúten é uma proteína que se encontra no trigo, aveia, centeio, cevada e malte. O trigo é a maior e mais consumida fonte de glúten representando 80% das suas proteínas e é composta de gliadina e glutenina. O glúten é responsável pela elasticidade da massas a base de farinha, o que permite sua fermentação, assim como a consistência elástica esponjosa dos pães e bolos.

Como não consumir glúten?
Todos os alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, malte e cevada devem ser eliminados da dieta, assim como os seus derivados: farelos, farinhas, gérmen e alimentos que tem descriminação no rótulo de: Contém glúten.
Para preparar alimentos sem glúten, você pode utilizar as seguintes farinhas:   

                Amido de Milho:
O amido de milho tem consistência gelatinosa e delicada, de sabor neutro, sendo por isso, incluído em receitas de molhos, cremes e mingaus. Ao ser levado ao fogo, deve ser mexido continuamente para evitar a formação de grumos e sofrer ação lenta do calor. É a nossa popular Maizena, encontrada em qualquer supermercado ou mercearia.   
           
  Farinha de Amaranto:
 É rica em proteínas, nos aminoácidos lisina e methionina, tem três vezes mais fibras e ferro do que a aveia; boa fonte de cálcio, potássio, fósforo, magnésio e vitaminas A, K, B6 e C e E o que a torna uma farinha bem nutritiva. Tem uma cor mais escura. Combina muito bem com bolos de chocolate, cookies e pães escuros. Aqui no Brasil podemos encontrar os grãos, os flocos e a farinha, comercializados pelas marcas: Mãe Terra, Jasmine e Vitalin e vendidos em boas lojas de produtos naturais. Também podemos comprar a granel em mercearias como a que tem online: Empório Sabor da Terra.        
                Farinha de Quinoa:
A quinoa é um grão que teve seu cultivo iniciado há mais de cinco mil anos nos Andes bolivianos, assim como o milho e a batata, era a base da alimentação no império Inca onde era considerado um "Grão Sagrado". Com a conquista espanhola, as plantações deste cereal deram lugar ao trigo e a cevada trazidos da Europa pelos conquistadores da nova terra.
Quinoa é o único cereal composto por todos os 16 aminoácidos necessários a uma vida saudável e seus componentes equivalem aos do leite materno. Possui principalmente as vitaminas A, B6 e B1 e, em menores quantidades, as vitaminas E e C. É rica em minerais, como ferro, fósforo e cálcio. Não tem nenhuma contra-indicação, rico em proteínas.
Combina com todos os tipos de assados incluindo bolos, cookies, pães, biscoitos. Tem um sabor bastante acentuado e por isso deve ser usado no máximo 1/4 de xícara da farinha em receitas.                                                                                                                                         


Farinha de Amêndoas:
É obtida através da moagem de amêndoas (ou ainda de amendoins, nozes, pistaches, castanhas de cajú e do Pará). Esse tipo de farinha é um alimento muito completo em nutrientes, pois são ricos em proteínas, vitaminas, lipídios, carboidratos e sais minerais e não é metabolizado como um amido e sim como um vegetal, sendo por isso indicada em dietas isentas de farinhas ou grãos, como o caso da Dieta de Carboidratos específicos. Apesar do alto valor calórico, pois tem gordura insaturada, seus óleos são bons para o organismo, pois servem de veículo de transporte para a vitamina E, que é lipo solúvel (solúvel em gordura).Estas farinhas podem ser utilizadas no preparo de doces, bolos e pães, agregam sabor e maciez ao preparo. Pode substituir o leite em pó nas receitas de pães. É uma farinha cara, podendo ser substituída pela farinha de castanha de cajú, bem mais barata em nosso país. O inconveniente desta substituição é que a farinha de castanha de cajú é mais escura e altera a cor do produto finalizado.   
    
                                                    Farinha de Araruta:
Esta farinha é obtida de uma espécie do gênero Maranta, é do rizoma desta planta que é extraída a fécula bastante parecida com a mandioca. Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos. Por esta característica, é indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação.
Mas atenção, a fécula de araruta vendida nas grandes mercearias a granel geralmente são falsificadas, fécula de mandioca vendida como araruta. Isto é um problema para alérgicos como o meu filho.
Para ter certeza que a fécula é puramente de araruta é só fazer o seguinte teste: A fécula da araruta pura misturada com água quente proporciona uma pasta transparente, caso seja falsificado, a pasta fica gosmenta. É uma farinha com sabor neutro. Pode ser usada no lugar da farinha de tapioca e amido de milho.                                                                                  


Farinha de Arroz Branco:
A farinha de arroz é conhecida por sua fácil e rápida digestão no organismo, muito superior à do amido de milho, o que torna a farinha de arroz especialmente indicada para alimentos infantis, idosos e pessoas com necessidades especiais de alimentação. Pode substituir a farinha de trigo em quantidades iguais. Aqui no Brasil pode ser comprada a granel, ou em embalagens de 200g e 1kg em lojas de produtos naturais. Eu prefiro o creme de arroz por ter uma textura mais fininha. O creme de arroz é encontrado em qualquer bom supermercado comercializado pelas marcas Yoki ou Ferla.                                      
                   
Farinha de Arroz Integral:
É mais pesada que a farinha de arroz branco, é rica em sais minerais, carboidratos, proteínas e fibras. É obtida da moagem dos grãos de arroz integrais e por isso é possível notar a sua textura, um pouco granulada.Encontrada em lojas de produtos naturais, inclusive de origem orgânica.                                                                                  

