segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Anvisa muda regras para fabricação de fórmulas infantis

 Shutterstock
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mudou algumas regras para a fabricação de fórmulas infantis – que engloba alimentos, em pó ou líquidos, feitos à base de leite de vaca, de outros animais ou de soja, e que sejam recomendados para crianças de 0 a 3 anos. Segundo Antônia Maria de Aquino, gerente geral de alimentos da agência, a resolução antiga, de 1988, recebeu algumas atualizações, uma situação normal quando se trata de normas para produtos. Ou seja, não quer dizer que o leite que o seu filho tomou até agora seja ruim. Fique tranquila!

A principal atualização se refere à quantidade mínima e máxima de vitaminas e minerais. A fixação desses valores tem como objetivo garantir o pleno crescimento e desenvolvimento das crianças. “Quando a mãe de um bebê não pode amamentar, e ele tem que tomar uma fórmula de maneira exclusiva por seis meses, é preciso que esse alimento contenha nutrientes o mais próximo possível do leite materno”, explica Antônia Maria.


Outra mudança importante é nos rótulos de fórmulas feitas para crianças com necessidades nutricionais específicas. Em vez de indicar para qual doença o alimento é recomendado, o fabricante terá que mostrar a característica do alimento. Ou seja, não vale mais colocar “produto para crianças com intolerância à lactose”. O correto é “produto sem lactose”. “Isso vai de acordo com uma norma que já se aplica a outros produtos: os alimentos nunca devem ser associados com doenças. A informação precisa ser a mais clara possível”, afirma a gerente.

As atualizações baseiam-se em referências alimentares internacionais, especialmente no Codex Alimentarius, programa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e da Organização Mundial de Saúde (FAO/ONU). Os fabricantes têm 18 meses para se adequar às novas regras.


Fonte. Revista Crescer

domingo, 11 de setembro de 2011

Contaminação de açúcar com metais



Recentemente, a Anvisa recebeu diversos questionamentos sobre denúncia de contaminação de açúcar com fragmentos metálicos. A Agência teve conhecimento do problema pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais, onde os primeiros casos foram evidenciados. A presença de fragmentos metálicos é uma irregularidade de interesse sob o aspecto de saúde pública, pois a depender da dimensão e formato desses fragmentos, pode haver lesão no trato gastrointestinal do consumidor. É importante esclarecer que o ferro metálico apresenta baixa biodisponibilidade (capacidade de absorção) e o risco de lesão do consumidor é o aspecto mais relevante.
Além disso, a presença de fragmentos metálicos também representa falha no processo produtivo e descumprimento das Boas Práticas de Fabricação.
Diante do exposto, a Anvisa orientou as vigilâncias sanitárias a intensificar a atividade de fiscalização das unidades beneficiadoras de açúcar. Em complementação, determinou a interdição cautelar, em todo território nacional, dos produtos Açúcar Cristal Doce Mel, data de empacotamento outubro de 2010, fabricado pela empresa World Brasil Com. Ind. Imp. e Exp. Ltda. e do produto Açúcar Cristal Bonzão, data de empacotamento janeiro/2011, fabricado pela empresa Mercavale Mercantil Vale do Sol Ltda.

A
Resolução-RE 3.416 foi publicada em 3 de agosto de 2011, por haver sido constatada a presença de partículas ferrosas de tamanhos variados nas embalagens dos produtos em análise laboratorial.
A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após a data de publicação no Diário Oficial da União. Durante esse tempo o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado.


Fonte: Anvisa

Consulta pública propõe redução dos teores iodo no sal



Proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta quinta-feira (7/7), quer reduzir a  quantidade de iodo presente no sal brasileiro. De acordo com a consulta pública no35, da Agência, somente o sal, que possui entre 15 e 45 mg de iodo a cada quilo do produto, será considerado próprio para consumo humano.
Atualmente, o sal comercializado no Brasil deve possuir entre 20 e 60 mg de iodo a cada quilo de produto. “Estamos propondo essa redução a pedido da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, pois existem indícios de que o consumo excessivo de iodo poder aumentar o número de casos de Tireoidite de Hashimoto”, afirma a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, nos países em que a população consume em média 10g de sal por dia, a quantidade de iodo a cada quilo de sal esteja entre 20 e 40mg. No Brasil, a última Pesquisa de Orçamentos Domiciliares do Ministério da Saúde, de 2003, apontou que o brasileiro possui, em média, o consumo domiciliar diário de sal de 9,6 g. Esse valor somado ao sal proveniente de alimentos processados e dos alimentos consumidos fora de casa perfazem um consumo de 12g de sal ao dia.

Tireoidite de Hashimoto
De acordo com a OMS, a tireoidite de Hashimoto pode ocorrer quando as pessoas estão expostas ao consumo excessivo de iodo durante cinco a dez anos.  A Organização alerta, ainda, que a ingestão de mais de 300 microgramas (mcg) de iodo por dia pode ocasionar doenças auto-imunes da tireóide.
A tireoidite de Hashimoto é uma doença auto-imune caracterizada pela inflamação da tireóide, causada por um erro no sistema imunológico. Dentre os principais sintomas da doença estão fadiga crônica, cansaço fácil e ganho de peso.

DDI
A iodação do sal é uma medida adotada mundialmente para prevenir Distúrbios por Deficiência de Iodo (DDI). Entre as principais doenças relacionadas à falta de ingestão do iodo estão: retardo mental grave e irreversível e surdo-mudez em crianças, anomalias congênitas e bócio.
As necessidades diárias de iodo variam, em média, de 90 microgramas (mcg), em crianças de 0 a 59 meses, a 150 mcg, em crianças a partir de 12 anos e adultos. Entre gestantes, as necessidades são mais altas e chegam a 250 mcg por dia.
Na década de 90, o Brasil estabeleceu a faixa de iodação do sal entre 40 a 100 mcg de iodo por quilo de produto. Em 2003, essa quantidade foi alterada para os limites atuais.

Pesquisa
Em 2007, a OMS publicou um panorama da nutrição de iodo no mundo. Pesquisa realizada em 130 países, no período de 1994 a 2006, revelou que 31% da população mundial ainda apresentam ingestão insuficiente de iodo.
As Américas tiveram a melhor situação com apenas 11% da população apresentando uma ingestão inadequada de iodo. Já o pior cenário foi encontrado na Europa, onde 52% não ingerem este nutriente na quantidade adequada.

Fonte: Anvisa

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Vitamina C é essencial para a proteção de células do olho

