quinta-feira, 31 de março de 2011

FDA analisa ligação entre corantes alimentares e hiperatividade

A FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) está analisando a ligação entre corantes encontrados nos alimentos do dia a dia e hiperatividade em crianças.
Em uma reunião de dois dias, um comitê consultivo da FDA irá decidir se os dados disponíveis relacionam os corantes à desordem.


FDA vai analisar estudos que ligam os aditivos de cor à hiperatividade

O painel vai recomendar na quinta-feira (31) se a agência deve regular os corantes, fazer mais estudos sobre o assunto ou exigir rótulos melhores dos aditivos. Ainda podem recomendar que a FDA não faça nada.
A agência reguladora disse que até agora não existe nenhuma relação comprovada entre corantes e hiperatividade na maioria das crianças. Mas afirmou que em "certas crianças suscetíveis", a hiperatividade e outros problemas comportamentais podem ser exacerbados por corantes e outras substâncias nos alimentos.
Defensores da saúde pública concordam que os aditivos não parecem ser a causa principal da hiperatividade, mas dizem que os efeitos dos corantes em algumas crianças é suficiente para interdição das substâncias.
O FDA vai realizar a reunião em resposta a uma petição 2008 apresentada pelo grupo de defesa Centro de Ciência no Interesse Público para proibir oito corantes.
Michael Jacobson, diretor do grupo, disse na reunião de quarta que a única razão para os corantes nos alimentos é enganar os consumidores. Alguns fabricantes usam menos corantes nos mesmos alimentos vendidos na Europa, por causa de preocupação dos europeus com a hiperatividade.
"Corantes são geralmente usados para deixar junk food mais atraente para crianças, ou para simular a presença de uma fruta saudável ou outro ingrediente natural", disse Jacobson. "Apenas os fabricantes de corantes sentiriam falta dos aditivos nos alimentos."
Jacobson admitiu que proibir completamente as substâncias seria difícil, pedindo à FDA para pelo menos colocar advertências nos rótulos das embalagens dos alimentos.
Os cientistas e defensores públicos têm debatido o assunto por mais de 30 anos, com o crescente aumento do uso de corantes em alimentos. O painel consultivo vai peneirar uma variedade de estudos durante a reunião de dois dias, sendo que alguns apresentam mais de uma relação entre corantes e hiperatividade do que outros.
A indústria alimentar está alertando os consumidores a não apressar o julgamento. David Schmidt, presidente e CEO do International Food Information Council Foundation, um grupo da indústria alimentar, disse que os corantes ajudam os consumidores a aproveitar os alimentos por manter ou melhorar a aparência.
Sugerindo uma ligação entre os aditivos de cor e o transtorno de déficit de atenção em crianças "poderia ter consequências não intencionais, assustando desnecessariamente os consumidores sobre ingredientes seguros que são consumidos todos os dias", disse ele.

Fonte: Folha

Agora, anorexia atinge mulheres com mais de 40 anos

A anorexia nervosa, transtorno que faz a pessoa comer cada vez menos e nunca estar satisfeita com seu peso, expande suas fronteiras.
A maioria das pacientes ainda é composta por adolescentes, mas o distúrbio é cada vez mais diagnosticado em mulheres maduras.
Em clínicas e ambulatórios como o do Proata (Programa de Orientação e Atenção ao Pacientes com Transtorno Alimentar), da Unifesp, duas em cada dez pacientes têm mais de 40 anos.
"Há alguns anos, os grandes relatos médicos sobre anorexia nem faziam referência às mais velhas", diz o psiquiatra Táki Cordás, coordenador do Ambulim (Ambulatório de Transtornos Alimentares) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Elas já são notadas. "Mesmo quando estão na casa dos 50 ou 60 anos, as mulheres praticam comportamentos extremos para modificar seu peso e seus corpos", afirma Cynthia Bulik, diretora do Programa de Transtornos Alimentares da Universidade da Carolina do Norte (EUA).

