quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bebida diet e aspartame fazem as pessoas engordarem, diz estudo

Pense duas vezes se você consome refrigerante diet para manter a forma física. Um novo estudo americano apresentado durante uma conferência da Associação Americana de Diabetes diz que a bebida diet está associada ao ganho de peso.
A cintura de quem toma dois ou mais refrigerantes diet por dia pode aumentar seis vezes, se comparado com os não consumidores. O estudo que vem da Escola de Medicina da Universidade do Texas acompanhou 474 indivíduos durante dez anos.
A conclusão obtida é que quanto mais uma pessoa bebe refrigerante diet, mais ela engorda. A circunferência abdominal, cujo tamanho pode indicar a propensão ou não a doenças cardíacas, também ficou 70% maior.
Uma outra pesquisa apresentada no mesmo evento médico afirma que o aspartame, presente como ingrediente de produtos diet e usado como adoçante, aumentou o nível de acúçar no sangue de camundongos com propensão a diabetes.
Estudos como esses mostram que o refrigerante diet e o aspartame não são tão bons para as saúde quanto a propaganda sugere.
Para a professora de epidemiologia clínica Helen Hazuda, que conduziu o estudo da Universidade do Texas, os consumidores deveriam ser alertados sobre os perigos à saúde ao ingerir esses produtos.

Fonte: Folha

Holanda e Grã-Bretanha desaconselham consumo de brotos e sementes crus

Autoridades de saúde da Holanda e da Grã-Bretanha estão aconselhando a população a evitar a ingestão de brotos e sementes crus. O alerta acontece nesta segunda-feira, após especialistas terem afirmado que as cepas da bactéria Escherichia coli encontradas na Alemanha e na França, e que já mataram mais de 40 pessoas no continente, têm a mesma origem.
Radiação: uma arma pouco convencional pode barrar a E. coli
Investigações iniciais sobre o surto da bactéria E. coli na França têm sugerido uma possível relação com as sementes germinadas produzidas pela empresa britânica Thompson & Morgan. A empresa afirma que está cooperando com as investigações, mas não acredita que suas sementes sejam, de fato, a causa do surto francês.
Já autoridades alemãs relacionaram a epidemia do país aos brotos de feijão contaminados, vindos de uma fazenda orgânica. Os últimos dados divulgados pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, que monitora a doença na região, mostram que pelo menos 3.688 pessoas foram infectadas na Alemanha — fora os casos dispersos no continente com mesma origem do surto do país.
A Alemanha já registrou 42 mortes até o momento - uma pessoa morreu na Suécia após ser infectada durante uma visita à Alemanha. “Embora ainda não tenha sido provado, é praticamente certo que tanto na França quanto na Alemanha as sementes tenham sido contaminadas no mesmo lugar, seja ele no cultivo ou logo em seguida”, diz Paul Hunter, especialista no assunto e professor da Universidade de Ânglia Oriental, na Inglaterra.
Alimentação — De acordo com o ministro da Holanda, a população do país está sendo orientada a evitar feno-grego, sementes de mostarda, couve e outros brotos. Nove casos de E. coli com relação direta ao surto alemão foram registrados na Holanda.
Segundo Hunter, os surtos da E. coli relacionados a brotos são bastante regulares na Europa e na América, e chegam a acontecer até três vezes ao ano. O especialista afirma ainda que a bactéria pode sobreviver por vários meses em sementes antes da germinação, sendo quase impossíveis detectá-la. “Muita gente gosta de comer sementes germinadas, mas, ao incluí-las na alimentação, deve-se saber que há sempre um risco”, diz Hunter.
Surto francês — O estado de saúde de uma das sete pessoas internadas no sudoeste da França com sintomas de contaminação por E. coli se agravou neste sábado. A informação foi divulgada por autoridades sanitárias do país. Autoridades francesas afirmam que pelo menos duas das pessoas infectadas têm o mesmo tipo da bactéria que infectou milhares na Alemanha.