 Farinha de Arroz Moti:
Farinha obtida a partir de grãos de arroz glutinoso (espécie Oryza glutinosa) que é um tipo de arroz de grão curto, oriundo da Ásia, que se torna particularmente pegajoso após a cozedura. É chamado glutinoso no sentido de ser pegajoso e não no sentido de conter glúten. A farinha de arroz moti pode ser encontrada em lojas de produtos naturais comercializada pela Bifum.                                                                 
      
 Farinha de Banana Verde:
A fruta verde é usada para fabricar a farinha que tem grande valor nutricional. É um alimento prébiótico, é absorvida no intestino grosso alimentando a flora intestinal e assim gerando benefícios pra saúde, aumentando a absorção de nutrientes, combatendo a disbiose, aumentando a motilidade e protegendo a mucosa intestinal o que ajuda com as alergias. Para completar, tem pouco açúcar e grande quantidade de amido resistente, substância que dificulta a absorção de gorduras e da glicose. É escura, tem sabor forte e dá bastante liga. Em receitas deve ser usada no máximo na quantia de 1/4 de xícara.                                                                                                                                          

Farinha de Grão de bico:
É uma rica fonte de proteínas e do aminoácido triptofano usada pelo organismo para a produção de um neurotransmissor chamado serotonina, responsável pela ativação dos centros cerebrais que dão sensação de bem-estar, satisfação e confiança. Contém também amido, vitaminas do complexo B, fibras solúveis e minerais como o ferro, potássio, zinco. Na forma de farinha não perde nenhuma de suas qualidades. Contém também magnésio, mineral importante para a função celular além de ser um alimento rico em ferro e cálcio.
É encontrada a granel em lojas do tipo mercearias ou cerealistas e em embalagens pela empresa Sri Maa.
Um substituto bem brasileiro e que pode ser utilizada no lugar da farinha de grão de bico, é a farinha de acarajé ou farinha de feijão fradinho.                                                                   


Farinha de Milho Amarelo - Fubá:
A farinha de milho é obtida através do processo de torração do grão de milho, previamente macerado, socado e peneirado, e se apresenta sob forma de flocos. É encontrada em várias granulometrias. O mais utilizado em nossas receitas é o fubá, farinha de milho bem fininha.                                                                                

  Farinha de Milho Branco - Conhecida também como Farinha de Acaçá:
É uma farinha nobre com baixo teor de gordura, menos calorias e bastante utilizada no Sul do Brasil, principalmente por seu sabor suave. Utilizada em entradas, pratos principais e sobremesas, pode substituir até 1/3 da farinha de trigo utilizada no preparo de cremes, bolos e tortas, tornando essas receitas mais saborosas e nutritivas.                                                       
       
Farinha de Trigo Sarraceno:
Também conhecida como farinha de trigo, trigo mouro ou cashe moído.
Embora o nome possa confundir, não tem relação nenhuma com o trigo. Tem um sabor intenso e é escura, e por isso é usado em dosagem bem pequenas para não sobressair sobre os demais ingredientes.
Possui ótimo valor nutritivo, é rico em proteínas, fibras, e ferro. Além disso, contém vitaminas do complexo B e minerais como magnésio e fósforo.                                              


Polvilho Azedo:
O polvilho azedo é um derivado da fécula de mandioca. Ele é um amido modificado por oxidação, com a propriedade de expansão que outros amidos nativos não têm. A expansão sem uso de agentes levedantes (fermento químico ou biológico) permite seu uso na fabricação de biscoitos de polvilho e pães de queijo. É encontrado em qualquer supermercado ou mercearia.                                                                                             
       
 Polvilho Doce ou Fécula de Mandioca:
A fécula de mandioca, também chamada de polvilho doce, é usada na culinária de forma semelhante ao amido de milho (maisena). Além disso, possui um custo menor do que os outros amidos. É encontrado em qualquer supermercado ou mercearia.                                                                                                                                       

Farinha de Tapioca:
A tapioca é um produto granulado obtido através da transformação parcial da fécula de mandioca em goma, possui grãos esféricos e regulares.É usada especialmente para pudins e cremes.                                                                                          

 Fécula de Batata:
Tem excelente propriedade na panificação, especialmente quando combinado com ovos.
É bem finininha e tem um leve sabor de batata mas fica camuflado quando usado em receitas.Também encontrada em qualquer bom supermercado.                                        


Farinha de linhaça dourada:
É rica em Ômegas 3 e 6: aumentam a defesa imunológica, previnem problemas de coração e doenças autoimunes (como atrite reumatoide) e ainda combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce; em fibras solúveis que melhoram o trânsito intestinal; em caroteno que combate problemas de pele, como dermatites e ressecamento; em Ferro e Zinco que fortalecem o sistema imunológico e em vitaminas E e C que combatem o envelhecimento precoce.

Farinha de coco:
A novidade nos Estados Unidos é a farinha de coco. A Farinha Orgânica de Coco é um alimento funcional, integral, com alta concentração de fibras, obtido da amêndoa de cocos saudáveis e maduros, sem adição de açúcar ou qualquer aditivo químico ou conservante. Melhora o funcionamento intestinal, ajuda a regular o açúcar no sangue protegendo contra o diabetes, auxilia na prevenção contra doenças cardíacas, contribui para perda de peso, possibilita bem estar geral ao organismo, protege a sua saúde por não conter substâncias químicas tóxicas.





