terça-feira, 30 de novembro de 2010

Alimentos orgânicos

Morangos Orgânicos




Os alimentos orgânicos são aqueles que utilizam, em todos seus processos de produção, técnicas que respeitam o meio ambiente e visam a qualidade do alimento. Desta forma, não são usados agrotóxicos nem qualquer outro tipo de produto que possa vir a causar algum dano a saúde dos consumidores.

Na agricultura, por exemplo, utiliza-se apenas sistemas naturais para combater pragas e fertilizar o solo. Embora apresentem praticamente as mesmas propriedades nutricionais dos alimentos inorgânicos, os orgânicos apresentam a vantagem de seres mais saudáveis, pois não possuem agrotóxicos. Também são mais saborosos.

No tocante à produção carnes e ovos, os animais são criados sem a aplicação de antibóticos, hormônios e anabolizantes. Pesquisas demonstram que estes produtos podem provocar doenças nos seres humanos, quando consumidos por muito tempo. Logo, as carnes e ovos orgânicos são muito mais saudáveis.

Benefícios:

- Os alimentos são mais saudáveis, pois são livres de agrotóxicos, hormônios e outros produtos químicos;
- São mais saborosos;
- Sua produção respeita o meio ambiente, evitando a contaminação de solo, água e vegetação;
- A produção usa sistemas de responsabilidade social, principalmente na valorização da mão-de-obra.

Desvantagem: 

A única desvantagem é que são mais caros do que os convencionais, pois são produzidos em menor escala e os custos de produção também são maiores.


Benefícios extras dos alimentos orgânicos é contestado



Os alimentos orgânicos não apresentam benefícios nutricionais ou para a saúde superiores aos alimentos comuns, concluiu um estudo grande divulgado em 2009.
Pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres disseram que os consumidores estão pagando preços mais altos por alimentos orgânicos devido a seus supostos benefícios para a saúde, criando um mercado global de orgânicos que movimentou US$ 48 bilhões em 2007.
Mas uma revisão sistemática feita em 162 artigos científicos publicados nos últimos 50 anos não constatou diferença significativa entre os alimentos orgânicos e os outros.
“Constatou-se que existe um número pequeno de diferenças em teor de nutrientes entre os alimentos orgânicos e os que são produzidos convencionalmente, mas que é pouco provável que elas tenham relevância em termos de saúde pública”, disse um dos autores do relatório, Alan Dangour.
“Nossa revisão indica que não existem no momento evidências que fundamentem a escolha de alimentos orgânicos em detrimento dos alimentos convencionalmente produzidos, com base na superioridade nutricional de uns sobre outros.”
Os resultados da pesquisa, que foi encomendada pela Agência de Padrões de Alimentos do governo britânico, foram publicados no “American Journal of Clinical Nutrition”.
As vendas de alimentos orgânicos vêm caindo em alguns mercados, incluindo o Reino Unido, na medida em que a recessão vem levando os consumidores a reduzir suas compras.
A Associação dos Solos disse em abril quem em 2008, após uma queda na demanda no final do ano, as vendas de produtos orgânicos na Grã-Bretanha cresceram apenas 1,7%, muito abaixo do índice de crescimento anual médio de 26% verificado nos últimos dez anos.

Fonte: Folha

Alimentos como medicina



Por milhares de anos, pessoas de diferentes culturas tiveram consciência da estreita relação entre alimentos e saúde. Curandeiros chineses receitavam certos alimentos para ajudar a revigorar a energia vital do corpo. Os antigos indianos, egípcios, gregos e romanos também sabiam que as propriedades terapêuticas de determinados alimentos poderiam exercer papel fundamental na saúde humana. Tal compreensão foi expressa em palavras há mais de 2.500 anos, quando o pai da medicina, Hipócrates, escreveu: "Deixe a medicina ser o seu alimento e o alimento ser a sua medicina." A noção de que a comida funciona como remédio está de volta à tona. Antigas crenças acerca dos valores terapêutico de certos alimentos vêm sendo confirmadas pela ciência nutricional moderna.