IMAGEM CORPORAL
Segundo Cordás, a mulher mais velha se preocupa mais do que antes com sua imagem corporal. "Entre outras coisas, há o papel da competição, afetiva ou profissional, com as mais jovens."
Essas mulheres maduras que "estão no mercado" se voltam para todos os recursos de embelezamento e rejuvenescimento disponíveis, incluindo dietas agressivas.
"Fazer dieta eleva em 20 vezes o risco de desenvolver anorexia", diz o psiquiatra.
A dermatologista Luciana Conrado, que pesquisa transtornos de imagem, considera o problema uma doença social. "Nossa sociedade valoriza a imagem, e a beleza é a forma jovem e magra."
O que complica ainda mais a vida de quem tem 40 ou mais. "Não dá para ela ficar com um corpo de magra de 20 anos, por mais que passe fome e malhe na academia", diz Conrado.
A nutricionista Lara Natacci, autora do livro "Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar" (ed. Atheneu), diz que a mulher madura consegue dissimular a doença por mais tempo e demora mais para buscar ajuda.
Quanto mais tarde o tratamento, mais difícil é a cura. "Em jovens, o prognóstico é melhor", afirma Cordás.
Alguns efeitos da desnutrição são mais acentuados na mulher mais velha, como o ressecamento da pele. "É provável também ela ter com mais frequências quadros como depressão e abuso de álcool", diz Cordás.


Fonte: Folha

31 de Março: Dia Nacional da Saúde e Nutrição!




A brusca mudança no padrão alimentar e a redução na prática de atividade física regular, aliados ao consumo de cigarro, álcool e também o estilo de vida cada vez mais estressante, próprios da época, têm contribuído para o surgimento de muitas doenças e queda da qualidade de vida, motivando assim campanhas, projetos e outras ações, dentre elas: a Estratégia Global para a Promoção da Saúde lançada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no ano de 2004 e o dia Nacional da Saúde e Nutrição, celebrado no dia 31 de março.

Embora a promoção da alimentação saudável, tradicionalmente está ligada a um conceito de saúde, outros fatores como situação social, características culturais e regionais, além da falta de acesso a informação, ou mesmo, a confiança em informações falsas, têm contribuído para que a cada ano, o dia Nacional de Nutrição e Saúde seja celebrado como um dia festivo pelas grandes conquistas no campo da nutrição e da saúde, sem perder também o sentido de luta de todos pela redução do número de casos de doenças como: Obesidade, diabetes, osteoporose, doenças cardíacas e os vários tipos de câncer.

Sabemos que muitas das doenças podem ser evitadas, através de alguns simples modos mais saudáveis de viver, velhos conhecidos de todos, mas muitas das vezes esquecidos. A maneira mais fácil e barata de se obter a longevidade através da nutrição e saúde é seguir as seguintes dicas:

•    Aleitamento materno exclusivo nos primeiro seis meses de vida.

•    Evitar o consumo de alimentos ricos em calorias e industrializados, gordurosos e salgados.

•    Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões.

•    Faça exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana, após consultar o seu médico.

•    Reduza ou evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro

•    Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico.

•    Beba cerca de 10 copos de água ao dia

•    Durma pelo menos 08horas num período de 24 horas

•    Importante também evitar as dietas da moda, conhecer melhor seus fundamentos, métodos e conseqüência para a saúde.

Os alimentos servem para saciar a fome e ser combustível para todas as atividades do corpo humano, tais como piscar os olhos, levantar um braço, caminhar, correr ou jogar bola. Precisamos de energia, proveniente dos alimentos que comemos todos os dias. Também serve para demonstrar carinho, afeto e aceitação, por exemplo, quando a mãe amamenta o bebê, ou um almoço onde todos se reúnem em torno de uma mesa, é uma demonstração de carinho, de afeto. Ou seja, o alimento está intimamente ligado com o nosso bem estar físico, social e mental, definido segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde.