PÃO DE BATATA
 
Ingredientes:
 
2 tabletes de fermento para pão;
1 colher ( sopa ) de açúcar;
1 copo americano ( 150 ml ) de leite morno;
1 caixa ( 200 grs. ) de creme de arroz;
1 caixa ( 200 grs. ) de fécula de batata;
2 colheres ( sopa ) de margarina;
3 ovos;
1 colher ( sobremesa ) de sal;
2 batatas grandes cozidas
 
Modo de preparo:
Misture o fermento com o açúcar e 1/2 caixa de creme de arroz. Deixe descansar por 10 minutos. Numa tigela, amassar as batatas , juntar a margarina, o leite, o resto do creme de arroz, a fécula, os ovos inteiros e o sal. Misture bem com colher de pau ou batedeira. Junte esta mistura com a que estava descansando. Unte uma forma de bolo inglês e polvilhe com creme de arroz. Deixe descansar 10 minutos e asse em forno pré-aquecido por 50 minutos.


Fonte: Carolina Vecchi, Blog

sábado, 16 de abril de 2011

Consumo de ômega-3 reduz risco de depressão pós-parto


Grupo que consumiu salmão cinco vezes por semana teve melhores resultados

Ômega-3 reduz risco de depressão pós-parto

Mulheres grávidas que consomem o ácido graxo ômega-3, encontrado em peixes como o salmão, têm menor risco de depressão pós-parto, segundo estudo americano apresentado durante Congresso de Biologia Experimental. 


Anteriormente, a pesquisadora Michelle Price Judge, da Escola de Enfermagem da Universidade de Connecticut, demonstrara que o consumo durante a gravidez do ácido docosahexaenoico (DHA), um ácido graxo poliinsaturado da série ômega-3, auxilia o desenvolvimento do bebê. Ela quis saber qual efeito esse alimento poderia ter na depressão pós-parto. Para a realização do novo estudo, Michelle analisou os hábitos alimentares de 52 mulheres grávidas que foram divididas em dois grupos.


Metade tomou placebo e as mulheres do outro grupo receberam 300 miligramas de ômega-3, cinco dias por semana entre a 24ª e a 40ª semanas da gravidez - uma quantidade similar à de meia porção de salmão.


Os especialistas acompanharam as mães e mediram sua situação emocional através de uma escala de depressão pós-parto realizada pela coautora do estudo, Cheryl Beck, da Universidade de Connecticut.
Segundo outras pesquisas mencionadas pelos autores, aproximadamente 25% das mães padecem deste tipo de depressão, que afeta as relações familiares e tem consequências no desenvolvimento afetivo da criança.


A análise dos dados indica que as mães que fizeram parte do grupo que consumiu pescado foram menos propensas a manifestar sintomas relacionados com a ansiedade.


Michelle e sua equipe assinalaram durante o Congresso de Biologia Experimental 2011, realizado em Washington, que seria necessário um estudo maior para entender as razões e o alcance dos benefícios do ômega-3 para a saúde mental da mãe.


Ainda assim, foi recomendado o consumo de peixes ricos neste tipo de ácidos graxos entre dois e três dias por semana, já que são ricos em proteínas e minerais.


Outros estudos destacaram o benefício para a saúde mental e a ajuda ao desenvolvimento cognitivo e visual das crianças.


Fonte: Veja

Bactéria resistente contamina 25% da carne americana

Cepas do Estafilococo aureus são resistentes a três tipos de antibióticos


A bactéria Estafilococo aureus foi encontrada em um quarto das carnes bovinas, de frango, de porco e de peru dos Estados Unidos

Pedaços de carne obtidos em mercados de cinco cidades dos Estados Unidos revelaram a existência de uma bactéria super-resistente nos alimentos. Cerca de 25% da carne bovina, de frango, porco e peru estavam contaminadas com o Estafilococo aureus, uma bactéria que pode provocar infecções na pele, pneumonia, septicemia ou endocardite em pessoas com corações fraco. O material foi encontrado em 47% das mostras, segundo o estudo publicado pela revista Clinical Infectious Diseases.
Mais da metade (52%) das amostras infectadas continha uma dura cepa do Estafilococo, resistente a pelo menos três tipos de antibióticos. Na maioria dos casos, a bactéria morre durante o preparo do alimento, mas os riscos de contaminação podem estar na manipulação da carne crua na cozinha e de outros utensílios, ou no consumo de carne muito mal passada.
"Pela primeira vez, sabemos quanto de nossa carne e aves está contaminada com um estafilococo resistente aos antibióticos, e é essencial saber", afirmou Lance Price, do Translational Genomics Research Institute de Phoenix, Arizona, coordenador do estudo. "O assunto é preocupante e exige atenção sobre como são utilizados os antibióticos na atual produção de alimentos para animais", completou Price, para quem "provavelmente" a bactéria resistente "está na comida dos próprios animais".
O Estafilococo aureus não figura entre as quatro bactérias que habitualmente o governo americano busca nas análises que faz da carne, que são: salmonela, campylobacter,Escherichia coli e enterococo. Mais de duas milhões de pessoas são infectadas nos Estados Unidos anualmente com estas bactérias. Centenas delas morrem, com um risco maior para crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico vulnerável.
As 136 mostras obtidas incluíram 80 marcas de carne e foram retiradas de 26 mercados nas cidades de Los Angeles, Chicago, Fort Lauderdale, Flagstaff e na capital Washington DC. O estudo mostra que a bactéria foi encontrada dentro da carne e, portanto, não é, em absoluto, provável que a presença seja motivada pela manipulação.
A responsabilidade, provavelmente, recai sobre as granjas industriais com densidade de estoque. “Nesses lugares, os animais recebem sistematicamente pequenas doses de antibióticos (...), ideal para o cultivo de bactérias resistentes que passam dos animais aos humanos", destaca o estudo.
"Os antibióticos são os medicamentos mais importantes que temos para tratar infecções por estafilococo. Mas quando o estafilococo é resistente a três, quatro, cinco e até mesmo nove antibióticos diferentes - como comprovamos neste estudo -, os médicos ficam com poucas opções", afirmou Price.
O documento não avalia os riscos para a população desta cepa de estafilococo. "Agora, precisamos determinar o que significa isto em termos de risco para a saúde do consumidor", disse o co-autor Paul Keim, diretor do Center for Microbial Genetics and Genomics da Northern Arizona University.
(Agência France-Presse)