A vitamina C, presente em frutas e vegetais, é fundamental para o funcionamento adequado das células nervosas do olho. A descoberta de uma equipe de cientistas da Universidade de Oregon, publicada no Journal of Neuroscience, leva a crer ainda que essa vitamina seja essencial para o funcionamento de outras partes do cérebro.
“Nós descobrimos que as células da retina precisam ser ‘banhadas’ em doses relativamente altas de vitamina c, por dentro e por fora, para funcionar adequadamente”, diz Henrique von Gersdorff, cientista sênior da universidade e co-autor da pesquisa. “Como a retina é uma parte do sistema nervoso central, isso sugere que há um papel importante para a vitamina C em todo o cérebro, em um grau que ainda não havíamos percebido.”
Atuação - O cérebro tem receptores especiais, chamados GABA, que ajudam a modular a rápida comunicação feita entre as células. Esse receptores agem como um “freio” inibitório sobre os neurônios do cérebro que provocam excitação. Os pesquisadores descobriram que os receptores gaba das células da retina pararam de funcionar adequadamente quando a vitamina C era removida.
“Como as células da retina são uma espécie de célula cerebral muito acessível, é provável que os receptores GABA de outras partes do cérebro também precisem de vitamina C para funcionar adequadamente”, diz von Gersdorff. De acordo com o pesquisador, uma vez que a vitamina C é um importante antioxidante natural, pode ser que ela preserve de forma essencial os receptores e as células de uma decomposição prematura.
A função exata da vitamina C no cérebro ainda não é bem compreendida pela ciência. Quando o corpo humano sofre privação de vitamina C, a vitamina fica no cérebro por mais tempo do que em qualquer outra parte do corpo. “Talvez o cérebro seja o último lugar que se queira ficar sem vitamina C”, diz von Gersdorff.
Pistas - A descoberta da equipe americana pode ainda oferecer pistas das razões pelas quais o escorbuto age da maneira que age. A doença, causada por uma deficiência grave da vitamina, tem como um de seus sintomas a depressão - que pode ser um resultado da falta de vitamina C no cérebro. Há ainda uma possível relação da deficiência da vitamina com outras doenças, como glaucoma e epilepsia. As duas condições são causadas por uma disfunção das células nervosas na retina e no cérebro, que se tornam excitadas em excesso porque, em parte, os receptores gaba podem não estar funcionando adequadamente.
“Talvez uma dieta rica em vitamina C possa ser neuroprotetora para a retina, especialmente para pessoas que são propensas ao glaucoma”, diz von Gersdorff. “Isso é uma especulação e ainda há muito para se aprender.” A pesquisa sobre a vitamina C foi feita com retinas de peixe, que tem a mesma estrutura geral biológica das retinas humanas.

Fonte: Veja

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bebida diet e aspartame fazem as pessoas engordarem, diz estudo

Pense duas vezes se você consome refrigerante diet para manter a forma física. Um novo estudo americano apresentado durante uma conferência da Associação Americana de Diabetes diz que a bebida diet está associada ao ganho de peso.
A cintura de quem toma dois ou mais refrigerantes diet por dia pode aumentar seis vezes, se comparado com os não consumidores. O estudo que vem da Escola de Medicina da Universidade do Texas acompanhou 474 indivíduos durante dez anos.
A conclusão obtida é que quanto mais uma pessoa bebe refrigerante diet, mais ela engorda. A circunferência abdominal, cujo tamanho pode indicar a propensão ou não a doenças cardíacas, também ficou 70% maior.
Uma outra pesquisa apresentada no mesmo evento médico afirma que o aspartame, presente como ingrediente de produtos diet e usado como adoçante, aumentou o nível de acúçar no sangue de camundongos com propensão a diabetes.
Estudos como esses mostram que o refrigerante diet e o aspartame não são tão bons para as saúde quanto a propaganda sugere.
Para a professora de epidemiologia clínica Helen Hazuda, que conduziu o estudo da Universidade do Texas, os consumidores deveriam ser alertados sobre os perigos à saúde ao ingerir esses produtos.

Fonte: Folha

Holanda e Grã-Bretanha desaconselham consumo de brotos e sementes crus

Autoridades de saúde da Holanda e da Grã-Bretanha estão aconselhando a população a evitar a ingestão de brotos e sementes crus. O alerta acontece nesta segunda-feira, após especialistas terem afirmado que as cepas da bactéria Escherichia coli encontradas na Alemanha e na França, e que já mataram mais de 40 pessoas no continente, têm a mesma origem.
Radiação: uma arma pouco convencional pode barrar a E. coli
Investigações iniciais sobre o surto da bactéria E. coli na França têm sugerido uma possível relação com as sementes germinadas produzidas pela empresa britânica Thompson & Morgan. A empresa afirma que está cooperando com as investigações, mas não acredita que suas sementes sejam, de fato, a causa do surto francês.
Já autoridades alemãs relacionaram a epidemia do país aos brotos de feijão contaminados, vindos de uma fazenda orgânica. Os últimos dados divulgados pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, que monitora a doença na região, mostram que pelo menos 3.688 pessoas foram infectadas na Alemanha — fora os casos dispersos no continente com mesma origem do surto do país.
A Alemanha já registrou 42 mortes até o momento - uma pessoa morreu na Suécia após ser infectada durante uma visita à Alemanha. “Embora ainda não tenha sido provado, é praticamente certo que tanto na França quanto na Alemanha as sementes tenham sido contaminadas no mesmo lugar, seja ele no cultivo ou logo em seguida”, diz Paul Hunter, especialista no assunto e professor da Universidade de Ânglia Oriental, na Inglaterra.
Alimentação — De acordo com o ministro da Holanda, a população do país está sendo orientada a evitar feno-grego, sementes de mostarda, couve e outros brotos. Nove casos de E. coli com relação direta ao surto alemão foram registrados na Holanda.
Segundo Hunter, os surtos da E. coli relacionados a brotos são bastante regulares na Europa e na América, e chegam a acontecer até três vezes ao ano. O especialista afirma ainda que a bactéria pode sobreviver por vários meses em sementes antes da germinação, sendo quase impossíveis detectá-la. “Muita gente gosta de comer sementes germinadas, mas, ao incluí-las na alimentação, deve-se saber que há sempre um risco”, diz Hunter.
Surto francês — O estado de saúde de uma das sete pessoas internadas no sudoeste da França com sintomas de contaminação por E. coli se agravou neste sábado. A informação foi divulgada por autoridades sanitárias do país. Autoridades francesas afirmam que pelo menos duas das pessoas infectadas têm o mesmo tipo da bactéria que infectou milhares na Alemanha.


Fonte: Veja

Número de diabéticos dobrou entre 1980 e 2008

O número de adultos diabéticos dobrou entre 1980 e 2008, passando de 153 milhões para 347 milhões em todo o planeta. Desse total, 138 milhões vivem na China e na Índia; e mais 36 milhões nos Estados Unidos e na Rússia. Os dados fazem parte de uma pesquisa internacional publicada neste sábado na revista médica britânica The Lancet, que ainda mostra que a prevalência da doença entre a população aumentou em praticamente todas as partes do mundo.
O diabetes é uma doença metabólica que se caracteriza pelo aumento nos níveis de açúcar em circulação no sangue. A longo prazo, o distúrbio pode ser fator desencadeante para doenças cardíacas e derrame, além de causar problemas nos rins, nervos e retinas. O diabetes e os altos níveis de glicose no sangue são responsáveis por mais de três milhões de mortes todo ano.
Segundo os dados apontados pelo estudo atual, em 70% dos casos o aumento no índice de diabéticos está diretamente relacionado ao envelhecimento da população. A proporção de adultos com diabetes cresceu para 9,8% entre os homens e 9,2% entre as mulheres, comparado aos 8,3% entre homens e 7,5% entre mulheres em 1980.
O diabetes teve um aumento mais drástico em países insulares do Pacífico, que agora detêm os maiores índices do mundo. Nas Ilhas Marshall, uma a cada três mulheres e um em cada quatro homens têm a doença. A doença também é elevada no sul da Ásia, América Latina, Caribe, Ásia Central e norte da África e do Oriente Médio. Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos apresentaram o maior crescimento, junto com a Espanha e Nova Zelândia. França, Holanda e Áustria apresentaram a menor elevação dos índices de diabetes.
De acordo com Majid Ezzati, pesquisador do Colégio Imperial de Londres e coordenador do estudo, o diabetes é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. "Nosso estudo demonstrou que a doença está se tornando mais comum em quase todos os lugares do mundo. Isso é um contraste com o que vem acontecendo com a hipertensão e o colesterol, que têm decaído em diversas regiões. O diabetes é muito mais difícil de prevenir e de tratar", diz.
"A menos que haja uma melhora nos programas para detectar a doença e que se ajude as pessoas a melhorar sua alimentação, praticar exercícios físicos e a controlar o peso, o diabetes inevitavelmente será um fardo aos sistemas de saúde", diz Goodarz Danaei, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard e integrante da equipe de pesquisadores.
Para chegar aos resultados do levantamento, os pesquisadores analisaram exames sanguíneos de 2,7 milhões de voluntários espalhados pelo mundo. Todos tinham 25 anos ou mais.


