segunda-feira, 30 de maio de 2011

Conheça o grão de soja verde, rico em proteínas e vitamina C

O edamame, o grão de soja verde, ainda na vagem, é um aperitivo rico em proteínas, isoflavonas e vitamina C. No Japão, onde é mais conhecido, costuma ser consumido como petisco, acompanhando a cerveja ou o saquê.
Por aqui, o grão começa a aparecer em receitas em bares e restaurantes e já é vendido em grandes supermercados. Para comer o edamame, é preciso tirar o grão de dentro da vagem, que é descartada.


Edamame aperitivo
Receita do Back Gastrobar

Edamame aperitivo

INGREDIENTES
- 300 g de edamame na vagem
- Sal
- Pimenta
PREPARO
Coloque as vagens na água fervendo por 30 segundos a um minuto. Tire-as da água e seque bem. Coloque-as em uma frigideira antiaderente bem quente comum fio de azeite (bem pouco para que as vagens fiquem sequinhas). Isso dá uma leve "defumada" no edamame. Tire da frigideira e tempere com sal e pimenta. Para comer, puxe os grãos e descarte a vagem
*
Salada de carpaccio
Receita do pub Kia Ora

INGREDIENTES
- 1maço de alface-americana
- 8 fatias de carpaccio descongelado
- 1 colher (sopa) de lascas de parmesão
- 50 g de palmito
- Alcaparras a gosto
- 2 colheres (sopa) de edamame
- 1/2 xícara (chá) de molho Honey Mustard (mostarda dijonemel)
PREPARO
No fundo de uma travessa, coloque parte das folhas de alface, três fatias de carpaccio, um pouco do parmesão, palmito, alcaparras e edamame. Repita a camada, usando o restante das folhas de alface, e finalize com duas fatias de carpaccio por cima. Regue com a mostarda com mel
rendimento: 1 porção


Fonte: Folha

Cálcio em excesso não evita fraturas em mulheres

Consumir grandes quantidades de cálcio não diminui o risco de mulheres desenvolverem osteoporose e sofrerem fraturas.
É o que aponta um estudo da Universidade de Uppsala, Suécia, publicado na terça-feira no periódico médico "British Medical Journal".
Os pesquisadores acompanharam mais de 61 mil mulheres entre 63 e 93 anos, ao longo de 19 anos.
Delas, 24% sofreram algum tipo de fratura, das quais 6% localizadas no quadril.
Num subgrupo de cerca de 5.000 mulheres, 20% desenvolveram osteoporose.
Os pesquisadores aplicaram um questionário para sondar hábitos alimentares e estilo de vida das mulheres.
Aquelas que consumiam cerca de 700 miligramas diários de cálcio tinham menor risco de sofrer uma fratura.
Acima desse nível de ingestão, contudo, o risco de sofrer uma fratura não diminuiu.
No mundo, variam os níveis recomendados para ingestão diária de cálcio.
No Reino Unido, a recomendação diária para pessoas acima dos 50 anos é de 700 miligramas. No Brasil e nos EUA, recomenda-se que pessoas mais velhas consumam em torno de 1.200 miligramas por dia.
Um copo com 100 mililitros de leite contém cerca de 300 miligramas de cálcio.

Fonte: Folha

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Empresa diz que Ronald McDonald ainda vai vender muitos lanches

A McDonald's Corp rejeitou os pedidos de avaliação do impacto da sua comida sobre a obesidade infantil, e disse que a marca registrada do palhaço Ronald McDonald ainda vai vender muitos "McLanches Felizes" para as crianças nos próximos anos.
Campanha de médicos americanos quer forçar a gigante do fast food a eliminar seu mascote, o palhaço Ronald McDonald