Fonte: Veja

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Perda de peso melhora a memória e a concentração

A medicina já associou a perda de peso a uma série de benefícios para a saúde, como a redução da incidência de doenças cardiovasculares, diabetes, entre outros. Agora, pesquisadores americanos da Kent State University sugerem que a redução dos quilos extras pode melhorar a memória e a concentração. O estudo será publicado no Journal of the American Society for Metabolic and Bariatric Surgery

Para a realização da pesquisa, os cientistas acompanharam 150 pessoas: 109 pacientes que foram submetidos à cirurgia de redução de estômago e 41 obesos-controle. Os grupos realizaram testes de desempenho cognitivo e o levantamento preliminar mostrou que as pessoas operadas apresentaram os piores resultados. Ao serem testados 12 semanas após a operação, os pacientes que fizeram a cirurgia bariátrica demonstraram uma melhoria significativa da memória e da concentração. 

Os voluntários fizeram os testes quatro vezes: antes da cirurgia, 12 semanas após a operação, na marca de um ano e de dois anos depois da operação. 

“Essa é a primeira evidência que mostra que as pessoas que passam por essa cirurgia podem obter melhoras na memória, concentração e resolução de problemas”, diz John Gunstad, autor do estudo e professor do departamento de psicologia da Kent State University. 

“Muitos dos fatores que vêm junto com a obesidade – como pressão alta, diabetes tipo 2 e apneia do sono – danificam o cérebro. Como esses problemas desaparecem, o desempenho cognitivo melhora”, acrescenta Gunstad. 

O próximo passo, segundo os pesquisadores, é verificar se as pessoas reduziram o peso apenas com mudanças de hábitos terão os mesmos benefícios que aqueles que fizeram a cirurgia bariátrica.





Fonte: Veja

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ministério da Saúde anuncia combate a alimentos gordurosos e com muito sal

Nos últimos dias, o Ministério anunciou uma série de medidas e planos para reduzir os teores de gordura e sódio nos alimentos processados. Até o final do ano o mercado terá que se adaptar aos novos limites saudáveis.
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou nesta sexta-feira (8) uma nova medida do governo para garantir a saúde dos brasileiros: um plano de redução de gordura nos alimentos industrializados. A medida foi anunciada um dia após Padilha ter fechado acordo com as indústrias de alimentos processados para diminuir o teor de sódio em pelo menos 16 categorias de produtos, e demonstra uma maior preocupação do governo federal com a alimentação da população.

"No segundo semestre vamos abrir a agenda para a redução de gordura. É um programa fundamental porque traz a indústria de alimentos para o debate (hábitos alimentares). O Brasil é pioneiro em relação aos demais países nisso", afirmou o ministro.

De acordo com Padilha, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ficará responsável pela fiscalização e controle das novas regras, que visam a combater a obesidade e a melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Quanto à medida para diminuir o sódio, o Ministério afirmou que tem por objetivo estimular o povo a ingerir menos sal - os dados mais recentes mostram que o brasileiro consome, em média, 9,6 gramas de sal por dia, quase duas vezes mais que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A preocupação com a saúde da população é legítima, para o ministro. O consumo excessivo do sal, por exemplo, acarreta em um aumento na incidência de doenças crônicas como a hipertensão e os problemas cardíacos. E é um costume do brasileiro salgar sua comida bem mais que outros povos, já que seu paladar está mais acostumado. Sobre esse assunto, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), Edmundo Klotz, afirmou: “Devem ter alterações [no gosto], mas poderão ser imperceptíveis.”

As metas para a redução de gordura nos alimentos ainda não foram definidas, mas para a diminuíção do sódio o governo espera uma queda de 30% na concentração do elemento químico em massas e de 10% nos pães em um primeiro momento. Em julho, quando o plano de ação deve entrar em sua segunda fase, o governo espera ampliar o leque de produtos afetados pela nova regulamentação. E até o final do ano será definido o teor máximo de sódio para biscoitos, embutidos, pão francês, bolos prontos, mistura para bolo, salgadinhos de milho, batatas fritas, caldos, temperos, margarinas, maioneses, laticínios e refeições prontas.

Uma pesquisa realizada recentemente pelo ministério descobriu que 48% da população das capitais tem sobrepeso e 15% já é classificada como obesa. "É fundamental que a gente divulgue os hábitos de alimentação saudáveis", afirmou Padilha.


Fonte: Epoca

domingo, 10 de abril de 2011

Aprenda a turbinar temperos e ingredientes básicos da cozinha

Fáceis e rápidas de fazer, infusões de ervas, pimentas e companhia perfumam e personalizam ingredientes básicos da cozinha como azeite e vinagre. O ideal é usar as misturas na finalização das receitas.

AZEITE
Azeite de oliva e óleos potencializam o sabor das ervas. Por outro lado, é preciso ter cuidado com as pimentas. Para quem gosta de picância acentuada, a combinação é ótima. Já para quem prefere só o aroma, a mistura não é a melhor opção. Outro cuidado necessário é lavar e secar as ervas antes de fazer a infusão, para evitar que a água entre em contato com o óleo.

Azeite com café



 Ingredientes
- 100 ml de óleo de milho - 50 ml de azeite extravirgem
- 50 g de pó de café
Preparo
Coloque o azeite, o óleo e o pó de café em uma panela e aqueça por 30 minutos em fogo baixo, sem deixar ferver. Deixe descansar por um dia em temperatura ambiente. Coe em um coador de pano e reserve.