domingo, 28 de novembro de 2010

Criança obesa corre risco cardíaco na adolescência, diz estudo




As crianças com alto índice de massa corporal entre os nove e os 12 anos correm mais risco de sofrer hipertensão, colesterol e de ter níveis de insulina elevados ao chegar à adolescência, segundo um estudo publicado no "British Medical Journal".
Felizmente, assinalam os autores do estudo, as crianças que apresentam essa condição, mas que perdem peso ao chegar à adolescência, melhoram seu perfil de risco. Por isso, os casos mais graves se referem às doenças vasculares daqueles que continuam sofrendo sobrepeso com o passar dos anos.
Embora já se soubesse que a obesidade na infância ou na adolescência aumenta as probabilidades de sofrer problemas cardiovasculares na idade adulta, este é o primeiro estudo que investiga a relação entre a circunferência da cintura ou a adiposidade central na faixa etária de nove a 12 anos e os riscos cardíacos entre adolescentes de 15 e 16 anos.
Ao todo, 5.235 crianças participaram do estudo, dirigido pela professora Debbie Lawlor, da Universidade de Bristol (sudoeste da Inglaterra), que fazia parte de outro mais amplo que acompanhou o histórico médico de mais de 14 mil crianças desde o nascimento.
"Nosso estudo enfatiza a necessidade de diminuir, de modo geral, a adiposidade nas crianças, desenvolvendo intervenções que reduzam o peso de modo seguro e que melhorem os fatores de risco cardiovascular nas crianças obesas", dizem os autores do estudo.

Fonte: Folha de S. Paulo

domingo, 21 de novembro de 2010

OSSOS - Suco de tomate pode prevenir riscos contra a Osteoporose



Dois copos de suco de tomate por dia mantêm a osteoporose longe, concluíram cientistas canadenses. O diferencial da bebida é o licopeno, já considerado eficiente na prevenção de outras doenças, como o câncer de próstata e problemas cardíacos.
A descoberta foi resultado de uma pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá. Os cientistas pediram a 60 mulheres na menopausa, entre 50 e 60 anos, que cortassem todo o tomate de suas dietas por um mês. O novo hábito alimentar aumentou em todas elas os níveis de um químico que é normalmente liberado pelo corpo quando ossos são quebrados, o N-telopeptídeo.
A etapa seguinte do estudo durou quatro meses. Durante esse tempo, algumas dessas mulheres tomaram duas doses diárias de suco de tomate contendo 15 mg de licopeno, outras, uma versão com 35mg, um terceiro grupo, cápsulas da substância e as últimas receberam pílulas de efeito placebo. Resultado: as que ingeriram qualquer das substâncias com licopeno tiveram seus níveis de N-telopeptídeo consideravelmente reduzidos. Mas o benefício não foi estendido àquelas que tomavam as pílulas de farinha.
E os pesquisadores ainda garantem que o suco de tomate encontrado em supermercados ajuda tanto no fortalecimento de ossos frágeis quanto o usado no estudo.


Fonte:Veja

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mania de alimentação saudável pode virar doença




Se por um lado o hábito de ler rótulos ajuda na dieta, em excesso, pode acabar virando uma doença.

A ortorexia, transtorno alimentar caracterizado pela obsessão por comidas saudáveis, é cada vez mais comum, de acordo com a psicanalista Dirce de Sá Freire, coordenadora do curso de especialização em transtornos alimentares da PUC-RJ.
"É resultado de uma cobrança excessiva por uma alimentação saudável. Essa história de olhar rótulos é uma faca de dois gumes. Quem tem tendência a ter algum distúrbio alimentar pode acabar desenvolvendo a doença", afirma.
Um ortoréxico precisa ter controle sobre tudo o que come e sempre procura o alimento mais natural, com a menor quantidade de gordura e de calorias. Além de olhar os rótulos, um ortoréxico costuma ler os ingredientes para saber exatamente o que tem no produto.
"Percebemos que é um transtorno quando passa a interferir na vida social. A pessoa deixa de ir a certos lugares ou de participar de festas porque lá ela não poderá controlar o que come", complementa Freire.
A ortorexia pode ser associada a outros distúrbios alimentares, como a anorexia. Nos quadros mais graves, a pessoa faz uma "censura alimentar" tão forte que deixa de ingerir alguns grupos de alimentos e acaba ficando sem nutrientes essenciais.
"O rótulo não deve ser uma prisão. Ele é um auxiliar, mas não podemos basear nossa alimentação nisso. Precisamos de gorduras e de açúcares, não podemos eliminar completamente", afirma a nutricionista Sílvia Martinez.
Para Mônica Beyruti, da Abeso, o melhor mesmo é que a dieta seja baseada em alimentos não processados, sem rótulos. Essa é uma boa forma de evitar exageros e não se perder nas informações das embalagens.

Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nutrição Esportiva - O Mito da Ergogênese alimentar

 


 A utilização de recursos ergogênicos por atletas e desportistas, na tentativa de obter melhor desempenho físico ou aumento de massa e força musculares, teve início antes da era cristã, quando os heróis olímpicos, tinham suas invencibilidades atribuídas as grandes ingestões alimentares. Isso vem crescendo a cada século, com a ciência tentando achar uma justificativa para o uso, a industria oferecendo recursos tecnológicos de fácil utilização e a mídia facilitando o acesso e a divulgação.

Por isso, e pela falta de capacitação profissional, o uso indiscriminado dos ergogênicos nutricionais cresce descontroladamente, atropelando a divulgação do conhecimento científico. Desde os tempos mais remotos os desportistas procuram uma dieta apropriada ao esforço físico de cada esporte e, desde então, há referências contraditórias a respeito da carne e dos vegetais como coadjuvantes do trabalho muscular (Ishii et al., 1990).

Dromeus de Stymphalus, (Grécia, 450 AC) foi o primeiro a relatar adesão à ingestão de carne para melhora da força muscular. Em 350 AC, o campeão olímpico em sete olimpíadas sucessivas, Milo de Cróton, referia ingerir, diariamente, 9kg de carne, a mesma quantia de pão e 10 litros de vinho (Grandjean, 1997).

Existem ainda relatos históricos extravagantes sobre a associação alimentação e desempenho físico olímpico, como os de atletas que comiam cogumelos alucionogênicos para aumentar o desempenho (Verroken, 2001) e o do campeão dos 200 metros rasos (668 AC) que referia ingerir dieta especial à base de figos secos O velho testamento (livro de Daniel 1:3-16), menciona que há cerca de 2100 anos, a alimentação de Daniel e das tropas era composta de grãos integrais, leite e mel, além de água. Isto em contraposição à vontade do Rei que os soldados ingerissem as iguarias e o vinho componentes usuais das suas refeições. (Zucas, 1999).

Os primeiros ensinamentos sobre a alimentação do esportista foram fornecidos pelos filósofos gregos. Pitágoras preconizava alimentação exclusivamente vegetariana; Hipócrates considerava igualmente a quantidade e a qualidade dos alimentos, além de exigir a moderação do consumo. Galeno não permitia muita bebida e proibia o consumo excessivo de carne no período pré-competição. Mesmo assim, prevalecia a ambigüidade dietética, pois a força de Hércules era atribuída ao regime vegetariano, enquanto a vitória dos hunos à alimentação carnívora, assim como os sucessos náuticos dos escandinavos.

Dentro do conhecimento empírico, recomendava-se carne de cabra aos saltadores, carne de touro para os corredores e a de porco para os lutadores. Os lutadores bretões de Francisco I uniram os dois regimes alimentares e atribuíam suas invencibilidades à alimentação equilibrada, constituída de carnes e legumes(Zucas, 1999). Nas últimas décadas do século 19 (1870-1900) ciclistas europeus usavam heroína, cocaína e barras de açúcar para melhor rendimento nas suas provas (Tekin & Kravitz, 2004).

Em 1904, o campeão olímpico Tom Hicks ingeria estriquinina e aguardente antes de cada corrida. Em 1920, Charlie Paddock, campeão olímpico dos 100 metros rasos, consumia cerejas e ovos crus antes da competição (Tekin & Kravitz, 2004). Na segunda guerra mundial, os soldados das tropas alemãs recebiam testosterona com a intenção de aumentar a força e a agressividade antes da batalha.