Uma alimentação correta é essencial para uma vida saudável!

terça-feira, 29 de março de 2011

Cereal matinal ajuda a controlar hipertensão masculina

Risco de desenvolver doença cai 20% entre aqueles que adotam dieta diária




Comer o equivalente a uma vasilha de cereais todas as manhãs, especialmente os do tipo integral, pode diminuir em um quinto os riscos de hipertensão entre os homens. Os benefícios. contudo, não decorrem exclusivamente do fato de o alimento ser uma fonte rica em fibras. De acordo com pesquisadores da Northwestern Medicine, dos Estados Unidos, os ganhos residem na maneira pela qual os cereais são consumidos – com frutas, leite e sem adição de gordura saturada, sódio e açúcar em excesso.
"O cereal é algo fácil e gostoso de inserir na dieta. Além do mais, ele custa muito menos do que os medicamentos necessários para controlar a hipertensão", diz Jinesh Kochar, responsável pelo estudo. A adição de nozes, uva passa, frutas e leite oferece ao organismo quantidades de fibras e potássio importantes para o controle da pressão arterial.
Estudos anteriores já haviam apontado que as fibras, solúveis e insolúveis, têm um papel fundamental no controle da hipertensão. Além de ajudar a diminuir a absorção de gordura e a síntese do colesterol hepático, evitando o acúmulo de gordura nas artérias, conseguem aumentar a sensação de saciedade, limitando o consumo alimentar.
Pesquisa - Para chegar aos resultados, foram analisados dados de mais de 13.000 homens. Todos os participantes tinham pressão arterial normal e uma média de 52 anos quando o estudo teve início. Durante os 17 da pesquisa, no entanto, mais da metade deles desenvolveu hipertensão.
Nesse período, o grupo de homens que consumiam cereais uma vez por semana apresentou risco 7% menor de desenvolver a doença. Entre os que o faziam entre duas e seis vezes por semana, os riscos caíram 11%. Já entre os que adotaram os cereais como dieta diária, a queda foi de 19%.
Os pesquisadores agora querem realizar novos estudos para averiguar se, entre as mulheres, os efeitos são similares.


Fonte: Veja

segunda-feira, 28 de março de 2011

Coma mais nozes



Um novo estudo posicionou as nozes no topo da lista das frutas oleaginosas. Neste domingo (27), durante o 24º encontro da American Chemical Society, um pesquisador apresentou uma análise mostrando que as nozes têm a melhor combinação de antioxidantes (que protegem o organismo do efeito negativo dos radicais livres) e contêm mais quantidades dessas substâncias do que qualquer outra fruta do tipo. No ranking, as nozes passaram o amendoim, amêndoas, nozes pecan, pistache e outros tipos de oleaginosas. "Um punhado de nozes contém quase duas vezes mais antioxidantes do que o equivalente de qualquer outra castanha que normalmente consumimos", afirma o autor do estudo, Joe Vinson, da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos. Por isso, deveriam ser incluídas na dieta diária das pessoas: apenas sete nozes seriam suficientes.

Vinson observou que as oleaginosas em geral têm uma combinação incomum de benefícios nutricionais – além dos antioxidantes –, tudo embalado e já pronto para o consumo. Essas frutas contêm abundantes quantidades de proteínas de alto valor biológico que podem substituir a carne, vitaminas e minerais, fibras e não contêm leite nem glútem, que podem causar crises alérgicas. Estudos pelo mundo afora associaram o consumo regular de pequenas porções de oleaginosas ou manteiga de amendoim à redução do risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, cálculos biliares, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.