VINAGRE
Para o vinagre, o ideal é escolher ervas fortes, caso contrário a acidez pode anular o sabor do tempero. Use pimentas e grãos (inteiros, não em pó), como semente de coentro e cominho. É preciso lavar e secar os ingredientes antes de colocar no vinagre. O vidro deve ser fervido antes de receber a mistura, que vai descansar por ao menos uma semana antes de ser usada.

Vinagre com ervas




Ingredientes
- 1 litro de vinagre
- 2 dentes de alho
- 1 maço de alecrim
- Grãos de coentro
- 1 pimenta dedo-de-moça
Preparo
Misturar os ingredientes dentro de um vidro higienizado e deixar curtindo por pelo menos uma semana para ganhar sabor. Procure um vinagre de boa qualidade, como os italianos ou espanhóis.


Fonte: Folha

Nova York considera proibir lanches com brinquedo em fast food

Diversos membros do conselho de Nova York apresentaram uma proposta na terça-feira (5) para proibir lanches com brinquedos para crianças nas redes de fast food, imitando uma lei da cidade de San Francisco que será executada ainda este ano.
O conselheiro municipal Leroy Comrie, que pretende apresentar o projeto nesta quarta, disse que a proibição dos brindes poderia reduzir o fascínio das crianças pelos restaurantes de fast food e incentivar a indústria a oferecer opções mais saudáveis.
"Embora reconheça que a garantia de refeições saudáveis para crianças seja responsabilidade dos pais, a Câmara Municipal pode ajudá-los pais, tornando mais difícil para a indústria de fast food atrair crianças com técnicas de marketing", disse ele em um comunicado.
Uma lei semelhante foi aprovada em San Francisco no ano passado e deverá entrar em vigor em 1º de dezembro.
Os opositores desses movimentos incluem a Associação Nacional dos Restaurantes e a McDonald's Corp, que criou a refeição Mc Lanche Feliz, pioneira no uso de brinquedos gratuitos para atrair crianças.
Mason Smoot, vice-presidente e gerente geral do McDonald's na região de Nova York, disse que banir os brinquedos das refeições infantis não resolveria a obesidade infantil.
"Em média, as crianças comem no McDonald's cerca de três vezes por mês. Isso significa que as outras 87 refeições são realizadas em casa, na escola ou em outro lugar. Isso mostra que a discussão não se limita aos brinquedos", declarou Smoot em um comunicado.
"Oferecemos opções para nossos clientes e confiamos neles para tomar as decisões certas para suas famílias. Os políticos deveriam confiar também", disse ele.
A indústria de fast food de US$ 184 bilhões recentemente ganhou alguns elogios por oferecer leite e maçãs em vez de refrigerante e batatas fritas nas refeições dos pequenos.
De acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, dois terços dos adultos norte-americanos e 15% das crianças estão com sobrepeso ou obesos. Em alguns Estados, a taxa de obesidade infantil é superior a 30%.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, já promoveu ações de saúde, incluindo uma campanha para reduzir o sal e a proibição de gorduras trans nos alimentos dos restaurante.


Fonte: Folha

sábado, 9 de abril de 2011

Indústria terá que reduzir sódio em 16 alimentos




A indústria de alimentos se comprometeu nesta quinta-feira (7) a reduzir o teor de sódio em 16 categorias de alimentos.
As primeiras serão as massas instantâneas, os pães e as bisnagas, que, de 2012 a 2014, terão de reduzir em até 30% o teor de sódio.
O compromisso foi selado por meio de acordo assinado de manhã pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde) e por representantes de associações de produtores de alimentos.
Cada categoria terá um percentual de redução de sódio e um prazo diferente a cumprir.
Em julho, serão definidas as metas para pão francês, bolos prontos, misturas para bolo, salgados de milho e batatas fritas.
No final do ano, o mesmo ocorrerá com biscoitos, embutidos, caldos e temperos, margarinas, maioneses, derivados de cereais, laticínios e refeições prontas.
A expectativa do presidente da Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) é que todo o processo acabe em 2020. Ele afirmou que a indústria está estudando a melhor forma de substituir o sódio tanto para o sabor como para a conservação dos alimentos.


Fonte: Folha

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Torta de chocolate com morangos






Massa

4 ovos  (clara e gemas separadas)
1 xícara (chá) de leite
1 xícara (chá) de açúcar refinado
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

Recheio

2 latas de leite condensado
1 lata de leite (use a medida da lata do leite condensado) e mais um poquinho só pra dissolver o amido.
1 lata de creme de leite
2 colheres (sopa) de amido de milho
1 colher (sopa) de essencia de baunilha


A fruta voce pode escolher uma de sua preferencia, pessego, abacaxi, o morango.
Eu usei duas caixinhas de morango.

Tamanho da forma que eu usei é de ~ 23larg x 32comp.   Essa receita de massa, ela nao cresce tanto, é propria pra rechear mesmo pq ela fica mais facil de cortar, nao fica muito fofo o bolo. Pra esse tamanho de forma, fico uma altura boa pra cortar e rechear, nao precisou de fazer dois bolos. Mais aí se vc quiser fazer ele maior, veja  a hora que ficar pronto se vai precisar de fazer outro pra por em cima. Eu não gosto de bolo muito alto...É melhor caprichar no recheio assim como eu fiz.