"Esta é uma questão de escolha e nós acreditamos no processo democrático", disse o executivo-chefe da empresa, Jim Skinner, durante reunião com seus acionistas sob uma onda de aplausos entusiasmados. "Trata-se do direito pessoal e individual de escolha."
Os acionistas da maior cadeia de fast food do mundo rejeitaram a proposta que exigiu um relatório sobre o papel da rede na epidemia de obesidade infantil, dizendo que os clientes eram livres para fazer suas próprias escolhas alimentares.
"Ronald McDonald é um embaixador a serviço do bem e não vai a lugar nenhum", disse Skinner com firmeza.
Entre os dissidentes na reunião estava Donald Zeigler, diretor da Prevenção e Estilo de Vida Saudável da Associação Médica Americana, que questionou quando a cadeia de lanchonetes vai parar de usar o palhaço para promover seus produtos.
Zeigler, que também é professor da Rush University Medical Center, foi um dos 550 profissionais de saúde que assinou uma carta aberta ao McDonald's.
Na terça-feira (17), um grupo de vigilância colocou anúncios em jornais de todo o país, pedindo que o McDonald's pare de se promover por meio do palhaço, de brindes e de outras táticas.
Cerca de 17% das crianças e adolescentes são obesos, de acordo com CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA. O excesso de peso na infância aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2, colesterol alto, hipertensão e uma série de outras doenças.
O McDonald's é alvo de críticas há anos em razão de suas táticas de marketing e vendas do McLanche Feliz para crianças, que incluem brinquedos como estímulo.
A rede permite que os pais troquem o leite ou o suco por refrigerante, e também oferece maçãs fatiadas com molho de caramelo e nuggets de frango como alternativas para batatas fritas e hambúrgueres.
A cadeia de restaurantes tem opções mais saudáveis no cardápio, incluindo saladas e farinha de aveia, mas os críticos argumentam que ainda há muita gordura, sal e açúcar em suas refeições.
Mesmo a farinha de aveia, observou um crítico, contém quase a mesma quantidade de açúcar que uma barra de chocolate Snickers.
Skinner defendeu a estratégia do McDonald's, que resultou em pesadas vendas e lucros para os acionistas.
Mas, como apontam especialistas, crianças obesas com frequência se tornam adultos obesos, sobrecarregando o sistema de saúde inteiro.
Ironicamente, Miles White, presidente e executivo-chefe da farmacêutica Abbott Laboratories, é diretor do conselho do McDonald's desde 2009.
A Abbott faz uma ampla gama de medicamentos, incluindo estatinas para baixar o colesterol, e dispositivos médicos, como stents (dispositivos para dilatar vasos sanguíneos), usados em pacientes cardíacos com artérias obstruídas.


Fonte: Folha

domingo, 15 de maio de 2011

Escolas nos EUA apertam cerco a calorias nos pratos dos alunos

Na tentativa de reduzir os níveis de obesidade infantil e melhorar os hábitos alimentares das crianças, cinco escolas em San Antonio, no Texas (EUA), iniciaram um projeto para fotografar as bandejas de almoço dos estudantes antes das refeições e o que restou no prato depois.
A estudante Alexis Brooks põe bandeja em aparelho que registra refeições, nos EUA



Um programa de computador vai, então, analisar as fotos para identificar os alimentos no prato. O software sabe até quantos gramas sobraram do purê de batatas, por exemplo, e calcula quantas calorias cada aluno comeu.
O projeto é financiado pelo governo. Cerca de 90% dos pais deixaram que o almoço dos filhos fosse registrado.


Fonte: Folha

Niterói tenta instituir 'Segunda sem carne'

O "Meatless Monday", surgido em 2003 nos Estados Unidos, vai ganhar uma versão brasileira. A prefeitura de Niterói lança no próximo dia 24 o projeto “Segunda Sem Carne”, aproveitando a presença no Rio de Janeiro do cantor Paul McCartney, um dos maiores entusiastas do movimento em todo o mundo. A ideia é que creches, escolas, supermercados e até churrascarias - sim, churrascarias - participem, com promoções e mudanças no cardápio.

"Todos vão sair ganhando, até as churrascarias. Além de poderem anunciar que estão ajudando nas questões climáticas e na preservação das florestas, os estabelecimentos também vão poder oferecer, pelo menos às segundas-feiras, novidades aos clientes", informa Fernando Guida, que assumiu há um mês a Secretária Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade.