Apesar das pesquisas anteriores, cientistas ainda não haviam comparado a quantidade e qualidade de antioxidantes presentes em diferentes tipos de frutas oleaginosas. Com seu estudo, Vinson preencheu essa lacuna, analisando os antioxidantes em nove tipos de frutas: nozes, amêndoas, amendoim, pistache, avelã, castanha-do-pará, castanha de caju, macadâmia e nozes pecan. As nozes têm as maiores quantidades de antioxidantes e a qualidade, ou potência, dos antioxidantes presentes nelas é melhor. Aqui, eles são de 2 a 15 vezes mais potentes que a vitamina E, conhecida por proteger o corpo dos danos naturais envolvidos em diversas doenças. Há outra vantagem em escolher as nozes como fonte de antioxidante, segundo ele. O calor usado para assar castanhas em geral reduz a qualidade dessas substâncias. E, como as pessoas normalmente comem nozes cruas, conseguem maior eficácia de seus benefícios para a saúde.
Apesar de tantas vantagens, os estudos de Vinson mostraram que elas são responsáveis apenas por 8% dos antioxidantes consumidos por dia em uma dieta tradicional. Muitas pessoas acham que essas frutas não são um alimento saudável. Outras estão preocupadas com o peso, já que elas são calóricas e ricas em gorduras. Por outro lado, elas contêm muito mais gorduras poliinsaturadas e monosaturadas do que saturadas, que entopem as artérias. Quanto às calorias, comer nozes não parece contribuir para o aumento de peso e até ajuda as pessoas a se sentirem saciadas, fazendo-as comer menos. Um estudo americano de 2009 mostrou que o consumo de nozes estava associado a uma redução significativa do risco de ganho de peso e obesidade.

Fonte: Epoca

domingo, 27 de março de 2011

Mais firmeza, menos fritura

Os erros dos pais na hora da comida – como driblar a (exasperante) recusa das crianças a alimentos saudáveis
 
O almoço e o jantar de João Francisco, de 4 anos, são sempre iguais: um prato com frango empanado e batatas, ambos industrializados, e um copo de suco de limão sem açúcar. João nunca provou uma salada e diz que não gosta de legumes crus nem cozidos. A mãe até prometeu uma viagem à Disney se o filho provasse alface. João não se comoveu. Sempre que ela oferece algo novo, ele recusa. O cheiro da comida às vezes causa nojo ao menino e, nessas ocasiões, ele é capaz de desistir até do pouco que costuma aceitar.
O comportamento de João é extremo, mas não é raro. Quase toda criança em algum momento da infância terá um período alimentar difícil, alertam os pediatras. A recusa a alimentos pode começar na transição da papinha para o alimento sólido. Em geral, piora aos 2 anos, quando o ritmo de crescimento diminui, e se torna mais crítica quando a criança percebe a importância que os pais dão ao prato de arroz com feijão. Costuma melhorar depois da fase pré-escolar, que vai até os 6 anos. Mas pode se estender até o início da adolescência. A duração e a intensidade dessa fase dependem não só do temperamento e da sensibilidade da criança, mas, sobretudo, da maneira como a família tratar essa rejeição.
Um estudo da Universidade de San Diego, publicado no mês passado, mostra que esse fenômeno da infância, chamado neofobia alimentar, pode levar a hábitos adultos pouco saudáveis. “O pai que ceder aos desejos do filho e trocar o prato de comida por um sanduíche abre um precedente perigoso”, diz Marilyn Jones, uma das autoras da pesquisa. “A criança passa a exigir os alimentos que prefere. Ela diz não a verduras e legumes porque quer o biscoito, o salgadinho, a mamadeira.”
Mas o que fazer se a criança diz que não quer comer salada e que detesta legumes? O principal conselho dos especialistas é não se exaltar ou chantagear a criança para que ela coma. Também não se devem substituir o arroz e o feijão pelo sanduíche ou pela batata frita. “Aceite o não de seu filho. Ele não vai ficar doente ou desnutrido por não almoçar”, afirma o pediatra nutrólogo Mauro Fisberg, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). De um modo geral, diz ele, as crianças cedem na próxima refeição. “O problema é que os pais cedem antes”, diz Fisberg. Apela-se para as trocas (“Só vai brincar se raspar o prato”) e até recompensas (“Compro o brinquedo se você comer tudo”). A refeição se torna um momento de barganhas. Num cenário como esse, como ensinar os pequenos a fazer escolhas certas?
Mães que estendem a amamentação além dos 6 meses e iniciam uma transição gradual para os alimentos sólidos costumam ter filhos com paladares mais receptivos, revelam três estudos produzidos pela Universidade da Califórnia. A predileção pelo doce, no entanto, parece ser genética. “Mas é possível moldar o paladar para se satisfazer com pouco doce”, diz Salete Brito, nutricionista do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ela recomenda oferecer suco sem açúcar e evitar doces sempre que possível, especialmente até os 2 anos de idade, um momento especial da infância. A criança tende a reproduzir o padrão desse período quando for maior.
É comum os pais se preocuparem com a qualidade da alimentação dos filhos quando a criança começa a engordar ou está magra demais. Há, no entanto, um batalhão de crianças como João Francisco que crescem e engordam como recomendam os manuais, mas que não comem de forma saudável. Essas crianças podem ter problemas de colesterol alto, diabetes e até desnutrição. É o caso de Fernando Dutra, de 9 anos. Ele come de tudo. Seu peso e altura são ideais para a idade. Mas todo dia, depois do futebol, ele costumava tomar um refrigerante, comer um cachorro-quente, uma massa folhada e uma bomba de chocolate. Um exame de rotina revelou que seu colesterol está 30% acima do limite considerado saudável para sua idade. A mãe teve de rever os hábitos do menino. Hoje, depois do treino, ele come um sanduíche natural, uma barra de cereal e toma um suco. “Só pode abusar uma vez por semana”, diz a mãe, a economista Regina Dutra.
A busca por hábitos alimentares saudáveis começa com o envolvimento de toda a família. É preciso ter horários e regras para as refeições: as crianças devem saber o que vão comer, quanto podem comer e em que horários. É o que diz o manual Filhos – De 2 a 10 anos de idade, publicado neste mês pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Segundo o pediatra nutrólogo Fabio Ancona Lopez, um dos organizadores do manual, pode-se abrir exceção para um bombom de vez em quando. “A criança precisa saber que aquele bombom foge ao padrão”, diz ele. O manual ensina que deixar os doces e sanduíches para quando se come fora de casa é uma boa estratégia. E combinar com a criança as quantidades costuma dar certo.