Pra fazer a massa vc separe as claras das gemas. Bata na batedeira as gemas e o açúcar até ficar com aparencia esbranquiçada. Ai vc vai alternando um pouco de farinha e um pouco de leite até colocar a quantidade da receita. Bata as claras em neve e acrescente na massa so mexendo com uma espátula ou colher e coloque também o fermento em pó e mexe devagar até que se misture tudo.
Unte a forma com margarina de forma bem uniforme pra nao grudar a massa e polvilhe a farinha de trigo. Foi a primeira vez que fiz essa receita de massa e deu super certo ela não grudou de jeito nenhum e foi super fácil pra cortar. Ah, ela realmente não vai nem margarina nem óleo na massa.

O recheio, você coloca as latas de leite condensado em uma panela (escolha uma panela mais grossa pra não queimar seu recheio no fundo dela) junto com o leite e o amido que você deve dissolver em um pouquinho de leite e leve ao fogo mexendo sem parar até que engrosse em fogo brando. Depois que tiver pronto já acrescente o creme de leite. Eu faço o meu recheio sempre antes de bater o bolo pra ele ir esfriando.
E se a hora que for rechear ele tiver bem consistente e num tiver bom pra espalhar no bolo, va colocando pouquinhos de leite ate amolecer um poquinho, mais quase nunca é preciso fazer isso.

A fruta, no caso os morangos, vc pica eles em pedaços pequenos, coloca em um refratario ou tigela, e coloca um pouquinho de açucar refinado junto. Mais ou menos uma colher de sopa. Deixe alguns morangos pra vc enfeitar o bolo.

O bolo assado, de uns minutinhos pra ele dar uma esfriadinha, corte ele no meio com uma faca grande de cortar pão que num tera problemas...Regue ele com leite pra ficar bem molhadinho....aí só colocar o creme e salpicar os pedacinhos de morango por cima do creme. Coloque a outra parte por cima e regue com mais leite.

O chantilly, uso sempre um de caixinha que é bem pratico de preparar. Em qualquer supermercado anda tendo. Eu uso sempre 2 caixinhas pequenas. Deixa na geladeira de um dia pra outro pq ele precisa estar geladinho na hora de bater. Ai a hora que for cobrir o bolo é so bater na batedeira até dar o ponto. Qualquer duvida tem explicando na caixinha direitinho como faz.

Ai so espalhar por cima do bolo, eu costumo enfeitar com aquels bicos de confeitar, mais cada vez surge uma idéia diferente. 
Pra fazer os fios de chocolate, é so derreter o chocolate ( esse que usei, é chocolate fracionado).
Coloque um pedaço de papel manteiga sobre a mesa ou bancada, e com o proprio papel manteiga fiz tipo um cone com a ponta fininha, coloquei o chocolate la dentro, cortei a pontinha e ai vc faz os riscos em cima do papel manteiga. Seca rapidinho o chocolate, com cuidado vá tirando eles. E só usar a criatividade e enfeitar.





Por, Flávia S.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Banana é uma grande aliada na prevenção do AVC





Pessoas que comem três bananas todos os dias têm um risco até 21% menor de sofrerem um Acidente Vascular Cerebral (AVC). É o que sugere uma pesquisa europeia publicada na mais recente edição do periódico Journal of the American College of Cardiology. De acordo com cientistas das universidades de Warwick, na Inglaterra, e de Nápoles, na Itália, o benefício da fruta para a corrente sanguínea tem como razão sua alta concentração de potássio. A ingestão de 1.600 miligramas da substância - menos da metade da quantidade diária recomendada para um adulto - já seria suficiente para reduzir em 1/5 as chances de ocorrência de um derrame cerebral.
Ao melhorar a fluidez do sangue, o potássio ajuda a evitar a formação de coágulos na corrente sanguínea, evitando, assim, o AVC. A substância também pode ser encontrada em verduras como o espinafre, além de castanhas, leite, peixes e lentilha. Os pesquisadores afirmam que a ingestão adequada de potássio ajudaria a evitar as mais de 1 milhão de mortes provocadas por derrame todos os anos em todo o mundo. Cada banana possui cerca de 500 miligramas do nutriente.
Os pesquisadores britânicos e italianos reuniram dados de 11 estudos diferentes - alguns deles datados da década de 1960 - e reavaliaram os resultados para produzir um relatório mais amplo a respeito do tema. Pesquisas anteriores já apontavam a importância da banana no controle da pressão sanguínea, no equilíbrio dos fluídos do corpo e na prevenção de derrames, mas os resultados ainda eram inconsistentes. De acordo com os cientistas responsáveis pelo estudo global, a ingestão de potássio está aquém do indicado na maioria dos países. O déficit do nutriente no organismo acarreta também problemas como arritmias cardíacas, irritabilidade, náuseas e diarreia. 


Fonte: Veja

terça-feira, 5 de abril de 2011

Verduras Folhosas

Couve, acelga, brócolis, folhas de beterraba e mostarda são ricos em vitaminas, minerais, fibras e uma série de fitoquímicos que podem reduzir os riscos de doenças cardíacas, nos olhos e alguns tipos de câncer.




O que você encontra

Betacaroteno - As verduras são ricas fontes desse antioxidante que ajuda a fortalecer o sistema imunológico do organismo contra os perigosos radicais livres. A couve é a que possui maiores quantidades, com 5,8mg por xícara de verdura cozida (isso fornece 72% da dose diária recomendável).

Cálcio - Apesar de esse mineral ser encontrado nas verduras, algumas, como a acelga e a beterraba, contem compostos chamados oxalatos, que impedem que o cálcio seja absorvido adequadamente. Se você tiver problemas renais ou gotas, evite alimentos ricos em oxalatos.

Clorofila - Pigmento encontrado nas plantas que pode ajudar a frear a transformação de células saudáveis em células cancerígenas.

Folato - Verduras cozidas são boa fonte dessa vitamina do composto B, que ajuda a prevenir problemas congênitos, câncer e doenças cardíacas. As couves e as folhas do nabo são as mais ricas, com mais de 40% da dose diária recomendada em apenas uma xícara.