Fonte: Veja

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Anvisa encerra debates e deve proibir emagrecedores

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encerrou nesta terça-feira os debates em torno da proibição ou não dos remédios para emagrecer no país. Apesar de ainda não haver um posicionamento definitivo, tudo indica que a agência vai mesmo retirar os emagrecedores, como a sibutramina, do mercado.
Isso porque a equipe técnica da Anvisa manteve a recomendação para o cancelamento do registro dos inibidores de apetite. O documento servirá de base para que a diretoria colegiada da agência defina os rumos do uso desses remédios. O presidente da agência, Dirceu Barbano, afirmou que o relatório final deverá ser votado até o início de agosto.
A intenção de banir as drogas foi anunciada pela Anvisa em fevereiro. Os remédios em discussão são: sibutramina, femproporex, mazindol e dietilpropiona. Favorável à proibição, Barbano tem dito que reverteria sua posição apenas se houvesse algum fato novo relevante durante o painel científico internacional, realizado nesta terça-feira com especialistas de várias áreas.
“Todas as exposições a que assistimos reforçam os argumentos usados no nosso primeiro parecer”, afirmou a chefe do Núcleo de Notificação da Anvisa, Maria Eugênia Cury. Em linhas gerais, esse primeiro documento aponta que os riscos desses remédios são maiores que os benefícios da perda de peso. Existem estudos  que indicam que a sibutramina pode aumentar o risco de problemas cardíacos em pacientes com fatores de risco.


Fonte: Folha

terça-feira, 7 de junho de 2011

EUA propõem substituição da pirâmide alimentar por prato

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, apresentou nesta quinta-feira as novas recomendações nutricionais do governo americano, que substituíram a tradicional representação gráfica de uma pirâmide por um prato.
A primeira-dama Michelle Obama, em Washington, apresenta nova orientação nutricional

Em um ato no Departamento de Agricultura com o secretário Tom Vilsack e a assessora de Saúde do governo, Regina Benjamin, Michelle divulgou a nova representação gráfica, que tenta ajudar os consumidores a decidir o que colocar em seus pratos para seguir uma alimentação saudável.
Segundo a primeira-dama, "é uma lembrança simples e rápida para que todos nós sejamos mais conscientes do que comemos e, como mãe, posso dizer o quanto vai ajudar os pais em todo o país".
Ela ressaltou que os pais podem olhar para os pratos de seus filhos e garantir que metade seja composta de verduras e frutas e a outra metade de proteínas não gordurosas, laticínios sem gordura e cereais integrais.
A nova representação, que recebeu o nome de "MyPlate", divide um prato em quatro porções iguais: uma de fruta, outra de verduras, uma terceira de proteínas e a quarta de cereais integrais. Além disso, ao desenho é acrescentado um copo, que representa os laticínios.
Entre as recomendações que acompanham a nova representação gráfica se encontra a de "evitar os excessos".
Metade do prato deve conter frutas e verduras, e pelo menos a metade dos cereais consumidos deve ser integral, segundo as recomendações.
Aém disso, é conveniente que o leite consumido tenha pouca gordura, beber água em vez de bebidas doces e ingerir pouco sal.
A antiga imagem, a "Pirâmide de Nutrição", representava os grupos alimentares em forma triangular. Os alimentos que deviam ser ingeridos em maior quantidade se encontravam em sua base, enquanto aqueles que deviam ser consumidos moderadamente ficavam no topo.
Segundo o Departamento de Agricultura, a pirâmide "estava fora de moda e era muito complicada" para os cidadãos, que reclamavam de receber informação contraditória, mas ela continuará disponível para os profissionais da área de saúde.
Ele ressaltou ainda que a nova representação "se centra em uma imagem familiar, a de um prato" e busca transmitir aos cidadãos a informação de que necessitam para tomar decisões saudáveis na hora de se alimentar.

Fonte: Folha

Anvisa veta uso do nome 'ração humana' em rótulo

Na moda em dietas, as "rações humanas", compostas de cereais e fibras e encontradas em mercados em todo o país, estão na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A agência vai divulgar nesta terça-feira um alerta de que a substituição de uma refeição por esse produto traz riscos à saúde, já que ele não tem todos os nutrientes necessários para a alimentação saudável.
A nota também deve dizer que os produtos não podem usar o nome de "ração humana" nem colocar no rótulo propriedades medicinais, como redução de colesterol.
Estão liberadas frases que informem que o composto faz bem para a saúde (por exemplo, que melhora o funcionamento do intestino).
Mas, para isso, os fabricantes terão que pedir o registro do alimento na Anvisa e apresentar estudos que demonstrem essas características.
A iniciativa surgiu após questionamentos de órgãos de vigilância estaduais sobre esses produtos, afirma Ana Cláudia Araujo, especialista em alimentos da Anvisa.
"O nome `ração humana' pode induzir o consumidor a engano e não diz claramente o que é aquele alimento."
Segundo ela, alimentos vendidos com essa nomenclatura já estão em desacordo com a legislação sanitária.
As empresas responsáveis devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida. Caso isso não ocorra, estão sujeitas a multa de até R$ 1,5 milhão.
SACIEDADE
Segundo a nutricionista Cristiane Coronel, o crescimento do mercado de ração humana se deve principalmente ao fato de o produto, por ter muitas fibras, aumentar a sensação de saciedade.
Pioneira nesse mercado, a empresa Takinutri afirma ter o produto disponível em 1.300 pontos de venda.
Lica Takagui Dias, uma das sócias, diz que o objetivo do produto não é substituir refeições, mas melhorar o funcionamento do intestino.
A nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, diz indicar aos seus pacientes produtos do tipo para casos em que há carência de fibras Ðnunca, no entanto, para substituir uma refeição.
Se isso for feito, alerta, faltarão nutrientes, principalmente proteínas, que não estão em grande quantidade nos compostos.
Já Valéria Paschoal, da VP Consultoria Nutricional, vê com preocupação o crescimento do mercado de ração humana. "Ela estabelece um padrão diário de alimentação, mas a regra básica da nutrição é a variedade dos alimentos", afirma.
Segundo ela, o consumo exagerado pode causar hipersensibilidade, que leva a problemas como queda de cabelo e cansaço físico.

Fonte: Folha

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Crianças comem mais vegetais quando podem escolher

Fazer com que as crianças comam verduras e legumes é, para muitos pais, sinônimo de brigas, choro e discussões. Mas, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, talvez não seja necessário tanto sofrimento. O estudo mostra que as crianças comem até 80% mais vegetais quando elas podem escolher entre diversas verduras.

A pesquisa também apontou que alguns alimentos – como espinafre, couve, cebola, acelga e brócolis – são mais rejeitados, por causa do gosto amargo, proveniente do cálcio.

A Fundação Educa Granada, responsável pelo estudo, analisou a opção de 150 crianças, menores de seis anos, de quatro escolas públicas. A estratégia deles foi de permitir que algumas crianças pudessem escolher os vegetais durante as refeições – e compará-las com outras que tinham apenas uma opção.