O programa alimentar das creches e escolas municipais vai se adequar paulatinamente a ideia da "Segunda sem carne", respeitando os contratos já firmados com fornecedores. O secretário Guida conta que a receptividade dos donos de restaurante e supermercado têm sido boa, e acredita que muitos vão aderir à campanha. 

"Pretendemos contaminar toda a cidade com esse vírus positivo. Nenhum deles se opôs à ideia até agora. Um dono de churrascaria começou a rir quando falei. Mas comecei a mostrar que poderia ser um bom negócio para ele. A imagem mais saudável será chamariz para um novo público, e ele ainda vai ganhar um certificado de estabeleciemnto amigo do meio ambiente", argumenta.

Mais do que melhorar a qualidade de vida da população no longo prazo, o secretário argumenta que a redução do consumo de carne pode ter um impacto direto na preservação das florestas brasileiras.

"Existem estudos que apontam que o ecossistema da Amazonia é mais agredido quando sobe o preço da carne para exportação. Ou seja, o consumo de carne aumenta a chance de floresta virar pasto", afirma Guida.

Guida diz que Paul McCartney será avisado de que seu nome está sendo associado à causa, mas não acredita na possibilidade do cantor se envolver no lançamento do projeto. No ano passado, McCartney emprestou sua imagem para a divulgação do documentário "Glass Walls" (Paredes de vidro), que denuncia as atrocidades da indústria da carne.





Fonte: Veja

Mulher obesa pode perder peso durante a gestação, diz pesquisa

Gestantes obesas podem perder peso de maneira segura durante a gravidez, desde que acompanhadas por especialistas. Em pesquisa publicada no periódico Obstetrics & Gynecology, cientistas da Universidade de Linkoping, na Suécia, afirmam que emagrecer nesse período pode diminuir as chances de a mulher necessitar de uma cesárea. Os estudiosos, porém, advertem que a dieta só deve ser feita sob estrita orientação médica.

De acordo com recomendações do Instituto de Medicina dos EUA (IOM, na sigla em inglês), as gestantes obesas podem ganhar de 5 kg a 9 kg durante a gravidez. Os valores são menores do que os recomendados às mulheres com peso ideal – para elas, o ganho pode variar de 11 kg a 16 kg.

A pesquisa examinou dados médicos de mais de 46.000 grávidas obesas que deram à luz ente 1993 e 2008. O grupo foi separado em três categorias: classe um de obesidade, com índice de massa corporal (IMC) entre 30 e 35; classe dois, com IMC entre 35 e 40; e classe três, com IMC igual ou superior a 40.

Entre as mulheres das classes dois e três, aquelas que ganharam peso abaixo do recomendado pelo IOM ou que perderam peso tinham menos probabilidade de dar à luz um bebê maior do que a média. 
Uma necessidade menor de recorrer à cesárea também foi constatada. No grupo dois, por exemplo, 17% das mulheres que perderam peso tiveram de passar por cesárea, ante um índice de 24% entre aquelas que ganharam o recomendado pelo IOM.

Os bebês das mães que emagreceram tinham saúde similar aos demais. As crianças não apresentavam mais riscos de sofrimento fetal (problema causado pela falta de oxigênio no sangue do bebê, antes ou durante o parto) nem tiveram baixos índices na escala Apgar (teste que mede respiração, batimento cardíaco e outros indicadores de saúde do bebê).

Balança – A quantia exata de quanto a gestante pode emagrecer, no entanto, não foi definida pelos pesquisadores. Mas um dos riscos da perda de peso durante a gestação é o nascimento de bebês muito pequenos. Segundo Marie Blomberg, responsável pelo estudo, esse risco era duas vezes maior entre as mulheres com IMC acima de 40.