Isotiocianatos - Parcialmente responsáveis pelo sabor de certas verduras, esses fitoquímicos protegem contra os tipos de câncer de origem hormonal.

Luteína e zeaxantina - Carotenóides associados à prevenção da degeneração macular. As couves são uma excelente fonte desses fitoquímicos.

Sulforafano - Fitoquímico que pode ajudar a evitar que os carcinógenos formem um câncer.

Vitamina K - Encontrada em grandes quantidades nessas verduras, essa vitamina é importante para os ossos e, anticoagulante, pode interferir na ação de medicamentos para afinar o sangue.


Melhore sua alimentação

- Misture couve picada com ricota  e use como recheio de lasanha e massas.
- Faça uma bruschetta verde: corte bem as verduras e amasse com alho em azeite de oliva até que estejam em uma textura que derreta na boca. Sirva sobre fatias de pão italiano torrado.
- Cozinhe verduras variadas em água temperada com azeite de oliva. Sirva as verduras e o caldo do cozimento junto com pedaços de pão de milho.
- Corte e ferva as verduras e misture em um purê de batata temperado com alho.
- Adicione verduras cozidas e picadas à carne das almôndegas.

Maximizando os benefícios

Para melhorar a absorção do betacaroteno nas verduras, cozinhe-as em pequenas quantidades de azeite de oliva. Se cozinha-las na água, o que reduz os níveis de folato, aproveite na receita a água do cozimento.




Fonte: R. Digest

Restaurantes dos EUA terão que indicar calorias nos cardápios

A FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos) exigirá, a partir de 2012, que os estabelecimentos de venda de comida indiquem expressamente a quantidade de calorias contidas em seus produtos, como parte da luta contra a obesidade no país.
"A proposta assegurará que os consumidores tenham mais informação na hora de tomar suas decisões sobre alimentação. Assim será mais fácil que escolham opções mais saudáveis e que ajudem a combater a obesidade", afirmou Kathleen Sebelius, secretária do Departamento de Saúde, em comunicado.
De acordo com a agência federal, os americanos consomem um terço das calorias em comidas preparadas fora de casa.
Até agora, este tipo de informação detalhada sobre o conteúdo de calorias dos alimentos só era exigida aos alimentos empacotados.
A FDA calcula que a medida afeta cerca de 280 mil estabelecimentos e restaurantes, e inclui as redes de 20 ou mais lojas nos Estados Unidos.
Além disso, os estabelecimentos indicarão que uma dieta de duas mil calorias diárias é usada como base para uma nutrição adequada.
No entanto, a norma da FDA exclui a obrigatoriedade da informação sobre as calorias de refrigerantes e bebidas alcoólicas.
A luta contra a obesidade é uma das principais prioridades da Administração do presidente Barack Obama perante o preocupante aumento desse problema na população, especialmente entre as crianças.
O último relatório do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), divulgado no final de 2010, indicou que o número de pessoas adultas obesas nos Estados Unidos era de 2,4 milhões.
A primeira-dama, Michelle Obama, lançou no ano passado o programa "LeT's Move", dirigido especialmente às crianças, que procura instaurar hábitos alimentares mais saudáveis e fomentar o exercício físico.
O problema do excesso de peso afeta uma de cada três crianças nos Estados Unidos, sendo que uma de cada seis é obesa, um número que não parou de crescer desde os anos 1970, quando uma de cada 20 crianças era excessivamente gorda.

Fonte: Folha

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Comida com nota

Um sistema de pontuação simples, que varia de 1 a 100, ajuda a escolher alimentos saudáveis sem decifrar rótulos. É o fim das dúvidas na gôndola?
 
 
 