As crianças que tiveram a possibilidade de escolher o alimento ingeriram cerca de 20 gramas a mais por refeição – ou 40 gramas por dia, considerando almoço e jantar. Os autores avaliaram que o percentual a mais ingerido foi “bastante relevante".

Fonte: Veja

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Conheça o grão de soja verde, rico em proteínas e vitamina C

O edamame, o grão de soja verde, ainda na vagem, é um aperitivo rico em proteínas, isoflavonas e vitamina C. No Japão, onde é mais conhecido, costuma ser consumido como petisco, acompanhando a cerveja ou o saquê.
Por aqui, o grão começa a aparecer em receitas em bares e restaurantes e já é vendido em grandes supermercados. Para comer o edamame, é preciso tirar o grão de dentro da vagem, que é descartada.


Edamame aperitivo
Receita do Back Gastrobar

Edamame aperitivo

INGREDIENTES
- 300 g de edamame na vagem
- Sal
- Pimenta
PREPARO
Coloque as vagens na água fervendo por 30 segundos a um minuto. Tire-as da água e seque bem. Coloque-as em uma frigideira antiaderente bem quente comum fio de azeite (bem pouco para que as vagens fiquem sequinhas). Isso dá uma leve "defumada" no edamame. Tire da frigideira e tempere com sal e pimenta. Para comer, puxe os grãos e descarte a vagem
*
Salada de carpaccio
Receita do pub Kia Ora

INGREDIENTES
- 1maço de alface-americana
- 8 fatias de carpaccio descongelado
- 1 colher (sopa) de lascas de parmesão
- 50 g de palmito
- Alcaparras a gosto
- 2 colheres (sopa) de edamame
- 1/2 xícara (chá) de molho Honey Mustard (mostarda dijonemel)
PREPARO
No fundo de uma travessa, coloque parte das folhas de alface, três fatias de carpaccio, um pouco do parmesão, palmito, alcaparras e edamame. Repita a camada, usando o restante das folhas de alface, e finalize com duas fatias de carpaccio por cima. Regue com a mostarda com mel
rendimento: 1 porção


Fonte: Folha

Cálcio em excesso não evita fraturas em mulheres

Consumir grandes quantidades de cálcio não diminui o risco de mulheres desenvolverem osteoporose e sofrerem fraturas.
É o que aponta um estudo da Universidade de Uppsala, Suécia, publicado na terça-feira no periódico médico "British Medical Journal".
Os pesquisadores acompanharam mais de 61 mil mulheres entre 63 e 93 anos, ao longo de 19 anos.
Delas, 24% sofreram algum tipo de fratura, das quais 6% localizadas no quadril.
Num subgrupo de cerca de 5.000 mulheres, 20% desenvolveram osteoporose.
Os pesquisadores aplicaram um questionário para sondar hábitos alimentares e estilo de vida das mulheres.
Aquelas que consumiam cerca de 700 miligramas diários de cálcio tinham menor risco de sofrer uma fratura.
Acima desse nível de ingestão, contudo, o risco de sofrer uma fratura não diminuiu.
No mundo, variam os níveis recomendados para ingestão diária de cálcio.
No Reino Unido, a recomendação diária para pessoas acima dos 50 anos é de 700 miligramas. No Brasil e nos EUA, recomenda-se que pessoas mais velhas consumam em torno de 1.200 miligramas por dia.
Um copo com 100 mililitros de leite contém cerca de 300 miligramas de cálcio.

Fonte: Folha

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Empresa diz que Ronald McDonald ainda vai vender muitos lanches

A McDonald's Corp rejeitou os pedidos de avaliação do impacto da sua comida sobre a obesidade infantil, e disse que a marca registrada do palhaço Ronald McDonald ainda vai vender muitos "McLanches Felizes" para as crianças nos próximos anos.
Campanha de médicos americanos quer forçar a gigante do fast food a eliminar seu mascote, o palhaço Ronald McDonald


"Esta é uma questão de escolha e nós acreditamos no processo democrático", disse o executivo-chefe da empresa, Jim Skinner, durante reunião com seus acionistas sob uma onda de aplausos entusiasmados. "Trata-se do direito pessoal e individual de escolha."
Os acionistas da maior cadeia de fast food do mundo rejeitaram a proposta que exigiu um relatório sobre o papel da rede na epidemia de obesidade infantil, dizendo que os clientes eram livres para fazer suas próprias escolhas alimentares.
"Ronald McDonald é um embaixador a serviço do bem e não vai a lugar nenhum", disse Skinner com firmeza.
Entre os dissidentes na reunião estava Donald Zeigler, diretor da Prevenção e Estilo de Vida Saudável da Associação Médica Americana, que questionou quando a cadeia de lanchonetes vai parar de usar o palhaço para promover seus produtos.
Zeigler, que também é professor da Rush University Medical Center, foi um dos 550 profissionais de saúde que assinou uma carta aberta ao McDonald's.
Na terça-feira (17), um grupo de vigilância colocou anúncios em jornais de todo o país, pedindo que o McDonald's pare de se promover por meio do palhaço, de brindes e de outras táticas.
Cerca de 17% das crianças e adolescentes são obesos, de acordo com CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA. O excesso de peso na infância aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2, colesterol alto, hipertensão e uma série de outras doenças.
O McDonald's é alvo de críticas há anos em razão de suas táticas de marketing e vendas do McLanche Feliz para crianças, que incluem brinquedos como estímulo.
A rede permite que os pais troquem o leite ou o suco por refrigerante, e também oferece maçãs fatiadas com molho de caramelo e nuggets de frango como alternativas para batatas fritas e hambúrgueres.
A cadeia de restaurantes tem opções mais saudáveis no cardápio, incluindo saladas e farinha de aveia, mas os críticos argumentam que ainda há muita gordura, sal e açúcar em suas refeições.
Mesmo a farinha de aveia, observou um crítico, contém quase a mesma quantidade de açúcar que uma barra de chocolate Snickers.
Skinner defendeu a estratégia do McDonald's, que resultou em pesadas vendas e lucros para os acionistas.
Mas, como apontam especialistas, crianças obesas com frequência se tornam adultos obesos, sobrecarregando o sistema de saúde inteiro.
Ironicamente, Miles White, presidente e executivo-chefe da farmacêutica Abbott Laboratories, é diretor do conselho do McDonald's desde 2009.
A Abbott faz uma ampla gama de medicamentos, incluindo estatinas para baixar o colesterol, e dispositivos médicos, como stents (dispositivos para dilatar vasos sanguíneos), usados em pacientes cardíacos com artérias obstruídas.


Fonte: Folha

domingo, 15 de maio de 2011

Escolas nos EUA apertam cerco a calorias nos pratos dos alunos

Na tentativa de reduzir os níveis de obesidade infantil e melhorar os hábitos alimentares das crianças, cinco escolas em San Antonio, no Texas (EUA), iniciaram um projeto para fotografar as bandejas de almoço dos estudantes antes das refeições e o que restou no prato depois.
A estudante Alexis Brooks põe bandeja em aparelho que registra refeições, nos EUA



Um programa de computador vai, então, analisar as fotos para identificar os alimentos no prato. O software sabe até quantos gramas sobraram do purê de batatas, por exemplo, e calcula quantas calorias cada aluno comeu.
O projeto é financiado pelo governo. Cerca de 90% dos pais deixaram que o almoço dos filhos fosse registrado.