Fonte: Veja

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Excesso de peso aumenta risco de desenvolver demência

As pessoas de meia-idade com excesso de peso, mas que não são obesas, têm 71% mais chances de desenvolver demência que as que estão no peso ideal, revela um estudo publicado na revista "Neurology".
A pesquisa, realizada por especialistas do Instituto Karolinska de Estocolmo, analisou 8.534 gêmeos suecos e descobriu que o excesso de peso pode ser um fator de risco.
Outros estudos já publicados indicavam que poderia haver um vínculo entre obesidade e demência, mas este é o primeiro que trata da relação do problema com o excesso de peso.
As pessoas de meia-idade com IMC (índice de massa corporal) maior que 30, consideradas obesas, têm 288% mais de chances de desenvolver demência que aquelas com um IMC de entre 20 e 25.
No entanto, as pessoas com excesso de peso --com IMC entre 25 e 30-- têm 71% mais chances de desenvolver demência, segundo o estudo.
O pesquisador Weili Xu disse à "BBC" que esta pesquisa revela que "estar com excesso de peso também aumenta o risco de desenvolver demência mais adiante".
"O risco não é tão considerável quanto quando se é obeso, mas tem uma importância para a saúde pública pelo grande número de pessoas no mundo todo que estão com excesso de peso", acrescentou. De acordo com a pesquisa, no mundo há 1,6 bilhão de adultos com excesso de peso.

Fonte: Folha

Obesidade na idade adulta aumenta riscos de Alzheimer



Pessoas que estão acima do peso ou obesas na idade adulta têm quatro vezes mais riscos de desenvolver Alzheimer e outras doenças do tipo quando idosos. De acordo com um novo estudo publicado no periódico Neurology, variáveis como fatores genéticos e ambientais podem contribuir para a relação entre o acúmulo de gordura e os problemas neurológicos. Dados da pesquisa apontam ainda que existem hoje no mundo cerca de 1,6 bilhões de adultos acima do peso.
Durante a pesquisa, foram analisados dados de 8.534 voluntários acima dos 65 anos. Desses, 350 foram diagnosticados com Alzheimer e outros 114 com possível casos de demência. Informações como altura e peso nos anos anteriores à pesquisa também foram levados em consideração. Os cientistas descobriram, então, que entre aqueles que estavam acima do peso, os riscos de Alzheimer eram 80% maiores. Para os obesos, aquelas pessoas com índice de massa corporal (IMC) acima de 30, os riscos eram quase quatro vezes maiores, ou 300%.
Segundo Weili Xu, pesquisadora do Instituto Karolinska, na Suécia, que coordenou o estudo, não foi possível estabelecer exatamente como o sobrepeso e a obesidade prejudicam o cérebro. Entre as hipóteses levantadas, no entanto, está o fato de que o excesso de gordura está associado ao diabetes e às doenças vasculares, condições que aumentam os riscos de demências. Há ainda a hipótese de que o tecido gorduroso, maior produtor de hormônio do corpo, pode gerar moléculas inflamatórias que poderiam afetar as funções cognitivas ou mesmo o processo de neurodegeneração.

Fonte: Veja

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Produtos lácteos com baixo teor de gordura não ajudam crianças a emagrecer

Optar por derivados do leite com pouca gordura não reduz IMC e circunferência abdominal, mas ajuda a diminuir os níveis de colesterol


Crianças que trocam produtos lácteos por similares com pouca gordura, como os leites desnatados, podem acabar não perdendo peso, segundo pesquisa publicada no periódico The American Journal of Clinical Nutrition. Isso acontece porque, apesar de começarem a consumir menos gorduras, elas acabam compensando a mudança com a escolha de outros alimentos altamente calóricos.
De acordo com cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial, da Austrália, responsáveis pelo levantamento, a troca na alimentação não foi suficiente para reduzir o peso, a medida da cintura ou mesmo o índice de massa corporal (IMC) dessas crianças, no período de até seis meses após a troca.
Mas, mesmo que não tenha ocorrido a perda de peso, os pesquisadores detectaram uma redução no consumo total de gordura saturada ingerida e nos níveis de colesterol. Essas reduções poderiam, em tese, significar menores riscos de problemas cardiovasculares, por exemplo.
Pesquisa - Para chegar aos resultados, foram analisados dados de 145 crianças que tinham entre quatro e treze anos. Os jovens foram divididos em dois grupos: aqueles que consumiam os produtos lácteos gordurosos e aqueles que ingeriam os com baixos níveis de gordura. Entre os últimos, foi registrado um menor consumo geral de gordura – 13,3%, comparados aos 16,6% do primeiro grupo.

Fonte: Veja