Adicionalmente, eram usados suplementos nutricionais e drogas ergogênicas na tentativa de diminuir a perda muscular e recuperar as vítimas de queimaduras e desnutrição pós-cirúrgica (Tekin & Kravitz, 2004). A supremacia da ergogênese pela proteína dietética foi máxima por volta de 1842, quando afirmava-se ser a proteína o principal combustível para a contração muscular (Lemon, et al.,1992). Entretanto, no início do século 20 (1903), haviam pesquisadores já afirmando que a proteína não tinha efeito sobre o desempenho físico (Cathcart, 1925). Estudos comparando indivíduos que ingeriam carne com aqueles que, mantinham um regime vegetariano há algum tempo, concluíram que o consumo de carne ou de dieta hiperprotéica reduzia a resistência física.

Os corredores que melhor concluíram uma corrida de 50km, ingeriam dietas vegetarianas (Norgard &Rud, 1932). Até então prevalecia a importância da dieta vegetariana sobre o desempenho físico. Apesar de tantas controversas, mitos atribuídos aos poderes da elevada ingestão protéica, considerando-a potente contribuinte no aumento da massa muscular, persistem até hoje.






A busca de recursos ergogênicos ao alto rendimento tem atraído a atenção dos atletas desde que o esporte passou a ser veículo de status e riqueza. Neste mister a ética e a legalidade têm sido secundada pelos valores materiais e o meio esportivo e a mídia têm andado em descompasso com a ciência, esta sim preocupada com a eficácia dos ergogênicos e com sua biossegurança para a saúde dos usuários. Lamentavelmente, as autoridades controladoras do mercado de suplementos nutricionais (cientificamente eficazes) têm sido ausentes no que diz respeito à qualidade dos produtos disponíveis, cujos contaminantes colocam em risco a saúde dos usuários. Agravem-se a desonestidade do conteúdo dos rótulos e a cultura folclórica que “atleta não se alimenta, e sim se suplementa” e também que “se pouco é bom, mais deve ser melhor”. Além disso, os atletas são influenciados por pais, treinadores, competidores e pelas premiações das competições esportivas para melhorar seu desempenho. Uma associação entre indivíduos que usam suplementos nutricionais que oferecem risco à saúde representa uma oportunidade importante para a assistência preventiva.

Fonte: Nutrição em Pauta


"É importante sempre ter em mente, que o que é bom pra outro indíviduo (qualidade/quantidade) pode não ser pra você. Busque sempre informações de profissionais capacitados para haver segurança em qualquer tomada de decisões."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ômega 3 ajuda a prevenir inflamações na gengiva



Pessoas que consomem ômega 3 regularmente estão mais protegidas contra a periodontite - inflamação na gengiva causada pelo acúmulo de bactérias e que pode acabar em perda do dente e até mesmo de parte do osso do maxilar. De acordo com uma pesquisa publicada no periódico National Health and Nutrition Examination Survey, o consumo rotineiro do ácido graxo pode reduzir em 22% os riscos da doença.
“Ao que parece, a bactéria que causa a periodontite precisa de um ambiente típico da inflamação para conseguir crescer”, explica Kenneth Mukamal, de Harvard Medical School. Segundo o pesquisador, inflamações na gengiva que poderiam resultar em problemas mais severos conseguiram ser contidas com tratamentos feitos a base do ácido graxo ômega 3.
Para chegar aos resultados, a equipe coordenada por Mukamal analisou dados de mais de 9.000 voluntários adultos, entre 1999 e 2004. Cerca de 8% deles tinham algum tipo de doença na gengiva. Entretanto, aqueles que consumiam quantidades medianas ou elevadas de peixes com alta concentração de ômega 3 ficavam menos propícios a desenvolver a doença.
“É sabido que o ômega 3 tem uma série de efeitos benéficos em diversos órgãos do organismo. Talvez a gengiva também seja um desses locais beneficiados”, destaca Mukamal, ressalvando que mais pesquisas são necessárias para se confirmar com segurança (e mais exatidão) os efeitos do ácido graxo na boca. Apesar da Associação Americana do Coração indicar duas refeições semanais de peixes “gordos”, como salmões, arenque e atum, a equipe de Harvard ainda não conseguiu mensurar qual a quantidade necessária para prevenir as inflamações na gengiva.