Fonte: Folha

Niterói tenta instituir 'Segunda sem carne'

O "Meatless Monday", surgido em 2003 nos Estados Unidos, vai ganhar uma versão brasileira. A prefeitura de Niterói lança no próximo dia 24 o projeto “Segunda Sem Carne”, aproveitando a presença no Rio de Janeiro do cantor Paul McCartney, um dos maiores entusiastas do movimento em todo o mundo. A ideia é que creches, escolas, supermercados e até churrascarias - sim, churrascarias - participem, com promoções e mudanças no cardápio.

"Todos vão sair ganhando, até as churrascarias. Além de poderem anunciar que estão ajudando nas questões climáticas e na preservação das florestas, os estabelecimentos também vão poder oferecer, pelo menos às segundas-feiras, novidades aos clientes", informa Fernando Guida, que assumiu há um mês a Secretária Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade.

O programa alimentar das creches e escolas municipais vai se adequar paulatinamente a ideia da "Segunda sem carne", respeitando os contratos já firmados com fornecedores. O secretário Guida conta que a receptividade dos donos de restaurante e supermercado têm sido boa, e acredita que muitos vão aderir à campanha. 

"Pretendemos contaminar toda a cidade com esse vírus positivo. Nenhum deles se opôs à ideia até agora. Um dono de churrascaria começou a rir quando falei. Mas comecei a mostrar que poderia ser um bom negócio para ele. A imagem mais saudável será chamariz para um novo público, e ele ainda vai ganhar um certificado de estabeleciemnto amigo do meio ambiente", argumenta.

Mais do que melhorar a qualidade de vida da população no longo prazo, o secretário argumenta que a redução do consumo de carne pode ter um impacto direto na preservação das florestas brasileiras.

"Existem estudos que apontam que o ecossistema da Amazonia é mais agredido quando sobe o preço da carne para exportação. Ou seja, o consumo de carne aumenta a chance de floresta virar pasto", afirma Guida.

Guida diz que Paul McCartney será avisado de que seu nome está sendo associado à causa, mas não acredita na possibilidade do cantor se envolver no lançamento do projeto. No ano passado, McCartney emprestou sua imagem para a divulgação do documentário "Glass Walls" (Paredes de vidro), que denuncia as atrocidades da indústria da carne.





Fonte: Veja

Mulher obesa pode perder peso durante a gestação, diz pesquisa

Gestantes obesas podem perder peso de maneira segura durante a gravidez, desde que acompanhadas por especialistas. Em pesquisa publicada no periódico Obstetrics & Gynecology, cientistas da Universidade de Linkoping, na Suécia, afirmam que emagrecer nesse período pode diminuir as chances de a mulher necessitar de uma cesárea. Os estudiosos, porém, advertem que a dieta só deve ser feita sob estrita orientação médica.

De acordo com recomendações do Instituto de Medicina dos EUA (IOM, na sigla em inglês), as gestantes obesas podem ganhar de 5 kg a 9 kg durante a gravidez. Os valores são menores do que os recomendados às mulheres com peso ideal – para elas, o ganho pode variar de 11 kg a 16 kg.

A pesquisa examinou dados médicos de mais de 46.000 grávidas obesas que deram à luz ente 1993 e 2008. O grupo foi separado em três categorias: classe um de obesidade, com índice de massa corporal (IMC) entre 30 e 35; classe dois, com IMC entre 35 e 40; e classe três, com IMC igual ou superior a 40.

Entre as mulheres das classes dois e três, aquelas que ganharam peso abaixo do recomendado pelo IOM ou que perderam peso tinham menos probabilidade de dar à luz um bebê maior do que a média. 
Uma necessidade menor de recorrer à cesárea também foi constatada. No grupo dois, por exemplo, 17% das mulheres que perderam peso tiveram de passar por cesárea, ante um índice de 24% entre aquelas que ganharam o recomendado pelo IOM.

Os bebês das mães que emagreceram tinham saúde similar aos demais. As crianças não apresentavam mais riscos de sofrimento fetal (problema causado pela falta de oxigênio no sangue do bebê, antes ou durante o parto) nem tiveram baixos índices na escala Apgar (teste que mede respiração, batimento cardíaco e outros indicadores de saúde do bebê).

Balança – A quantia exata de quanto a gestante pode emagrecer, no entanto, não foi definida pelos pesquisadores. Mas um dos riscos da perda de peso durante a gestação é o nascimento de bebês muito pequenos. Segundo Marie Blomberg, responsável pelo estudo, esse risco era duas vezes maior entre as mulheres com IMC acima de 40.





Fonte: Veja

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Excesso de peso aumenta risco de desenvolver demência

As pessoas de meia-idade com excesso de peso, mas que não são obesas, têm 71% mais chances de desenvolver demência que as que estão no peso ideal, revela um estudo publicado na revista "Neurology".
A pesquisa, realizada por especialistas do Instituto Karolinska de Estocolmo, analisou 8.534 gêmeos suecos e descobriu que o excesso de peso pode ser um fator de risco.
Outros estudos já publicados indicavam que poderia haver um vínculo entre obesidade e demência, mas este é o primeiro que trata da relação do problema com o excesso de peso.
As pessoas de meia-idade com IMC (índice de massa corporal) maior que 30, consideradas obesas, têm 288% mais de chances de desenvolver demência que aquelas com um IMC de entre 20 e 25.
No entanto, as pessoas com excesso de peso --com IMC entre 25 e 30-- têm 71% mais chances de desenvolver demência, segundo o estudo.
O pesquisador Weili Xu disse à "BBC" que esta pesquisa revela que "estar com excesso de peso também aumenta o risco de desenvolver demência mais adiante".
"O risco não é tão considerável quanto quando se é obeso, mas tem uma importância para a saúde pública pelo grande número de pessoas no mundo todo que estão com excesso de peso", acrescentou. De acordo com a pesquisa, no mundo há 1,6 bilhão de adultos com excesso de peso.

Fonte: Folha

Obesidade na idade adulta aumenta riscos de Alzheimer



Pessoas que estão acima do peso ou obesas na idade adulta têm quatro vezes mais riscos de desenvolver Alzheimer e outras doenças do tipo quando idosos. De acordo com um novo estudo publicado no periódico Neurology, variáveis como fatores genéticos e ambientais podem contribuir para a relação entre o acúmulo de gordura e os problemas neurológicos. Dados da pesquisa apontam ainda que existem hoje no mundo cerca de 1,6 bilhões de adultos acima do peso.
Durante a pesquisa, foram analisados dados de 8.534 voluntários acima dos 65 anos. Desses, 350 foram diagnosticados com Alzheimer e outros 114 com possível casos de demência. Informações como altura e peso nos anos anteriores à pesquisa também foram levados em consideração. Os cientistas descobriram, então, que entre aqueles que estavam acima do peso, os riscos de Alzheimer eram 80% maiores. Para os obesos, aquelas pessoas com índice de massa corporal (IMC) acima de 30, os riscos eram quase quatro vezes maiores, ou 300%.
Segundo Weili Xu, pesquisadora do Instituto Karolinska, na Suécia, que coordenou o estudo, não foi possível estabelecer exatamente como o sobrepeso e a obesidade prejudicam o cérebro. Entre as hipóteses levantadas, no entanto, está o fato de que o excesso de gordura está associado ao diabetes e às doenças vasculares, condições que aumentam os riscos de demências. Há ainda a hipótese de que o tecido gorduroso, maior produtor de hormônio do corpo, pode gerar moléculas inflamatórias que poderiam afetar as funções cognitivas ou mesmo o processo de neurodegeneração.