A segunda tática é variar o modo de preparo dos alimentos. A cenoura que a criança rejeitou cozida deve ser oferecida ralada, em miniatura e também em bolinhos, em intervalos de pelo menos cinco dias. “Pais que desistem ao primeiro ‘não gosto’ cometem um erro grave”, diz a nutricionista Rita Cherutti, especialista em psicologia e comportamento alimentar. Experiências científicas mostram que se deve oferecer o mesmo alimento no mínimo 15 vezes – e só então concluir que a criança de fato não gosta dele. A tradutora Fátima Aguiar conseguiu avanços dessa forma. Sua filha, Tabata Nunes, de 5 anos, que recusava legumes, já come bolinho de cenoura e panqueca com beterraba. “Fiz uma panqueca com um tom rosa”, diz a mãe. “Eu disse que era o sanduíche da Barbie, e ela adorou.”
Quanto mais lúdica for a relação da criança com o alimento, mais chance ela terá de aceitá-lo. Vale deixá-la comer brócolis com as mãos e reservar algum momento para preparar com ela uma receita de bolo. “Deixe-a quebrar um ovo, mexer a massa e até raspar a tigela”, diz a nutricionista Suzana Franciscato. “Termine a brincadeira com um piquenique no meio da sala.” Dona de um espaço em que desenvolve atividades de culinária, ela propõe jogos e até exibe peças teatrais para as crianças. A temática é sempre alimentar. “Dar a elas informação sobre os alimentos é a única forma de garantir que façam boas escolhas no futuro”, afirma.
Os pediatras reconhecem que alimentar uma criança não é fácil. Elas manifestam vontade e opinião própria bem cedo. Mas o desafio de fazê-las comer bem se torna mais difícil à medida que os pais cedem a seus desejos. Se você está nessa fase, considere uma vitória se ela apenas experimentar. Suportar a birra e até a queixa de fome por um dia pode garantir almoços felizes no futuro.
Fonte: Epoca