Fonte: Veja

Metade dos brasileiros está acima do peso, diz OCDE



A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou uma advertência aos países emergentes nesta quarta-feira, em Paris, acerca do avanço da obesidade nessas nações - entre elas o Brasil. Segundo estudo realizado pela instituição, metade dos brasileiros enfrenta problemas com a obesidade ou o sobrepeso. O índice é igual ao de Rússia e África do Sul e superior ao de China e Índia. Nessa lista, o Brasil fica atrás apenas do México, onde o problema atinge 70% da população.
Em uma série de artigos publicados na revista britânica especilizada The Lancet, a OCDE mostrou que, nos seis países em desenvolvimento analisados, a má alimentação e a falta de exercícios físicos são os principais fatores para o ganho de peso. Os autores do estudo apresentam ainda medidas que podem ajudar a reduzir o problema e a prevenir o aparecimento de doenças crônicas ligadas à obesidade. Entre as sugestões, estão regras que limitem a publicidade de alimentos e campanhas massivas para promover atividades físicas, além uma taxação mais elevada do álcool e do taba
No Brasil, a implementação das medidas teria um custo anual de 2,89 dólares (cerca de 5 reais) por pessoa - como o país tem aproximadamente 191 milhões de habitantes, a despesa total para os cofres públicos giraria em torno de 955 milhões de reais. Apesar do custo elevado, o investimento em prevenção seria compensado pela queda nas despesas com tratamentos de doenças ligadas à obesidade, como diabetes, câncer e problemas cardiovasculares. Para os autores, essas medidas poderiam ser rentáveis no prazo de quinze anos.

Fonte: Veja - Agência de Estado

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desenho do Popeye estimula crianças a consumir alimentos saudáveis




Desenhos como o do marinheiro Popeye, em que o personagem principal consome espinafre para ficar mais forte, são grandes aliados dos pais na luta para que seus filhos tenham uma alimentação saudável. De acordo com uma pesquisa publicada pela revista científica Nutrition & Dietetics, programas de televisão, aulas de culinária para crianças e educação alimentar são capazes de dobrar a quantidade de vegetais ingeridos pelos pequenos.
O estudo foi realizado com 26 crianças, com idades entre 4 e 5 anos, por oito semanas. Após o período, os pesquisadores da Universidade Mahidol, na Tailândia, perceberam que o tipo de alimento e a quantidade de produtos saudáveis aumentaram com o uso de desenhos animados e modelos educativos para promover uma dieta saudável.
Para chegar aos resultados, eles compararam os tipos e as quantidades de frutas e vegetais ingeridos pelas crianças antes e depois do programa. De acordo com a líder da pesquisa, Chutima Sirikulchayanonta, o consumo de vegetal dobrou e os tipos de verduras consumidas pelas crianças aumentaram de dois para quatro. Além disso, os pais perceberam que seus filhos passaram a falar mais sobre vegetais e que pareciam orgulhosos após o consumo de alimentos verdes durante o recreio.
Sirikulchayanonta acrescentou ainda que não houve uma mudança significante nos tipos de frutas consumidos pelas crianças. Ela atribui isso ao fato de que as crianças já consumiam uma grande variedade de frutas no início do estudo.

Fonte: Veja

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Reduza o Sal

O assunto é ultimamente super comentado, que saiu novamente um texto da Agência de Estado, pela Veja.