Fonte: Veja

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Produtos lácteos com baixo teor de gordura não ajudam crianças a emagrecer

Optar por derivados do leite com pouca gordura não reduz IMC e circunferência abdominal, mas ajuda a diminuir os níveis de colesterol


Crianças que trocam produtos lácteos por similares com pouca gordura, como os leites desnatados, podem acabar não perdendo peso, segundo pesquisa publicada no periódico The American Journal of Clinical Nutrition. Isso acontece porque, apesar de começarem a consumir menos gorduras, elas acabam compensando a mudança com a escolha de outros alimentos altamente calóricos.
De acordo com cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial, da Austrália, responsáveis pelo levantamento, a troca na alimentação não foi suficiente para reduzir o peso, a medida da cintura ou mesmo o índice de massa corporal (IMC) dessas crianças, no período de até seis meses após a troca.
Mas, mesmo que não tenha ocorrido a perda de peso, os pesquisadores detectaram uma redução no consumo total de gordura saturada ingerida e nos níveis de colesterol. Essas reduções poderiam, em tese, significar menores riscos de problemas cardiovasculares, por exemplo.
Pesquisa - Para chegar aos resultados, foram analisados dados de 145 crianças que tinham entre quatro e treze anos. Os jovens foram divididos em dois grupos: aqueles que consumiam os produtos lácteos gordurosos e aqueles que ingeriam os com baixos níveis de gordura. Entre os últimos, foi registrado um menor consumo geral de gordura – 13,3%, comparados aos 16,6% do primeiro grupo.

Fonte: Veja

terça-feira, 26 de abril de 2011

Pâncreas artificial controla o diabetes

Um pâncreas artificial, que monitora os níveis de açúcar no sangue e libera, automaticamente, quantidades adequadas de insulina, é a nova promessa para o tratamento de diabetes tipo 1.
Nesse tipo de diabetes, o paciente precisa tomar várias injeções diárias de insulina para controlar a doença.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o aparelho e dizem que ele está pronto para ser usado por diabéticos em casa.
Eles fizeram a pesquisa com 24 pacientes hospitalizados. Os resultados foram publicados no periódico "British Medical Journal".
SENSOR DE GLICOSE
O aparelho combina um sensor de glicose implantado no corpo a uma bomba com cateter, que libera a insulina. Ao detectar variações nos níveis de açúcar, o sensor dispara sinais de radiofrequência para a bomba, que libera a quantidade de insulina adequada.
No estudo que testou o dispositivo, os pacientes foram divididos em dois grupos: um se alimentou com quantidades razoáveis de comida e outro comeu excessivamente e bebeu álcool.
Muita comida e bebida aumentam a quantidade de açúcar no sangue e mais insulina é necessária. O pâncreas artificial detectou corretamente as diferentes necessidades e conseguiu controlar os níveis de glicemia nos dois grupos.
Nos diabéticos, esse controle é muito delicado. "O que mantém vivo o diabético tipo 1 é a insulina", diz o endocrinologista Antonio Chacra, da Unifesp. O problema, diz ele, é o cálculo da quantidade a ser injetada.

MARCA-PASSO DE DIABético




HIPOGLICEMIA
Um dos principais perigos é reduzir demais o nível de açúcar no sangue, segundo Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Quando o suprimento de insulina é excessivo, as taxas de glicose diminuem e podem levar a desmaios, convulsões e até causar a morte.
À noite, o risco é maior. "Dormindo o paciente pode não sentir os sintomas", diz Cavalcanti.
De acordo com ele, o pâncreas artificial é uma forma segura de controlar açúcar no sangue e diminuir esse risco.
Para Marcos Tambascia, professor de endocrinologia da Unicamp, o aparelho é a evolução dos tratamentos de diabetes, mas ainda é preciso testá-lo em mais pessoas, para avaliar a segurança.
A estimativa dos médicos é que o pâncreas artificial estará disponível no mercado daqui a três anos.


Fonte: Folha

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mau funcionamento da flora intestinal pode contribuir para obesidade




A flora intestinal é composta por 100 bilhões de micróbios. Agora, cientistas do Laboratório Europeu de Biologia Molecular, na Alemanha, descobriram que existem três famílias diferentes de organismos no intestino humano. A pesquisa, publicada na Nature, conclui que a tendência a obesidade pode estar diretamente ligada a essa diversidade e ainda ressalta que o tipo intestinal nada tem a ver com a etnia de cada pessoa.
Cada tipo de bactéria age de forma distinta no corpo humano. Isso justifica, por exemplo, a famosa tendência a engordar. Enquanto algumas pessoas podem comer sem se preocupar com a balança, outras ganham peso com muito mais facilidade, ainda que busquem se alimentar de forma saudável.
Para a equipe de pesquisadores, liderada por Peer Bork, alguns micróbios têm dificuldade em converter comida em energia. Sua eficiência depende da família a qual pertence. Segundo os cientistas, existem três tipos de bactérias no intestino: as Bacteroides, a Prevotella e a Ruminococcus.
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) participou do estudo, que aconteceu em parceria com uma série de instituições europeias. Dezenas de pessoas participaram da pesquisa, mas o trabalho será repetido com outros 400 voluntários.

Fonte: Veja

Café não aumenta a pressão arterial

 



Consumir mais do que uma xícara de café por dia não aumenta a pressão arterial, segundo estudo americano publicado no The American Journal of Clinical Nutrition. Ao contrário do que diziam pesquisas anteriores, a descoberta sugere agora que as pessoas podem beber café à vontade, sem medo de problemas como hipertensão, ataque cardíaco e redução da expectativa de vida.

Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram seis estudos realizados anteriormente, com um total de mais de 170.000 pessoas. Em cada estudo, os participantes tinham que responder quantas xícaras de café eram consumidas por dia. Os voluntários foram acompanhados durante 33 anos. “Descobrimos que aqueles que consomem habitualmente mais de três xícaras por dia não tiveram um aumento na incidência de hipertensão quando comparados com aqueles que consumiam menos de uma xícara por dia”, diz Liwei Chen, autora do estudo e professora da Louisiana State University.

Somente um em cada cinco participantes desenvolveu hipertensão durante o estudo. Porém, o diagnóstico da doença não foi diferente entre aqueles que bebiam muito ou pouco café. “Não acredito que o café seja um risco para o aumento da pressão arterial”, afirma Lawrence Krakoff, que já estudou o tema no Centro Médico Mount Sinai, em Nova York. “Isso pode ocorrer, porém, se as pessoas estiverem bebendo mais de 12 xícaras por dia e não tiverem uma boa noite de sono”, acrescenta.

Chen disse que a relação entre o consumo de café e o aumento da pressão arterial é complicada, já que não funciona da mesma forma para todas as pessoas. “Cada pessoa com seu histórico genético pode reagir de uma forma. Ou seja, para alguns pode ser uma bebida segura, mas para outros não”, diz.


Fonte: Veja

terça-feira, 19 de abril de 2011

Composto extraído do tomate promete ação antitrombose

Um ingrediente extraído do tomate pode melhorar a circulação sanguínea e diminuir o risco de trombose.
Pelo menos, é o que promete a fabricante, a holandesa DSM, que acaba de trazer a novidade para o Brasil.