quinta-feira, 24 de março de 2011

Exame pode prever diabetes até dez anos mais cedo

Um simples exame de sangue pode detectar o diabetes até dez anos antes dos primeiros sintomas da doença começarem a aparecer. De acordo com cientistas do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, para isso, basta medir simultaneamente os níveis de cinco aminoácidos presentes no sangue, o que possibilitaria determinar se uma pessoa tem mais chances de desenvolver o diabetes tipo 2. A pesquisa foi publicada no periódico científico Nature Medicine.
“A descoberta nos dá indícios de como acontecem as mudanças do metabolismo no início do processo que leva ao diabetes”, diz Thomas Wang, um dos membros da equipe de pesquisadores.
Novas tecnologias para medir os níveis do metabolismo, mensurando as pequenas moléculas produzidas pela atividade metabólica que são liberadas na corrente sanguínea, têm se tornado o caminho mais seguro para descobrir como o metabolismo de cada pessoa funciona. A técnica pode passar a valer também para exames de diabetes, uma vez que o aparecimento da doença acontece após um longo processo de falência do processo de metabolização da glicose. Com a descoberta da equipe americana, pode ser possível detectar o desenvolvimento da doença a tempo de prevenir determinadas complicação, como a cegueira.
Metabolismo - No estudo da equipe de Massachusetts, descobriu-se que a elevação da concentração dos aminoácidos isoleucina, leucina, valina, tirosina e fenilalanina estava diretamente associada ao aparecimento do diabetes tipo 2. Estudos anteriores já haviam mapeado a maioria desses aminoácidos entre pessoas obesas ou com resistência à insulina. Há evidências ainda de que eles estão diretamente associados à regulação da glicose.
Agora, contudo, os pesquisadores descobriram que medir a presença desses aminoácidos em conjunto é uma técnica mais eficaz, que pode aumentar a precisão da previsão de diabetes. No geral, pessoas que apresentam níveis altos de ao menos três dos cinco aminoácidos correm mais riscos de desenvolver a doença.
“Há vários indícios que mostram que esses aminoácidos ativam de maneira drástica um importante mecanismo do metabolismo envolvido no crescimento celular. Eles podem ainda, de alguma maneira, envenenar a mitocôndria, responsável por prover a célula de energia e sintetizar os aminoácidos”, diz Robert Gerszten, responsável pelo estudo. Segundo o médico, estudos posteriores são necessários para descobrir maneiras de interromper o processo que leva ao diabetes e, assim, evitar a doença.


Fonte: Veja

sexta-feira, 18 de março de 2011

Seguidor da paleodieta defende pontos mais polêmicos

A receita é a dieta paleolítica, combinada com exercícios físicos, suplementos proteicos e antioxidantes. "Meu médico diz que quer ser assim quando crescer."
Ele e sua família são laboratório para o livro "The New Evolution Diet".
Em entrevista à Folha, De Vany defende os pontos mais polêmicos da dieta e fala como deve ser a atividade física do homem das cavernas.
*
Folha - Comer como há 40 mil anos não é um retrocesso?
Arthur De Vany - Voltar às tradições é uma forma de evoluir. Não tento imitar a dieta dos nossos ancestrais, minha proposta é comer à semelhança deles, com alimentos modernos. Com a tecnologia que temos, podemos fazer melhor que eles.
Por que você usa suplementos? A paleodieta não basta?
Somos expostos a fontes de oxidação e inflamação às quais nossos ancestrais não eram. Antioxidantes fornecem proteção neste novo ambiente e aminoácidos ajudam a ganhar massa muscular mais rápido. A dieta dá os nutrientes essenciais, mas alguns ficam longe do ideal. A baixa exposição ao sol causa deficiência em vitamina D.
Você diz que temos que nos exercitar como animais selvagens. Como fazer isso hoje?
Jogue pedras, corra como se estivesse sendo perseguido por uma onça, brinque como criança. São movimentos naturais, em que o corpo todo é envolvido, seu músculo e sua mente são desafiados.
Passar fome faz bem?
Quem come a cada dois dias é mais magro, tem mais músculos e melhor metabolismo de gordura. Se você alimenta seu corpo constantemente, nunca queima gordura. Ficar com fome estimula o movimento, afinal, esse era o sinal para nossos antepassados saírem atrás de comida.
Para os vegetarianos, não comer carne é uma evolução...
Não é evolução, é um comportamento. Nós não evoluímos para isso.