O sal é um condimento muito requisitado. Na hora de temperar a salada e de dar um gostinho a mais aos petiscos, lá se vão algumas generosas pitadas dele. Sem falar que está presente em quantidade considerável nos alimentos industrializados. O problema é que o seu excesso está ligado à elevação da pressão arterial.
Pesquisadores das universidades da Califórnia, Stanford e Columbia, nos Estados Unidos, constataram que, se os americanos reduzissem a ingestão de sal a apenas meia colher de sopa por dia (3g), haveria de 44 mil a 92 mil menos casos de morte e, de 54 mil a 99 mil, de ataque cardíaco.
O problema é tão grave nos Estados Unidos, que recentemente o prefeito de Nova York, Michael R. Bloomberg solicitou que fabricantes de comida e restaurantes diminuam o sal em 25% nos próximos cinco anos.
Apesar de o sal em grandes quantidades ser um problema, o uso de forma controlada traz benefícios.
Portanto, moderação é a palavra-chave. Na prática, não há um método que garanta números exatos. Olhar as embalagens e saber as fontes de sódio já ajuda. Além disso, sentir muita sede após saborear um alimento rico em sal, como os salgadinhos, é sinal de que provou muito condimento.

Fonte: Veja

Tempero do dia: ALCARÁVIA



Faz parte da família da cenoura e é encontrada como semente. É o tempero usado para dar sabor ao pão de centeio e outros pratos europeus, como o chucrute e o gulash.

O que você encontra

O limoneno encontrado na alcarávia pode ajudar a prevenir cancêr. A alcarávia também contém pequenas quantidades de ácool perílico, que pode prevenir o câncer de mama.

Melhore sua alimentação!

Use em: sopas e caldos; temperos e molhos de salada; massa de pão e bolo. Combina bem com repolho, cenoura, beterraba, presunto e carne de porco.


Receita:
Pão de centeio e alcarávia

Ingredientes

- 1 tablete de fermento de pão
- 1 colher (sopa) de açúcar mascavo
- 1 xícara (chá) rasa de leite desnatado
- 1 pote de iogurte desnatado
- 2 colheres (sopa) de margarina
- 1 colher (chá) de sal
- 1 colher (sopa) de sementes de alcarávia
- 2 xícaras (chá) de farinha de centeio
- 2 xícaras (chá) de farinha de trigo

Modo de Preparo

Dissolva o fermento com o açúcar e o leite morno.
Adicione o iogurte, a margarina, o sal, a alcarávia e a
farinha de centeio. Misture bem e adicione a farinha de
trigo, mexendo bem. Coloque em uma forma de bolo inglês
grande e untada. Deixe crescer por 1 hora e asse em
forno médio baixo, pré-aquecido, por cerca de 40
minutos. Deixe amornar e retire. Corte em fatias.



Fontes: Cozinha light, R.Digest.

domingo, 7 de novembro de 2010

Dicas para uma Alimentação Saudável

PASSO 1. Faça, pelo menos, três refeições (café da manhã,
almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia.









PASSO 2. Inclua, diariamente, seis porções do grupo de
cereais (arroz, milho, trigo (pães e massas) ), tubérculos
(como batatas) e raízes (mandioca/macaxeira/aipim) nas
refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos
alimentos naturais.



PASSO 3. Coma, diariamente, pelo menos três porções
de legumes e verduras nas refeições e três porções ou
mais de frutas nas sobremesas e lanches.



PASSO 4. Consuma feijão com arroz todos os dias ou,
pelo menos cinco vezes por semana. Esse prato
brasileiro é uma combinação completa de proteínas.


PASSO 5. Consuma, diariamente, três porções de
leite e derivados e uma porção de carne, ave, peixe ou
ovo. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das
aves antes da preparação torna os alimentos mais
saudáveis.



PASSO 6. Consuma, no máximo, uma porção/dia de
óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique
atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles
com menores quantidades de gorduras trans e
saturada.


PASSO 7. Evite refrigerantes e sucos industrializados,
bolos, biscoitos, doces e recheados, sobremesas doces
e outras guloseimas como regra de alimentação.


PASSO 8. Diminua a quantidade de sal na comida e
retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos
industrializados com muito sal (sódio) como:
hambúrguer, charque, salsicha, linguiça, presunto,
salgadinhos, conservas de vegetais, sopas prontas,
molhos e temperos prontos. Dê preferência a
temperos com ervas, salsinha, cebolinha, alecrim,
manjericão, ....