Fonte: Veja

Número de diabéticos dobrou entre 1980 e 2008

O número de adultos diabéticos dobrou entre 1980 e 2008, passando de 153 milhões para 347 milhões em todo o planeta. Desse total, 138 milhões vivem na China e na Índia; e mais 36 milhões nos Estados Unidos e na Rússia. Os dados fazem parte de uma pesquisa internacional publicada neste sábado na revista médica britânica The Lancet, que ainda mostra que a prevalência da doença entre a população aumentou em praticamente todas as partes do mundo.
O diabetes é uma doença metabólica que se caracteriza pelo aumento nos níveis de açúcar em circulação no sangue. A longo prazo, o distúrbio pode ser fator desencadeante para doenças cardíacas e derrame, além de causar problemas nos rins, nervos e retinas. O diabetes e os altos níveis de glicose no sangue são responsáveis por mais de três milhões de mortes todo ano.
Segundo os dados apontados pelo estudo atual, em 70% dos casos o aumento no índice de diabéticos está diretamente relacionado ao envelhecimento da população. A proporção de adultos com diabetes cresceu para 9,8% entre os homens e 9,2% entre as mulheres, comparado aos 8,3% entre homens e 7,5% entre mulheres em 1980.
O diabetes teve um aumento mais drástico em países insulares do Pacífico, que agora detêm os maiores índices do mundo. Nas Ilhas Marshall, uma a cada três mulheres e um em cada quatro homens têm a doença. A doença também é elevada no sul da Ásia, América Latina, Caribe, Ásia Central e norte da África e do Oriente Médio. Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos apresentaram o maior crescimento, junto com a Espanha e Nova Zelândia. França, Holanda e Áustria apresentaram a menor elevação dos índices de diabetes.
De acordo com Majid Ezzati, pesquisador do Colégio Imperial de Londres e coordenador do estudo, o diabetes é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. "Nosso estudo demonstrou que a doença está se tornando mais comum em quase todos os lugares do mundo. Isso é um contraste com o que vem acontecendo com a hipertensão e o colesterol, que têm decaído em diversas regiões. O diabetes é muito mais difícil de prevenir e de tratar", diz.
"A menos que haja uma melhora nos programas para detectar a doença e que se ajude as pessoas a melhorar sua alimentação, praticar exercícios físicos e a controlar o peso, o diabetes inevitavelmente será um fardo aos sistemas de saúde", diz Goodarz Danaei, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard e integrante da equipe de pesquisadores.
Para chegar aos resultados do levantamento, os pesquisadores analisaram exames sanguíneos de 2,7 milhões de voluntários espalhados pelo mundo. Todos tinham 25 anos ou mais.


Fonte: Veja

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Anvisa encerra debates e deve proibir emagrecedores

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encerrou nesta terça-feira os debates em torno da proibição ou não dos remédios para emagrecer no país. Apesar de ainda não haver um posicionamento definitivo, tudo indica que a agência vai mesmo retirar os emagrecedores, como a sibutramina, do mercado.
Isso porque a equipe técnica da Anvisa manteve a recomendação para o cancelamento do registro dos inibidores de apetite. O documento servirá de base para que a diretoria colegiada da agência defina os rumos do uso desses remédios. O presidente da agência, Dirceu Barbano, afirmou que o relatório final deverá ser votado até o início de agosto.
A intenção de banir as drogas foi anunciada pela Anvisa em fevereiro. Os remédios em discussão são: sibutramina, femproporex, mazindol e dietilpropiona. Favorável à proibição, Barbano tem dito que reverteria sua posição apenas se houvesse algum fato novo relevante durante o painel científico internacional, realizado nesta terça-feira com especialistas de várias áreas.
“Todas as exposições a que assistimos reforçam os argumentos usados no nosso primeiro parecer”, afirmou a chefe do Núcleo de Notificação da Anvisa, Maria Eugênia Cury. Em linhas gerais, esse primeiro documento aponta que os riscos desses remédios são maiores que os benefícios da perda de peso. Existem estudos  que indicam que a sibutramina pode aumentar o risco de problemas cardíacos em pacientes com fatores de risco.


Fonte: Folha

terça-feira, 7 de junho de 2011

EUA propõem substituição da pirâmide alimentar por prato

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, apresentou nesta quinta-feira as novas recomendações nutricionais do governo americano, que substituíram a tradicional representação gráfica de uma pirâmide por um prato.
A primeira-dama Michelle Obama, em Washington, apresenta nova orientação nutricional