O concentrado de tomate tem nucleotídeos, flavonoides e polifenois. Já é adicionado a produtos nos EUA e na Europa, com autorização do governo.
Um exemplo é a bebida Relaxzen, para pessoas que fazem longas viagens de avião e, por isso, correm maior risco de formação de coágulos.
Por aqui, o ativo foi lançado, mas ainda não há produtos com o ingrediente na fórmula. Isso depende do interesse de alguma indústria de alimentos.
Segundo Bernd Mussler, pesquisador da DSM, estudos com cerca de 300 pessoas comprovam a eficácia do composto, patenteado com o nome de Fruitflow.
A principal ação do ativo aconteceria na inibição da agregação plaquetária ±etapa da coagulação do sangue.
"Inibir a agregação plaquetária é um mecanismo reconhecido para diminuir risco de doença cardiovascular."
Como não é um produto final, não precisa de registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Mas, caso seja usado na fórmula de alguma bebida, por exemplo, precisará do aval da vigilância.
A agência proíbe embalagens de alimento funcional de informar que o produto previne ou cura doenças.
"Concentrados de alimentos não podem ser usados como remédios", diz Jaime Farfan, professor de engenharia dos alimentos da Unicamp.
Segundo ele, flavonoides ajudam na circulação sanguínea, mas isso não é propriedade exclusiva do tomate.
"Há muitos alimentos com flavonoides. É muito mais seguro consumir vegetais do que ingerir um composto concentrado. A ação não vem apenas de um componente."
Para o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, os estudos até agora não são conclusivos.
"Faltam informações sobre qual seria a molécula ativa e a dose ideal"




Fonte:  Folha

Estudo liga transtorno no paladar à obesidade e à anorexia



Transtornos no paladar podem contribuir para a obesidade infantil ou, no outro extremo, para a anorexia, sugere um estudo feito por cientistas australianos.
Embora nem todas as crianças obesas apresentem transtornos gustativos, "haveria uma porcentagem razoável de crianças que são obesas ou anoréxicas por uma mudança no paladar derivada de diversas doenças e remédios", disse o neuropsicólogo David Laing, da Universidade de Nova Gales do Sul, coautor do estudo divulgado na publicação especializada "Acta Paediatrica".
Laing e seus colegas descobriram que uma em cada dez crianças australianas entre 8 e 12 anos é incapaz de saborear adequadamente sua comida.
Esta taxa aumenta para 12% entre os aborígines, segundo o estudo realizado com 432 alunos de diversas escolas públicas.
O ser humano normalmente pode identificar pelo menos cinco sabores: doce, azedo, amargo, salgado e umami (similar ao agridoce).
Mas quando uma pessoa sofre de um transtorno gustativo e é incapaz de detectar um ou mais sabores, seus hábitos alimentares mudam devido ao fato de que os sabores das comidas se tornam desagradáveis.
Por isso, "na maioria dos casos, e até onde se conhece, a pessoa fica ou muito obesa ou anoréxica", explicou Laing à rádio australiana "ABC".
"Os efeitos da perda do paladar nos hábitos alimentares e na saúde das crianças a longo prazo ainda são desconhecidos e por isso é preciso que sejam feitas mais pesquisas para analisar os comportamentos de suas dietas", acrescentou o cientista australiano.
Laing explicou que a situação na Austrália é dramática, já que a taxa de crianças com transtornos gustativos está acima do nível tolerável fixado pela Organização Mundial da Saúde para qualquer tipo de doença, que é de 4%.
Os transtornos gustativos são causados ainda por doenças como a paralisia de Bell, a insuficiência renal e o diabetes, assim como por problemas na cavidade oral, nas glândulas salivares e infecções no ouvido médio.


Fonte: Folha

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Glúten... Como viver sem?





O que é o glúten?

O glúten é uma proteína que se encontra no trigo, aveia, centeio, cevada e malte. O trigo é a maior e mais consumida fonte de glúten representando 80% das suas proteínas e é composta de gliadina e glutenina. O glúten é responsável pela elasticidade da massas a base de farinha, o que permite sua fermentação, assim como a consistência elástica esponjosa dos pães e bolos.

Como não consumir glúten?
Todos os alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, malte e cevada devem ser eliminados da dieta, assim como os seus derivados: farelos, farinhas, gérmen e alimentos que tem descriminação no rótulo de: Contém glúten.
Para preparar alimentos sem glúten, você pode utilizar as seguintes farinhas:   

                Amido de Milho:
O amido de milho tem consistência gelatinosa e delicada, de sabor neutro, sendo por isso, incluído em receitas de molhos, cremes e mingaus. Ao ser levado ao fogo, deve ser mexido continuamente para evitar a formação de grumos e sofrer ação lenta do calor. É a nossa popular Maizena, encontrada em qualquer supermercado ou mercearia.   
           
  Farinha de Amaranto:
 É rica em proteínas, nos aminoácidos lisina e methionina, tem três vezes mais fibras e ferro do que a aveia; boa fonte de cálcio, potássio, fósforo, magnésio e vitaminas A, K, B6 e C e E o que a torna uma farinha bem nutritiva. Tem uma cor mais escura. Combina muito bem com bolos de chocolate, cookies e pães escuros. Aqui no Brasil podemos encontrar os grãos, os flocos e a farinha, comercializados pelas marcas: Mãe Terra, Jasmine e Vitalin e vendidos em boas lojas de produtos naturais. Também podemos comprar a granel em mercearias como a que tem online: Empório Sabor da Terra.        
                Farinha de Quinoa:
A quinoa é um grão que teve seu cultivo iniciado há mais de cinco mil anos nos Andes bolivianos, assim como o milho e a batata, era a base da alimentação no império Inca onde era considerado um "Grão Sagrado". Com a conquista espanhola, as plantações deste cereal deram lugar ao trigo e a cevada trazidos da Europa pelos conquistadores da nova terra.
Quinoa é o único cereal composto por todos os 16 aminoácidos necessários a uma vida saudável e seus componentes equivalem aos do leite materno. Possui principalmente as vitaminas A, B6 e B1 e, em menores quantidades, as vitaminas E e C. É rica em minerais, como ferro, fósforo e cálcio. Não tem nenhuma contra-indicação, rico em proteínas.
Combina com todos os tipos de assados incluindo bolos, cookies, pães, biscoitos. Tem um sabor bastante acentuado e por isso deve ser usado no máximo 1/4 de xícara da farinha em receitas.                                                                                                                                         


Farinha de Amêndoas:
É obtida através da moagem de amêndoas (ou ainda de amendoins, nozes, pistaches, castanhas de cajú e do Pará). Esse tipo de farinha é um alimento muito completo em nutrientes, pois são ricos em proteínas, vitaminas, lipídios, carboidratos e sais minerais e não é metabolizado como um amido e sim como um vegetal, sendo por isso indicada em dietas isentas de farinhas ou grãos, como o caso da Dieta de Carboidratos específicos. Apesar do alto valor calórico, pois tem gordura insaturada, seus óleos são bons para o organismo, pois servem de veículo de transporte para a vitamina E, que é lipo solúvel (solúvel em gordura).Estas farinhas podem ser utilizadas no preparo de doces, bolos e pães, agregam sabor e maciez ao preparo. Pode substituir o leite em pó nas receitas de pães. É uma farinha cara, podendo ser substituída pela farinha de castanha de cajú, bem mais barata em nosso país. O inconveniente desta substituição é que a farinha de castanha de cajú é mais escura e altera a cor do produto finalizado.   
    