PASSO 9. Beba, pelos menos, dois litros (6 a 8 copos)
de água por dia. Dê preferência ao consumo de água
nos intervalos das refeições.


PASSO 10. Torne sua vida mais saudável. Pratique, pelo
menos, trinta minutos de atividade física todos os dias e evite
bebidas alcoólicas eo fumo. Mantenha o peso dentro dos
limites saudáveis.



EQUILÍBRIO É FUNDAMENTAL PARA UMA VIDA SAUDÁVEL!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

São Francisco, nos EUA, proíbe brindes do McLanche Feliz




Restrição à distribuição de brinquedos em lanches por todos os restaurantes pretende combater o problema do sobrepeso


Perdida em meio à eleição para o Congresso que impôs uma derrota ao governo Obama, outra votação ocorrida nesta terça-feira nos Estados Unidos fez uma vítima: o McLanche Feliz. O Conselho de Supervisores de São Francisco, na Califórnia, cuja inclinação política pode variar entre o Partido Democrata e o dadaísmo, proibiu a distribuição de brinquedos como brindes de lanches em restaurantes da cidade. Para fugir à norma, será preciso seguir padrões nutricionais relativos a calorias, sódio e gordura. O o McLanche Feliz, vale lembrar, é um pacote com sanduíche, refrigerante, batata frita e brinquedo.
A lei, aprovada por 8 votos a 3, foi patrocinada pelo supervisor Eric Mar. Ele contou que ficou horrorizado com a coleção de brinquedos de sua filha e imaginou a medida como uma maneira de dar um golpe na cadeia de lanchonetes que vende fast-food salgada e gordurosa.
O McDonald's tratou a lei como um equívoco. "Não é o que querem nossos clientes", disse Danya Proud, porta-voz da empresa, em comunicado. "Também não é algo que eles tenham pedido."
A proibição não agradou o prefeito Gavin Newson, eleito vice-governador na terça-feira. Ele havia dito que vetaria o projeto, embora os oito votos pelo "sim" sejam suficientes para sobrepor-se ao veto. "O prefeito acredita firmemente que esta é a abordagem errada para combater a questão da obesidade infantil", disse Tony Winnicker, porta-voz do prefeito.
Epidemia de obesidade — São Francisco não é a primeira cidade a proibir tais brindes. O condado de Santa Clara, no sul da Califórnia, fez a mesma coisa em abril.
Mas o Conselho de São Francisco, que tem uma relação complicada com Newson, disse que a decisão foi apoiada em alguns "fatos infelizes". Isso inclui uma descoberta recente de que quase 30% dos moradores da cidade que cursam a quinta série estão com sobrepeso.
Segundo o projeto, todas as refeições deverão ter menos de 600 calorias, menos de 640 miligramas de sódio e menos de 35% de calorias provenientes de gordura (com exceção de alguns itens saudáveis, como nozes). Se os restaurantes não seguirem as normas, não haverá mais brindes de brinquedos.

Fonte: Veja

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saúde

"Revirando as minhas coisas, achei essa matéria que saiu na Folha de S. Paulo a 19 de agosto de 2010 e achei interessantes postá-la. Visto que muitas mães ainda tem dificuldade na escolha dos alimentos para seus bebês. "



PAPINHA "TRASH"  - Veja os alimentos mais encontrados no cardápio de bebês



Introdução de leite de vaca antes de a criança completar um ano


 Acréscimos de achocolatados, açúcar e cereais ao leite


   Macarrão instantâneo

Sucos artificiais


    Petit-suisse

   Bolachas

     Erro na diluição de fórmulas. Preparo correto - As fórmulas tem a indicação da proporção na embalagem. Normalmente usa-se uma colher-medida para cada 30ml de água.