Em um ato no Departamento de Agricultura com o secretário Tom Vilsack e a assessora de Saúde do governo, Regina Benjamin, Michelle divulgou a nova representação gráfica, que tenta ajudar os consumidores a decidir o que colocar em seus pratos para seguir uma alimentação saudável.
Segundo a primeira-dama, "é uma lembrança simples e rápida para que todos nós sejamos mais conscientes do que comemos e, como mãe, posso dizer o quanto vai ajudar os pais em todo o país".
Ela ressaltou que os pais podem olhar para os pratos de seus filhos e garantir que metade seja composta de verduras e frutas e a outra metade de proteínas não gordurosas, laticínios sem gordura e cereais integrais.
A nova representação, que recebeu o nome de "MyPlate", divide um prato em quatro porções iguais: uma de fruta, outra de verduras, uma terceira de proteínas e a quarta de cereais integrais. Além disso, ao desenho é acrescentado um copo, que representa os laticínios.
Entre as recomendações que acompanham a nova representação gráfica se encontra a de "evitar os excessos".
Metade do prato deve conter frutas e verduras, e pelo menos a metade dos cereais consumidos deve ser integral, segundo as recomendações.
Aém disso, é conveniente que o leite consumido tenha pouca gordura, beber água em vez de bebidas doces e ingerir pouco sal.
A antiga imagem, a "Pirâmide de Nutrição", representava os grupos alimentares em forma triangular. Os alimentos que deviam ser ingeridos em maior quantidade se encontravam em sua base, enquanto aqueles que deviam ser consumidos moderadamente ficavam no topo.
Segundo o Departamento de Agricultura, a pirâmide "estava fora de moda e era muito complicada" para os cidadãos, que reclamavam de receber informação contraditória, mas ela continuará disponível para os profissionais da área de saúde.
Ele ressaltou ainda que a nova representação "se centra em uma imagem familiar, a de um prato" e busca transmitir aos cidadãos a informação de que necessitam para tomar decisões saudáveis na hora de se alimentar.

Fonte: Folha

Anvisa veta uso do nome 'ração humana' em rótulo

Na moda em dietas, as "rações humanas", compostas de cereais e fibras e encontradas em mercados em todo o país, estão na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A agência vai divulgar nesta terça-feira um alerta de que a substituição de uma refeição por esse produto traz riscos à saúde, já que ele não tem todos os nutrientes necessários para a alimentação saudável.
A nota também deve dizer que os produtos não podem usar o nome de "ração humana" nem colocar no rótulo propriedades medicinais, como redução de colesterol.
Estão liberadas frases que informem que o composto faz bem para a saúde (por exemplo, que melhora o funcionamento do intestino).
Mas, para isso, os fabricantes terão que pedir o registro do alimento na Anvisa e apresentar estudos que demonstrem essas características.
A iniciativa surgiu após questionamentos de órgãos de vigilância estaduais sobre esses produtos, afirma Ana Cláudia Araujo, especialista em alimentos da Anvisa.
"O nome `ração humana' pode induzir o consumidor a engano e não diz claramente o que é aquele alimento."
Segundo ela, alimentos vendidos com essa nomenclatura já estão em desacordo com a legislação sanitária.
As empresas responsáveis devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida. Caso isso não ocorra, estão sujeitas a multa de até R$ 1,5 milhão.
SACIEDADE
Segundo a nutricionista Cristiane Coronel, o crescimento do mercado de ração humana se deve principalmente ao fato de o produto, por ter muitas fibras, aumentar a sensação de saciedade.
Pioneira nesse mercado, a empresa Takinutri afirma ter o produto disponível em 1.300 pontos de venda.
Lica Takagui Dias, uma das sócias, diz que o objetivo do produto não é substituir refeições, mas melhorar o funcionamento do intestino.
A nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, diz indicar aos seus pacientes produtos do tipo para casos em que há carência de fibras Ðnunca, no entanto, para substituir uma refeição.
Se isso for feito, alerta, faltarão nutrientes, principalmente proteínas, que não estão em grande quantidade nos compostos.
Já Valéria Paschoal, da VP Consultoria Nutricional, vê com preocupação o crescimento do mercado de ração humana. "Ela estabelece um padrão diário de alimentação, mas a regra básica da nutrição é a variedade dos alimentos", afirma.
Segundo ela, o consumo exagerado pode causar hipersensibilidade, que leva a problemas como queda de cabelo e cansaço físico.

Fonte: Folha

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Crianças comem mais vegetais quando podem escolher

Fazer com que as crianças comam verduras e legumes é, para muitos pais, sinônimo de brigas, choro e discussões. Mas, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, talvez não seja necessário tanto sofrimento. O estudo mostra que as crianças comem até 80% mais vegetais quando elas podem escolher entre diversas verduras.

A pesquisa também apontou que alguns alimentos – como espinafre, couve, cebola, acelga e brócolis – são mais rejeitados, por causa do gosto amargo, proveniente do cálcio.

A Fundação Educa Granada, responsável pelo estudo, analisou a opção de 150 crianças, menores de seis anos, de quatro escolas públicas. A estratégia deles foi de permitir que algumas crianças pudessem escolher os vegetais durante as refeições – e compará-las com outras que tinham apenas uma opção.

As crianças que tiveram a possibilidade de escolher o alimento ingeriram cerca de 20 gramas a mais por refeição – ou 40 gramas por dia, considerando almoço e jantar. Os autores avaliaram que o percentual a mais ingerido foi “bastante relevante".

Fonte: Veja