Fonte: Folha


Uma alimentação adequada e balanceada é fundamental para uma vida saudável, não se pode esquecer!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Estudo amplia lista de danos causados pelo diabetes

Doença aumentaria a ocorrência de derrames, tumor de fígado e mama e infecções no pulmão e nos rins, além de reduzir sobrevida de pacientes


Pesquisa publicada no periódico científico New England Journal of Medicine concluiu que o diabetes pode reduzir em até seis anos a sobrevida dos portadores da doença que já passaram dos 50 anos. O estudo, conduzido pela Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, descobriu que, no público analisado, o mal duplica a ocorrência de ataque cardíaco, derrame e tumor de fígado e aumenta em 25% os riscos de câncer de mama, além de facilitar o aparecimento de infecções e doenças no pulmão e nos rins.
Os pesquisadores ainda discutem, porém, o mecanismo que leva o diabetes a aumentar a incidência dos problemas citados. A hipótese mais provável é que o mal enfraqueça o sistema imunológico, debilitando o organismo frente à ação de microorganismos invasores. O assunto será tema de estudos futuros.
"O diabetes está relacionado a uma variedade muito ampla de ocorrências médicas", diz John Danesh, coordenador da equipe de pesquisadores. Ele afirma que o conceito que liga a doença apenas a problemas cardíacos está ultrapassado. "Para nossa surpresa, o diabetes tem muitas outras implicações à saúde."
Para empreender o estudo, os especialistas analisaram dados de 820.900 voluntários que participaram de cem estudos dos Estados Unidos e na Europa. A maioria era portadora do diabetes tipo-2, forma mais comum da doença, que leva o organismo a produzir quantidades insuficientes de insulina para o controle do açúcar no sangue – o que pode provocar danos aos nervos e vasos sanguíneos, causando problemas cardíacos.




Fonte: Veja

Abacaxi




Benefício
  • Rica fonte de vitamina C, com quantidades úteis de vitamina B6, folato, tiamina, ferro e magnésio.
Inconveniente
  • Pode causar dermatite em indivíduos sensíveis à bromelina, enzima encontrada em seu suco.
________________________________________________________


O abacaxi, também chamado de ananás e nativo da América do Sul, hoje é cultivado nas áreas tropicais do mundo inteiro, inclusive no Brasil, Havaí, Porto Rico, México, Cuba, China, Sudeste Asiático e África do Sul. A maior parte da sua produção é vendida como fruta fresca, compota, geléias e sucos, mas pode ser encontrado congelado e seco. Embora o abacaxi possa ser encontrado o ano inteiro, o pico da safra se dá em dezembro e janeiro.
O sabor doce e levemente ácido faz do abacaxi fresco uma opção deliciosa como lanche ou sobremesa, podendo ser acrescentado às saladas de frutas, grelhado ou assado com frutos do mar, presunto, frango ou outras carnes. Com o cozimento, o abacaxi amolece, devido à quebra da celulose, um tipo de fibra que mantém a sua estrutura.
O abacaxi fresco contém bromelina, enzima semelhante à papaína dos mamões que dissolve as proteínas, sendo, portanto, um amaciador natural da carne vermelha e de aves, quando acrescentado aos ensopados escabeches. Se misturado à gelatina, é necessário que ele seja do tipo enlatado ou previamente fervido, para anular o efeito da bromelina. Caso esse procedimento não seja seguido, a gelatina (que é uma forma de proteína) não endurecerá e ficará aguada.
Uma xícara com pedaços de abacaxi fresco tem cerca de 75 calorias e fornece 25mg de vitamina C (40% da necessidade diária de um adulto). O abacaxi também é rico em fibras solúveis, o que pode ajudar a controlar os níveis de colesterol no sangue.
Na hora de comprar, procure os que têm fragrância e polpa amarelada clara ou branca. Marcas castanhas indicam  que a fruta está se estragando. Se você comprar a fruta inteira, verifique se é pesada e densa para o seu tamanho e se as folhas estão verdes.





