sexta-feira, 18 de março de 2011

Seguidor da paleodieta defende pontos mais polêmicos

A receita é a dieta paleolítica, combinada com exercícios físicos, suplementos proteicos e antioxidantes. "Meu médico diz que quer ser assim quando crescer."
Ele e sua família são laboratório para o livro "The New Evolution Diet".
Em entrevista à Folha, De Vany defende os pontos mais polêmicos da dieta e fala como deve ser a atividade física do homem das cavernas.
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Folha - Comer como há 40 mil anos não é um retrocesso?
Arthur De Vany - Voltar às tradições é uma forma de evoluir. Não tento imitar a dieta dos nossos ancestrais, minha proposta é comer à semelhança deles, com alimentos modernos. Com a tecnologia que temos, podemos fazer melhor que eles.
Por que você usa suplementos? A paleodieta não basta?
Somos expostos a fontes de oxidação e inflamação às quais nossos ancestrais não eram. Antioxidantes fornecem proteção neste novo ambiente e aminoácidos ajudam a ganhar massa muscular mais rápido. A dieta dá os nutrientes essenciais, mas alguns ficam longe do ideal. A baixa exposição ao sol causa deficiência em vitamina D.
Você diz que temos que nos exercitar como animais selvagens. Como fazer isso hoje?
Jogue pedras, corra como se estivesse sendo perseguido por uma onça, brinque como criança. São movimentos naturais, em que o corpo todo é envolvido, seu músculo e sua mente são desafiados.
Passar fome faz bem?
Quem come a cada dois dias é mais magro, tem mais músculos e melhor metabolismo de gordura. Se você alimenta seu corpo constantemente, nunca queima gordura. Ficar com fome estimula o movimento, afinal, esse era o sinal para nossos antepassados saírem atrás de comida.
Para os vegetarianos, não comer carne é uma evolução...
Não é evolução, é um comportamento. Nós não evoluímos para isso.


Fonte: Folha


Uma alimentação adequada e balanceada é fundamental para uma vida saudável, não se pode esquecer!

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