                                                    Farinha de Araruta:
Esta farinha é obtida de uma espécie do gênero Maranta, é do rizoma desta planta que é extraída a fécula bastante parecida com a mandioca. Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos. Por esta característica, é indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação.
Mas atenção, a fécula de araruta vendida nas grandes mercearias a granel geralmente são falsificadas, fécula de mandioca vendida como araruta. Isto é um problema para alérgicos como o meu filho.
Para ter certeza que a fécula é puramente de araruta é só fazer o seguinte teste: A fécula da araruta pura misturada com água quente proporciona uma pasta transparente, caso seja falsificado, a pasta fica gosmenta. É uma farinha com sabor neutro. Pode ser usada no lugar da farinha de tapioca e amido de milho.                                                                                  


Farinha de Arroz Branco:
A farinha de arroz é conhecida por sua fácil e rápida digestão no organismo, muito superior à do amido de milho, o que torna a farinha de arroz especialmente indicada para alimentos infantis, idosos e pessoas com necessidades especiais de alimentação. Pode substituir a farinha de trigo em quantidades iguais. Aqui no Brasil pode ser comprada a granel, ou em embalagens de 200g e 1kg em lojas de produtos naturais. Eu prefiro o creme de arroz por ter uma textura mais fininha. O creme de arroz é encontrado em qualquer bom supermercado comercializado pelas marcas Yoki ou Ferla.                                      
                   
Farinha de Arroz Integral:
É mais pesada que a farinha de arroz branco, é rica em sais minerais, carboidratos, proteínas e fibras. É obtida da moagem dos grãos de arroz integrais e por isso é possível notar a sua textura, um pouco granulada.Encontrada em lojas de produtos naturais, inclusive de origem orgânica.                                                                                  

 Farinha de Arroz Moti:
Farinha obtida a partir de grãos de arroz glutinoso (espécie Oryza glutinosa) que é um tipo de arroz de grão curto, oriundo da Ásia, que se torna particularmente pegajoso após a cozedura. É chamado glutinoso no sentido de ser pegajoso e não no sentido de conter glúten. A farinha de arroz moti pode ser encontrada em lojas de produtos naturais comercializada pela Bifum.                                                                 
      
 Farinha de Banana Verde:
A fruta verde é usada para fabricar a farinha que tem grande valor nutricional. É um alimento prébiótico, é absorvida no intestino grosso alimentando a flora intestinal e assim gerando benefícios pra saúde, aumentando a absorção de nutrientes, combatendo a disbiose, aumentando a motilidade e protegendo a mucosa intestinal o que ajuda com as alergias. Para completar, tem pouco açúcar e grande quantidade de amido resistente, substância que dificulta a absorção de gorduras e da glicose. É escura, tem sabor forte e dá bastante liga. Em receitas deve ser usada no máximo na quantia de 1/4 de xícara.                                                                                                                                          

Farinha de Grão de bico:
É uma rica fonte de proteínas e do aminoácido triptofano usada pelo organismo para a produção de um neurotransmissor chamado serotonina, responsável pela ativação dos centros cerebrais que dão sensação de bem-estar, satisfação e confiança. Contém também amido, vitaminas do complexo B, fibras solúveis e minerais como o ferro, potássio, zinco. Na forma de farinha não perde nenhuma de suas qualidades. Contém também magnésio, mineral importante para a função celular além de ser um alimento rico em ferro e cálcio.
É encontrada a granel em lojas do tipo mercearias ou cerealistas e em embalagens pela empresa Sri Maa.
Um substituto bem brasileiro e que pode ser utilizada no lugar da farinha de grão de bico, é a farinha de acarajé ou farinha de feijão fradinho.                                                                   


Farinha de Milho Amarelo - Fubá:
A farinha de milho é obtida através do processo de torração do grão de milho, previamente macerado, socado e peneirado, e se apresenta sob forma de flocos. É encontrada em várias granulometrias. O mais utilizado em nossas receitas é o fubá, farinha de milho bem fininha.                                                                                

  Farinha de Milho Branco - Conhecida também como Farinha de Acaçá:
É uma farinha nobre com baixo teor de gordura, menos calorias e bastante utilizada no Sul do Brasil, principalmente por seu sabor suave. Utilizada em entradas, pratos principais e sobremesas, pode substituir até 1/3 da farinha de trigo utilizada no preparo de cremes, bolos e tortas, tornando essas receitas mais saborosas e nutritivas.                                                       
       
Farinha de Trigo Sarraceno:
Também conhecida como farinha de trigo, trigo mouro ou cashe moído.
Embora o nome possa confundir, não tem relação nenhuma com o trigo. Tem um sabor intenso e é escura, e por isso é usado em dosagem bem pequenas para não sobressair sobre os demais ingredientes.
Possui ótimo valor nutritivo, é rico em proteínas, fibras, e ferro. Além disso, contém vitaminas do complexo B e minerais como magnésio e fósforo.                                              


Polvilho Azedo:
O polvilho azedo é um derivado da fécula de mandioca. Ele é um amido modificado por oxidação, com a propriedade de expansão que outros amidos nativos não têm. A expansão sem uso de agentes levedantes (fermento químico ou biológico) permite seu uso na fabricação de biscoitos de polvilho e pães de queijo. É encontrado em qualquer supermercado ou mercearia.                                                                                             
       
 Polvilho Doce ou Fécula de Mandioca:
A fécula de mandioca, também chamada de polvilho doce, é usada na culinária de forma semelhante ao amido de milho (maisena). Além disso, possui um custo menor do que os outros amidos. É encontrado em qualquer supermercado ou mercearia.                                                                                                                                       

Farinha de Tapioca:
A tapioca é um produto granulado obtido através da transformação parcial da fécula de mandioca em goma, possui grãos esféricos e regulares.É usada especialmente para pudins e cremes.                                                                                          

 Fécula de Batata:
Tem excelente propriedade na panificação, especialmente quando combinado com ovos.
É bem finininha e tem um leve sabor de batata mas fica camuflado quando usado em receitas.Também encontrada em qualquer bom supermercado.                                        


Farinha de linhaça dourada:
É rica em Ômegas 3 e 6: aumentam a defesa imunológica, previnem problemas de coração e doenças autoimunes (como atrite reumatoide) e ainda combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce; em fibras solúveis que melhoram o trânsito intestinal; em caroteno que combate problemas de pele, como dermatites e ressecamento; em Ferro e Zinco que fortalecem o sistema imunológico e em vitaminas E e C que combatem o envelhecimento precoce.

Farinha de coco:
A novidade nos Estados Unidos é a farinha de coco. A Farinha Orgânica de Coco é um alimento funcional, integral, com alta concentração de fibras, obtido da amêndoa de cocos saudáveis e maduros, sem adição de açúcar ou qualquer aditivo químico ou conservante. Melhora o funcionamento intestinal, ajuda a regular o açúcar no sangue protegendo contra o diabetes, auxilia na prevenção contra doenças cardíacas, contribui para perda de peso, possibilita bem estar geral ao organismo, protege a sua saúde por não conter substâncias químicas tóxicas.





PÃO DE BATATA
 
Ingredientes:
 
2 tabletes de fermento para pão;
1 colher ( sopa ) de açúcar;
1 copo americano ( 150 ml ) de leite morno;
1 caixa ( 200 grs. ) de creme de arroz;
1 caixa ( 200 grs. ) de fécula de batata;
2 colheres ( sopa ) de margarina;
3 ovos;
1 colher ( sobremesa ) de sal;
2 batatas grandes cozidas
 
Modo de preparo:
Misture o fermento com o açúcar e 1/2 caixa de creme de arroz. Deixe descansar por 10 minutos. Numa tigela, amassar as batatas , juntar a margarina, o leite, o resto do creme de arroz, a fécula, os ovos inteiros e o sal. Misture bem com colher de pau ou batedeira. Junte esta mistura com a que estava descansando. Unte uma forma de bolo inglês e polvilhe com creme de arroz. Deixe descansar 10 minutos e asse em forno pré-aquecido por 50 minutos.


Fonte: Carolina Vecchi, Blog