Receita:

Mousse de Abacaxi








Ingredientes

1 abacaxi médio descascado e cortado em cubinhos
4 copos de água
2 colheres (sopa) de açúcar
2 caixinhas de gelatina sabor abacaxi
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite sem soro

Modo de preparo

Coloque o abacaxi para cozinhar com a água e o açúcar. Deixe uns 3 minutos após levantar fervura. Separe o abacaxi da água em que foi fervido.
Coloque-o em um refratário grande. Com a água que o abacaxi foi fervido, dissolva as gelatinas, deixe esfriar e bata no liquidificador com o creme de leite e o leite condensado e despeje a mistura sobre o abacaxi. Leve a geladeira até adquirir um ponto consistente.


* Se gostar, pode bater junto umas folhinhas de hortelã.




Fontes: R. Digest
            Mais você

domingo, 6 de março de 2011

Açaí






Benefícios

  • Rica fonte de vitamina A
  • Boa fonte de minerais
Inconveniente

O consumo excessivo pode provocar uma sensação desagradável de acidez nos lábios.

_________________________

O Açaí cresce apenas na Amazônia brasileira e estudos recentes comprovam que é uma das frutas mais nutritivas do planeta. Porque? É natural, completo e puro, sem aditivos e não contém agrotóxicos.

É Rico em Proteínas, Lipídios Insaturados, Vitamina E, A e Complexo B, Fibras, Potássio, Cálcio, Fósforo, Magnésio, Zinco, Ferro e outros Minerais. Sem Gorduras Trans e Sem Glútem.

A Cor Roxa vem das Antocianinas, que são Anti-Radicais Livres.

Uma das mais ricas fontes de antioxidantes que retardam o envelhecimento precoce e melhoram a saúde da pele.

Uma sinergia de gorduras monossaturadas (Consideradas Saudáveis), Fibras Alimentares e Proteínas que Reduz o Colesterol, Promovem a Saúde Cardiovascular e Digestiva, Aterosclerose, Perda da Memória e Visão, Agem Contra Diversos Tipos de Câncer, Combatem Radicais Livres e Anemia.

Favorece ainda a Circulação do Sangue e melhora as Funções Intestinais.

As Raízes combatem a Hemorragia e Verminoses.

Comparado com Leite de Vaca:
- Mesmo teor de Proteínas e Cálcio
- 4 vezes mais Energia
- 7 vezes mais Carboidratos
- 8 vezes mais Vitaminas B1 e C
- 118 vezes mais Ferro

O Estado do Pará é o maior produtor de Açaí do mundo e na cidade de Igarapé-Mirim, o Açaí cai bem no café da manhã, no almoço e no jantar. O fruto é a base de todas as refeições e a farinha, o acompanhamento preferido. O Açaí da Amazônia conquistou também paladares em outras regiões do Brasil. Em São Paulo, Lojas Especializadas e até Padarias Chiques tem no cardápio o Suco ou o Açaí na Tigela.

O Açaí ganhou lugar de destaque nas Academias de ginástica. Quem perde muita energia nos aparelhos quer repor essa energia com suco ou uma tigela de açaí. Mas mesmo entre os que praticam atividade física fica a pergunta: afinal, Açaí engorda? “Cada 100 gramas tem em media 160 calorias, uma tigela com banana e granola chega a 500 calorias”. Mas não são só carboidratos e gorduras que o açaí tem. A fruta é rica em nutrientes.










Fonte: Revista Universo

terça-feira, 1 de março de 2011

Meu prato de cada dia!

- Arroz branco
- Tutu de feijão (ao invés de couve, aproveitei folhas de brócolis picando-as em tirinhas finas, o gosto é parecido)
- Bife acebolado grelhado
- Pimenta doce refogada
- Banana da terra grelhada
- Salada de acelga e tomate






Por, Flávia S.