    Salgadinhos



Reportagem teve como tema:

Mães não sabem alimentar seus bebês

Maioria amamenta pouco, dá leite de vaca a menores de um ano e não sabe preparar as fórmulas infantis



 A maioria das mães não sabem alimentar seus bebês, o que aumenta o risco de carências nutricionais e de doenças crônicas no futuro. A conclusão é de uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo.
O estudo avaliou quase 200 bebês de todas as classes sociais, com idades entre quatro e 12 meses. Deles, metade já não recebia aleitamento materno exclusivo.
A idade média de introdução da mamadeira foi três meses. Recomenda-se o aleitamento exclusivo até os seis meses de vida.
Outro problema apontado pelo estudo é o alto consumo de leite de vaca integral, contraindicado antes de a criança completar um ano.
Além de não possuir a quantidade necessária de nutrientes essenciais ao bebê, o leite de vaca expõe a criança ao risco de alergias. Para piorar, muitas mães adicionam açúcar, achocolatados e cereais à bebida.
O leite de vaca também facilita o aparecimento da anemia, por sua baixa quantidade de ferro em relação ao leite materno, o que leva a comprometimentos cognitivos e emocionais da criança.
Dos bebês avaliados, apenas 12% dos menores de seis meses e 6% dos maiores recebiam as fórmulas infantis à base de leite apropriadas para a faixa de idade.
Ainda assim, poucas mulheres sabem prepara-las: apenas 23% das mães fazem a diluição correta. Quando a proporção não está na medida certa, há risco de diarréia, desidratação e de falta de nutrientes.

"JUNK FOOD"

A pesquisa também revelou que as crianças recebem muito cedo alimentos inadequados, como doces industrializados, biscoitos recheados e até refrigerantes.
Esses alimentos têm alto teor de gorduras e açúcares, o que predispõe a obesidade. Em contrapartida, recebem pouca quantidade de frutas, verduras e legumes.
Para elaborar o cardápio dos filhos, a grande maioria das mães (67,7%) segue sua própria experiência ou de sua família. As orientações passadas pelo pediatra ou nutricionista ficam em segundo plano.



Vale atentar-se a alimentação dos pequenos!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Reduzir o consumo de sal pode evitar problemas cardíacos



Se ingestão diária ficar em 6g, o número de mortes pode ser reduzido em 20%


Diminuir a quantidade de sal consumida diariamente pode reduzir em até 20% os casos de doenças cardíacas. Segundo um estudo feito por pesquisadores britânicos e publicado no periódico Heart, a criação de uma lei que obrigasse as empresas alimentícias a reduzir a porcentagem de sal em produtos congelados, cereais, salgadinhos e em sanduíches, seria 20 vezes mais eficaz do que sugestões nutricionais.
Um dos maiores problemas alimentares apontados é comum na maioria dos países ocidentais. Produtos como pizzas e lanches, têm, em uma única porção, muito mais sal do que os 6g recomendados para o consumo diário. Na Austrália, onde cientistas vêm forçando empresas a diminuir a quantia de sal nos alimentos, o número de mortes por doenças cardíacas caiu 18%. Entre as restrições impostas, está a proibição de quantias superiores a 3g em comidas congeladas e maiores de 0,3g em salgadinhos e sanduíches.
“As empresas alimentícias precisam gerar dinheiro para seus acionistas, mas elas têm também responsabilidades para com a sociedade. Se essa responsabilidade é falha, então há justificativas éticas para que o governo interfira”, diz Linda Cobiac, pesquisadora da University of Queensland e coordenadora do estudo.
Fisiologia - O sal, quando consumido em excesso, pode causar o aumento da pressão arterial, que pode prejudicar os vasos, o coração, os rins e até mesmo o cérebro. Cobertos internamente por uma camada fina, os vasos podem se machucar quando o sangue circula com pressão elevada. Assim, eles endurecem e ficam mais estreitos, o que pode resultar em um futuro entupimento ou rompimento. Se esse vaso prejudicado está localizado no coração, por exemplo, a probabilidade de ocorrer um infarto aumenta. Caso ele esteja no cérebro, o paciente pode sofrer um derrame cerebral. Nos rins, podem ocorrer alterações na filtração e até mesmo a paralisação dos órgãos.

Fonte: Veja