A dona de casa Rute Gulinelli, de 70 anos, está fazendo compras no supermercado Futurama de Pinheiros, bairro de São Paulo, na manhã da sexta-feira. Magra e energética, ela está na seção de massas, em busca de um macarrão que tenha “consistência gostosa”. Diz que, de uns anos para cá, tem estado atenta à qualidade da comida e comprado alimentos que considera mais saudáveis. Procura, inclusive, influenciar para melhor a alimentação dos três netos. Rute lê os rótulos dos produtos nas prateleiras do supermercado? Sim. Ela está preocuda com os teores de sódio e gordura dos itens, mas, frequentemente, tem dúvidas sobre a composição dos temperos e de outros alimentos. “Eu, que observo, me engano e tenho dúvidas”, diz ela. “Imagina quem compra sem olhar.”
Para tornar a vida de consumidores como Rute mais fácil e permitir que outros que não têm paciência para ler rótulos se informem de alguma forma, com rapidez, pesquisadores da Universidade Yale criaram um sistema de pontuação chamado NuVal, que fornece uma nota única para cada alimento – desde frutas e hortaliças in natura até os produtos processados. Basta olhar o número que está ao lado do preço na prateleira e escolher os alimentos com maior nota, numa escala de 1 a 100. Quanto mais perto de 100, mais saudável. Quem não tem preocupações de saúde específicas – como pressão alta e colesterol elevado, que exigem dietas especiais – nem precisa ler o rótulo das embalagens. Bate o olho e escolhe.
As primeiras etiquetas com a logomarca NuVal começaram a aparecer nas lojas do centro-oeste dos Estados Unidos em janeiro de 2009 e, desde então, a ideia se espalhou rapidamente. A NuVal LLC, empresa criada para impulsionar a nova ideia no varejo, já tem como clientes mais de 1.000 supermercados em 23 Estados americanos – além de um grupo de escolas e uma seguradora de saúde que orienta pessoas com restrições alimentares por telefone. Noventa mil produtos já foram analisados e receberam nota. “Queremos transformar o NuVal no sistema universal de avaliação dos alimentos para escolhas saudáveis”, diz Annete Maggi, diretora da empresa.
Para tornar a vida do consumidor mais simples, os nutricionistas do NuVal fazem contas complicadas. Os nutrientes presentes em cada alimento são separados em duas categorias. Vitaminas, minerais, fibras, bioflavonoides, carotenoides e outras substâncias benéficas para a saúde entram na categoria de nutrientes numeradores, os nutrientes do bem. Eles aumentarão a nota do alimento sempre que estiverem presentes em quantidades satisfatórias. Gordura saturada, gordura trans, açúcar, sódio e colesterol entram na categoria de nutrientes denominadores, que levam as notas para baixo. A essas informações são adicionadas a qualidade das proteínas e das gorduras do alimento, sua densidade energética (ou quantas calorias estão contidas em cada 100 gramas) e a carga glicêmica (que tem a ver com o tipo de carboidrato e com sua influência sobre o peso corporal). Aditivos químicos e agrotóxicos não são levados em conta. Esses dados são colocados numa fórmula (um algoritmo) que é processada no computador. De acordo com essa equação, só merecem nota máxima as frutas e os vegetais com grande quantidade de vitaminas, minerais, fibras e água. Os brócolis e o mirtilo, conhecidos por suas propriedades protetoras contra o câncer, estão no topo do ranking, com nota 100. Entre os perdedores estão os refrigeran-tes (nota 1), as bolachas tipo cracker (nota 2) e o chocolate ao leite (nota 3). Eles têm muitas calorias, gorduras de má qualidade, excesso de açúcar e sódio e pouquíssimos nutrientes. No grupo com notas intermediárias estão os peixes e frutos do mar (entre 50 e 90), as carnes vermelhas (abaixo de 50), os laticínios, cuja nota varia conforme o teor de gordura e outras variáveis. O objetivo das notas é ajudar o consumidor a escolher o melhor produto em cada categoria. No caso dos biscoitos, por exemplo, a maior nota possível será 40. Por mais fibras e menos sódio que contenham, serão sempre muito industrializados e calóricos. Mas, entre um biscoito de nota 35 e um biscoito de nota 1, o de 35 é uma escolha melhor.
Na lógica do sistema NuVal, quanto mais processado é o alimento, menor tende a ser sua nota. “O NuVal permite perceber a diferença entre uma maçã, um suco de maçã e um molho de maçã”, diz Annete Maggi. A explicação é simples: a fruta inteira tem todas as fibras que ela pode ter, baixa densidade energética e vitaminas. Quando você processa, começa a retirar essas fibras, eliminar a água e concentrar os carboidratos. “Isso muda dramaticamente o perfil energético do alimento”, diz Annete. Os resultados, expostos na tabela abaixo, são muitas vezes surpreendentes. O macarrão, por exemplo, tem nota melhor do que vários outros alimentos que parecem mais saudáveis: carne fresca, leite com 2% de gordura, pão de linhaça e arroz branco, que nem sequer é industrializado. A tabela sugere um jeito novo de olhar para a alimentação. O que os nutricionistas acham disso?
Eles disseram a ÉPOCA que gostam da orientação simples e direta para os consumidores, como o sistema NuVal, sobretudo se for usada para estimular o consumo de mais alimentos naturais em detrimento dos processados. Mas enfatizam que, sozinha, ela não vai resolver as questões alimentares – e pode até empurrar as pessoas na direção errada. “Se elas pensarem somente no valor nutricional de cada alimento e se esquecerem de como vão compor a dieta inteira, correm o risco de fazer uma alimentação não saudável com alimentos saudáveis”, diz Fabio Gomes, do Instituto Nacional do Câncer, do Rio de Janeiro. Ou, o que é mais provável, podem misturar alimentos saudáveis com outros, de baixa qualidade, anulando o efeito positivo. Um exemplo é um macarrão multigrãos que tem nota NuVal 91. Sozinho, ele parece ótimo. Mas com que molho será comido? Se tiver queijos ou calabresa, a nota cairá, e com ela a qualidade da refeição.
“Sempre vejo com bons olhos as ideias para melhorar a informação ao consumidor”, diz Renata Monteiro, professora do departamento de nutrição da Universidade de Brasília. Há dez anos, ela participou de uma pesquisa feita em supermercados da cidade que mostrou que apenas 17% dos consumidores liam rótulos para comparar produtos. Poucos usavam essas informações para tomar decisões de compra. Neste ano, uma nova pesquisa vai verificar se esse quadro mudou. Renata prevê que a mudança não será grande. “De lá para cá, não houve medidas significativas para melhorar o entendimento do consumidor”, diz. “A preocupação com a saúde aumentou, mas não o entendimento.” Quem procurou orientar as escolhas dos consumidores nos últimos anos foi a própria indústria. Ela criou selos como o Minha Escolha, dados a produtos com redução de nutrientes que fazem mal quando em excesso, como o sódio e o açúcar.
A NuVal LLC, que detém os direitos da pontuação americana de alimentos, ainda não tem planos de levar o sistema para fora dos Estados Unidos. Os grandes supermercados brasileiros, procurados por ÉPOCA, desconhecem a novidade e não quiseram falar sobre o assunto. Ana Fanelli, nutricionista da Casa Santa Luzia, um dos varejistas de alimentos mais tradicionais de São Paulo, não gostou da ideia. “Quem vai pagar a conta para implantar essa tecnologia de avaliação por aqui?”, diz ela. “Seria melhor investir em educação, para que as pes-soas entendam as informações nutricionais do rótulo.”


Fonte: Epoca